(apenas pra termos alguma coisinha relacionada ao Natal → um surto coletivo bagunçado, aproveitem)
° P.O.V Arthur Cervero °
— Como pode salpicão, uma coisa tão gostosa ser feita só de sal e pica... – balbuciei aleatoriamente enquanto estava jogado no sofá.
— Arthur, pare de falar bobagens... – César reclamou, estava de cabeça pra baixo com as pernas em cima do sofá e a cabeça no chão. — Que horas são?
— Seis da tarde. – respondeu Hugo lendo Força G.
— Tipo, vocês realmente vão passar o dia todo, tipo, vegetando, tipo, logo após o Natal? Tipo, que cringe. – Eduarda disse rapidamente enquanto desenhava na sua bochecha uma lágrima preta em frente ao espelho.
— Nós JÁ passamos o dia todo vegetando. – argumentei.
— Olha que lindo que ficou! – Beatrice exclamou de maneira animada, mostrando a decoração que fez na árvore de Natal, em seguida ligando os pisca-piscas e dando saltos por aí.
— Você sabia que isso deveria ter sido feito antes, não após a festa, certo? – Dante perguntou enquanto fazia carinho na Jennifer, que ronronava no seu colo.
— Deixa ela, ela decora, ela faz o que ela quiser, quando quiser, né bem? – disse Tristan de forma carinhosa, acariciando a cabeça dela, ignorando o olhar espinhoso do Gaspar.
— Sério que ninguém tem espaço na barriga pra provar um pouquinho de Panetone? – Ivete apareceu pela quinta vez oferecendo.
— Deixa eles, sobra mais pra mim. – Cassiano se levantou, parando de assistir Death Note no telefone na pose do L e comendo um pedaço.
— Ei, eu quero! – me levantei pra comer também.
Enquanto ia, ignorei meu pai e o Chris bebendo e fazendo uma queda de braço na cozinha, rindo enquanto contavam piadas estranhas como "era uma vez um pintinho que tinha cu torto, ele foi peidar e fez drift", ou "é pavê ou pácumê?", me fazendo suspirar.
— Balu, para de esmagar os botões, você vai quebrar o controle. – reclamou Jhonny enquanto eles jogavam Mortal Kombat. — Rubinho, acaba com ele! – torceu.
— RUBINHOOOOO! PELO AMOR DE DEEUUUUSSS! – se balançava para os lados, desviando dos golpes na vida real mas falhando no jogo, implorando pela misericórdia do Rubens, que parecia ganhar de forma fria e calculista.
— Rubens. – retrucou.
Mais ao lado, Liz apareceu correndo.
— Thiago, você roubou minha cachaça, né, seu vagabundo? – Liz jogava as almofadas pra cima procurando seu copo, que não faria sentido estar embaixo do sofá, mas ela ainda assim olhou.
— Mas minha querida... da onde que era cachaça que tinha naquele copo? Era suco de maracujá. – indagou confuso enquanto balançava um objeto de metal nas mãos. — Igual isso daqui.
— Filha da puta, meu cantil. – ao perceber que era seu cantil, Daniel se levantou tentando pegar de volta.
— Como eles podem ter tanta energia após ontem? – suspirou Carina derrotada em cima do sofá, seus cabelos bagunçados como um ninho de pássaros.
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Os problemas do amor
Fiksi PenggemarUma dupla de casais. Joui e Cesar, Arthur e Dante. Mas que tipo de problemas o amor pode causar?