Distribui sorrisos até minhas bochechas estarem dormentes de dor.
Um rosto após o outro vinham ter comigo e com Dorian, sempre me observando com interesse, mas com hesitação, sabiam com quem eu estava afinal.
Um dos homens sorria alegremente dizendo sobre um período de pesca com falhas, Dorian escutava a tudo com uma paciência divina que certamente eu não tinha.
Respondi o homem com um aceno frio curvando meus lábios em um sorriso cruel, uma expressão que tinha o poder de desvencilhar os olhos curiosos de mim. Para o crédito de Dorian ele não se desculpou, apenas fitou-me com uma luz em seus olhos, uma luz que eu não conseguia decifrar, mas havia prazer ali.
Recebi abraços e apertos de mãos, tantos que fiquei tonta, mas firmei os pés dentro dos tortuosos sapatos e me mantive altiva e ereta, educada mas afiada.
O luar se derramava no gramado no exterior, mas não pude apreciar a vista por muito tempo quando Dorian tocou meu ombro e indagou baixinho:
— Tudo bem? — olhei-o por sobre o ombro.
Se eu soubesse com antecedência para o que aquela maldita festa servia teria me preparado melhor, mas enterrei as palavras desagradáveis pairando sobre mim em um buraco profundo dentro de mim.
— Não sabia que sapatos poderiam ser um instrumento de tortura — disse, dando de ombros.
Só havia se passado uma hora e eu já estava pronta para regressar para a espalhafatosa diligência e me enclausurar lá dentro até todos terem perdido completamente o interesse em uma caçadora estrangeira com, supostamente, magia adormecida nas veias.
— Oi — escutei uma voz me chamando, feminina para variar.
Me voltei para a jovem de cabelos vermelhos acesos e rosto sardento, os olhos verdes se cravaram em mim — sou Débora, muito prazer.
— Liana — disse, sem muito entusiasmo.
Os aromas ao meu redor eram de quitutes deliciosos e sofisticados, bebidas de encher a boca e os perfumes variados no mar de pessoas, a maioria almiscarado e amadeirado, mas o dessa mulher, Débora, era familiar e me perfurou.
Claro que era familiar, pois dormi com ele acariciando meu nariz a noite inteira, o cheiro que estava em todo o corpo de Dorian.
Olhei por sobre o ombro o senhor do fogo, que descaradamente parecia mais interessado no líquido marrom dentro do copo. Desgraçado idiota.
— Seu vestido é espetacular — disse a jovem, suspirei aliviada ao que notei todas as mulheres da festa com vestidos ousados, eram a exibição dos homens que as acompanhavam assim como eu, óbvio que tinham que estarem expostas, mas eu era a única em trajes sombrios e com maquiagem pesada no entanto.
Olhei o corpo de Débora, era esguia e mais alta do que eu, os seios firmes cobertos por um tecido delicado em tons dourados, a saia leve beijando o chão ao seus pés.
— Você está fantástica — falei para a mulher, que lançou um olhar demorado para Dorian aguardando que ele talvez completasse o elogio ressaltando a beleza avassaladora dela, ou que a venerassem como uma deusa bela e encantadora.
Não precisei olhar para o homem para adivinhar que ele estava encontrando mais interesse no lustre reluzente ou nos garçons servindo bebidas de aromas frescos e frutíferos.
"Babaca idiota", pensei.
Parte de mim sentiu pena da expressão desapontada da mulher, queria dizer que o homem era um grosso, cruel e insensível, mas mordi a língua para não dizer nada.
Não deixei de ficar admirada por ele ter conquistado a afeição de alguém como ela.
Débora limpou a garganta, olhou de mim para Dorian e indagou, com uma apreensão que não conseguiu conter:
— Vocês estão juntos?
Contive o ímpeto de me virar para Dorian em busca de sua resposta. Decidi por dizer que éramos amigos de longa data e que ele estava somente me levando para passear.
Minha boca mal abriu-se para dar a resposta para a amante de Dorian quando o portador do fogo crepuscular disse por mim:
— Sim.
Débora arregalou os olhos, observou meticulosamente nossos rostos e sorriu para disfarçar a mágoa e a surpresa, fitando o mármore reluzente.
— Que adorável — dizendo isso a ruiva se desvencilhou de nós, realizando uma mesura rasa.
Olhei feio para Dorian, que me devolveu um olhar inexpressivo.
— Se tinha pretensão de me tornar sua companheira corna poderia ter me avisado — reclamei.
Ele inclinou a cabeça e disse dando de ombros:
— Não comece com suas birras, você está indo bem, continue assim.
Se momentos agradáveis e bons eram efêmeros não precisava nem descrever o quão demoradamente a festa se desflagrou pela noite.
Em algum momento os jorros de rostos eufóricos sedentos por me conhecer pararam, e consegui algum tempo para me sentar em uma cadeira alheia disposta em uma penumbra próxima as vidraças de uma janela ampla.
Dorian me deu um minuto apenas antes de gesticular para que eu me erguesse para ser abordada por um novo grupo, composto somente de homens.
Mas diferente dos outros grupos, neste havia um homem que me encarou sem pudor. Todos os outros conversavam comigo e Dorian, porém me respeitando e desviando os olhos o tempo inteiro, mas aquele me observava com interesse e calor.
O rosto desse era suave e feroz, com algo lascivo queimando por baixo.
Escutei o eco da voz de Dorian conversando com os outros companheiros, conversas fúteis e sem valor ou importância. Desde que entrei no salão soube exatamente do que aquela festa se tratava.
O homem ruivo me encarou com mais calor ainda, os olhos verdes percorrendo meu corpo sem pudor, sem respeito.
O encarei de volta, observando cada músculo em seu rosto, cada expressão que realizava.
Abri a boca, os olhos dele foram imediatamente até meus lábios, onde se demoraram por bastante tempo.
Dorian limpou a garganta, fazendo eu recuar, olhei para o rosto do meu companheiro, vendo a ira retorcida em suas feições de granito.
— Gostou do que viu Sevan? — o senhor do fogo indagou.
O ruivo, Sevan, para seu crédito não se intimou, encarou Dorian de frente e pude notar que ele também era um portador de magia forte, tinha que ser para enfrentar o mar fogoso que eram os olhos do lobo.
— Devo admitir que é uma visão admirável — falou o homem, sem se intimidar.
Dorian rosnou, céus ele rosnou.
Que os deuses impeçam que os dois saiam rolando pelo salão.
O convidado, Sevan, olhou para Dorian como se conseguisse o abocanhar e o engolir com um só movimento. Dorian devolveu o olhar.
Estremeci, pois sabia que se o senhor do fogo quisesse, em sua forma lupina gigante, ele de fato poderia abocanhar e engolir o homem diante dele.
O silêncio era uma músicas pesada entre nós que nem a música e as vozes alegres ao redor o abalou, os outros homens, covardemente, acharam uma melhor opção se calar.
Uma mão, a de Débora notei, tocou o ombro de Sevan, quebrando o contado visual entre os homens para o alívio da tensão em meu peito.
— Sev, papai quer nos ver — disse a amante de Dorian.
Sevan e Débora eram irmão, o formato dos lábios e a cor intensa do verde nos olhos me disseram que eram gêmeos.
Sevan se desvencilhou do grupo e acompanhou a irmã.
Dorian fincou a mão em meu braço, sem cuidado.
Ele saiu me puxando pelo salão, meu pés quase tropeçando nos salto altos.
Ficamos dispostos em uma sacada traseira com vista para um amplo jardim com flores e cercas vivas.
Dorian me empurrou com violência, bati minhas costas no parapeito olhando feio para o homem.
— Mas que merda foi aquela? — questionou.
Dorian estava chateado comigo, como se eu tivesse descaradamente olhado para o irmão de Débora e não o contrário.
— O que quer dizer? — indaguei, percebendo que de fato ele estava me culpando pela ocorrido.
— Você e Sevan, acha que eu sou idiota, acha que não percebi? — falou, crispando os lábios de aversão.
— Ver? Ver o o que hein, não havia nada para ver — falei com firmeza, afinal eu estava certa, a razão era minha e não ia simplesmente ficar ali escutando suas alegações descabidas.
— Você flertou com ele porra! — esbravejou. A sombra de um azul elétrico cruzou os olhos cinza.
Recuei, ou melhor, tentei recuar para trás, pressionando mais a solidez do parapeito contra mim.
— Não, não flertei.
— Não minta pra mim, eu vi.
— Ele me encarou, ninguém nunca me encarou tão descaradamente em um lugar público e eu simplesmente não quis desviar para não mostrar fraqueza — disse, apertando a firmeza do parapeito atrás do meu corpo.
Dorian remexeu o maxilar, o lobo quebrou a distância entre nós invadindo o meu espaço pessoal.
Levantei meu rosto para não perder o contato visual, essa discussão não tinha sentido, eu estava certa e ele estava sendo um boçal.
— Você quer um homem? É o que quer? — meu coração palpitou, arregalei os olhos sem ter palavras para retrucar.
Dorian não me deu tempo, apanhou-me em seus braços e me colocou sentada sobre a balaustrada fazendo assim nossos rostos ficarem a um palmo de distância.
Minhas pernas estavam abertas de uma maneira nada elegante, o corpo de Dorian entre elas me impedia de as fechar.
As mãos enormes dele acariciaram minhas costas nuas, uma deslizou lentamente até estar em uma das minhas coxas.
Não tive nem tempo de me protestar, o rosto do lobo veio sobre o meu e nossos lábios se encontraram, tentei manter a boca fechada mas não pude, a língua dele invadiu minha boca.
Coloquei ambas as mãos no peitoral firme do homem, tentando o afastar de mim, eu não queria ser beijada, e o fazer assim não me parecia muito certo.
Dorian era voraz, as mãos dele percorreram as partes mais inapropriadas do meu corpo, e se demoravam apertando minhas nádegas, ele se afastava somente para nos permitir tomar fôlego, para então voltar a me beijar vorazmente.
— Não.. para — disse, entre uma pausa e outra.
O homem se afastou, olhou-me com uma expressão vitoriosa no rosto e sorriu de canto.
Meu rosto devia estar uma bagunça de batom, pois o dele também estava.
Dorian tirou um lenço do blazer, limpou os lábios e então me estendeu o tecido para que eu fizesse o mesmo.
A mão de Dorian pousou na curva das minhas costas, um toque possessivo, conforme regressamos para o salão.
Era evidente para todos que nos olhava o que estávamos fazendo, Dorian pareceu não se incomodar, na verdade seu orgulho de homem estava espalhado por todo o rosto o iluminando.
Sim, claro, eu sou a coisinha interessante e diferente aqui a ser analisada, eu sou a novidade bonitinha de Dorian.
O restante da noite se passou com mais rostos surgindo, mais abraços e apertos de mãos e taças de champanhe e coquetel indo e vindo em minhas mãos.
Dorian me manteve a seu lado com possessividade, sempre mantendo nossos corpos colados, em algum momento eu estava mais escorada no senhor do fogo do que de pé, e foi neste momento que Dorian tirou a taça de meus dedos.
Olhei para ele e sorri com culpa, eu sorri? Não costumava sorrir.
As palavras dele saíram meio que em plano de fundo para mim pois meu cérebro resolveu que queria se deleitar ao som sinfônico da música, mas claramente era uma despedida.
Fiz uma reverência elegante, me equilibrando miseravelmente sobre os saltos.
O salão a nossa volta estava muito mais vazio, as pessoas, para meu crédito, pareciam também bêbadas e desgastadas.
Cada passo firme até a saída exigiram de mim uma concentração muito grande para eu não despencar, mas eu fiz tudo certo, sai do lugar e só quando já no caminho até a carruagem que tropecei nos próprios pés, já declarava uma queda dolorosa quando senti as mãos de Dorian me amparando.
Fui jogada em seu ombro.
Quando o mundo começou a oscilar e girar tanto assim?
— O que deu em você para beber tanto assim? — indagou ele, já sentado do outro lado da diligência. Eu apoiei minha cabeça na parede gélida do compartimento e o observei.
— Eu só bebi um pouquinho — ótimo, minha voz resolveu que queria se arrastar para me contradizer.
Deitei-me de vez no banco, não me importando em nada se minha postura estava condizente a uma dama.
— Eu quero chocolate — resmunguei, mas por qual razão eu estava falando isso? E para ele?
Me remexi um pouco, fechei os olhos e falei:
— Eu queria dançar, mas você não me deixou — tudo girava e girava. E céus, precisava fechar minha maldita boca.
Quando abri meus olhos o rosto de Dorian esboçava um lindo sorriso de divertimento, claro, eu estava bêbada balbuciando um monte de merda, se a situação fosse contrária eu certamente estaria me engasgando de tanto rir.
Descansei as pálpebras por um minutos, somente por um minutinho.
Ao abrir os olhos eu não estava mais na carruagem, Dorian me carregava no colo e já estávamos dobrando o corredor rumando para seu quarto.
— Me solta, eu sei andar por mim mesma — resmunguei.
O homem me obedeceu, mal toquei os pés no assoalho e já fui para o chão, caindo de quatro.
Escutei a gargalhada rouca atrás de mim, queria responder com um soco em seu rosto, mas essa ira passou quando ele me ajudou a levantar, coisa que duvidava conseguir fazer sozinha.
Tomei um ritmo trôpego, meus saltos entortando e se arrastando, só não retornei ao chão pois mãos fortes me seguraram por todo o caminho.
Assim que atravessei o umbral da porta o hálito quente de Dorian se derramou na parte de trás do meu pescoço, a língua dele deslizou pelo meu pescoço, quente e provocativa.
A sensação foi logo substituída por beijos quentes, as mãos dele seguraram meu quadril levando-me para mais junto do próprio corpo.
— O que está fazendo? — questionei, observando as mãos sedentas sobre o meus seios.
O mundo estava girando, e eu só queria me jogar na cama e dormir para ficar bem de novo.
— Não faz ideia do quanto a desejo — murmurou, a voz grave dele contra minha pele. Ouvi e senti o senhor do fogo arrastando o zíper do vestido, e então o tecido caiu no chão deixando a mim seminua.
Suas mãos agilmente voltaram meu corpo a favor do dele.
O corpo de Dorian estava reclinado sobre o meu, nossos lábios se encontraram novamente, e seu beijo era chamas ardentes e sedentas, quase como se precisasse do contato.
Mas eu não queria, eu o queria longe, não queria seus beijos mesmo que fossem tão bons.
Ele me pegou no colo e me jogou sobre a cama, o estrado rangeu com o impacto.
Fiquei meio sentada, observando quando os olhos dele se iluminaram em um misto elétrico de lobo e azul aceso de seu fogo. Pude perceber o deleite em sua expressão analisando as minhas formas. Delicadamente ele recolheu meu tornozelo, deslizou sua mão áspera por minha pele e tirou o sapato. Soltei algo próximo a um gemido sentindo a sensação de liberdade, e então ele tirou o outro salto e me olhou com fervor.
Ele veio para mim, um touro atiçado pela cor rubra, feroz e selvagem.
O corpo enorme se derramou sobre o meu, ele forçou nossos lábios a se encontrarem novamente e continuamos de onde paramos.
Os lábios dele traçaram caminho até meus seios, fiquei imediatamente arrepiada e meus seios se eriçaram.
Dorian lambeu o decote e mordeu suavemente minha pele, céus era bom.
Coloquei ambas as mãos em seus ombros largo tentando o afastar, a sensação dentro da minha barriga me assustou.
— Dorian, para, não quero — falei, mas ele elegantemente ignorou o comando.
Deitei na cama, observando o rosto do lupino se movendo conforme deixava uma trilha de beijos e suas marcas em mim.
Enfim ele recuou e sobiu para beijar meus lábios novamente.
A mão dele ficou enterrada em minha pele na região da nádega, a outra ao lado da minha cabeça.
Mordi o lábio dele com força tentando fazer com que parasse, mas ele se afastou lambeu a pequena ferida rindo de leve e voltou a me beijar. Senti o gosto ferroso e de brasas do sangue dele.
Dorian dedilhou meu corpo até sua mão estar sobre a minha calcinha, imediatamente vibrações surtiram da minha intimidade e líquido quente deslizou de dentro do meu centro.
Dorian gemeu ao sentir a umidade, suas ventas se dilataram e o sorriso lascivo em seu rosto foi lindo, quadros e esculturas poderiam serem feitos com aquela expressão de desejo gravada em sua face frequentemente tão fria.
Seus dedos pularam para dentro da minha calcinha, eu gemi e soltei um palavrão baixinho, estava sem forças para tentar impedir. Malditas bebidas deliciosas.
Os dedos dele foram delicados dedilhando os vincos da minha boceta, apertei as coxas ao redor do homem, como se isso fosse o impedir, soltei um gemido abafado e mordi o lábio inferior para me impedir de emitir sons.
Dorian tocou cada parte minha, evitando meu núcleo com intensão de me deixar mais excitada, e estava funcionando.
Virei o pescoço para o lado apertando os macios lençóis sob mim.
— Dorian — gemi, embora eu tenha tentado proferir seu nome em tom de aviso.
Ele levantou o rosto com os olhos fora das órbitas, então sorriu daquele jeito bonito de novo e enterrou o rosto na curva do meu pescoço.
— Está toda molhadinha assim pra mim coisinha gostosa — murmurou.
Droga, a voz dele cheia de tesão era uma delícia de ouvir.
O mundo ainda girava, o meu corpo estava leve com as carícias que eu recebia, ele me tinha em suas mãos.
Os dedos permearam a entrada do meu núcleo provocativos, me deixando com ânsia por mais do que seus dedos poderiam fazer.
A mão dele inteira invadiu minha calcinha, ele esfregou-a na minha boceta molhada, gemi alto, os calos grosseiros tocando meu clitóris era um paraíso momentâneo, a respiração dele estava ofegante como brasa na minha pele, dando a mim a impressão de que estava incendiando por dentro.
Abri minhas coxas um pouco para as carícias serem mais fortes, gozei gostoso uma segunda vez.
Ele soltou um som gutural feral contra mim, e lentamente dois de seus dedos entraram em mim, movendo-se para dentro e para fora, um movimento mais rápido do que o outro, dentro de mim.
Inclinei meu corpo, apertei os ombros de Dorian gemendo sem pudor.
— Para — ordenei.
Para minha surpresa ele de fato parou, fechei os olhos quando tirou a mão da minha calcinha, meu corpo relaxou um pouco.
Ao abrir os olhos tudo ao redor era um borrão indefinido de tinta, mas Dorian sobre mim era perfeitamente nítido, obsevei-o levar os dedos há pouco enterrados em mim até os lábios, sugando o líquido brilhante neles, os olhos dele eram incêndios de mar, me fitando em sua imensidão e calor.
— Você é docinha — contrai os dedos dos pés notando o prazer que ele teve em sentir o meu gosto.
Fechei as pernas em resposta.
Dorian se deitou do meu lado, me puxou com uma das mãos me levando a ficar deitada sobre seu corpo quente, nem sei exatamente quando ele tirou a parte de cima de sua roupa, mas agradeci pois assim pude deitar minha cabeça em seu peito nu e macio ouvindo os batuques frenéticos de seu coração.
O líquido quente deslizou de mim, encharcando ainda mais minha roupa íntima, escorrendo pelas minhas coxas e provavelmente molhando o homem.
Dorian me abraçou praticamente me esmagando contra ele.
Fechei os olhos, sentindo seu perfume gostoso.
O mundo girou um pouco e se inclinou antes de o sono me roubar.
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Chamas De Inverno (PAUSADO)
RomanceUm momento pode mudar tudo. Liana, uma jovem caçadora solitária que vivia na floresta há muito sozinha, vê-se com o destino ligado a uma fera que se passa por homem após ser atacada por uma besta sombria. O medo passa a ser o novo aliado da jove...