ATENÇÃO: Esta obra é uma ficção baseada em VOZES DA MINHA CABEÇA, inspiradas por mitologias e crenças sem vínculo verídico religioso.
Entretanto, contudo, porém, todavia(rsrs), é uma história com forte apego aos princípios cristãos. Não possui hot...
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Cinco carros de luxo, que vieram por túneis privativos submersos no mar, estacionaram em frente da casa de Yuhan uma hora depois que ele informou o ocorrido ao Supervisor pelo telefone. Os seres que saíam daqueles carros exibiam uma poderosa aura em torno de seus corpos reluzentes. Não eram simples almas "funcionárias". Eles eram do tipo que nunca poderiam ter um corpo físico devido à alta frequência que suas energias vibram. Um corpo físico não suporta aquela vibração. Eles são almas superiores e aquela equipe de soldados em específico era conhecida como os Dutah. Sempre aparecem quando existe o risco de colapso no mundo espiritual ou quando há algum ser que se levanta contra o grande Juiz, Jedan.
-Yuhan. Você tem certeza de tudo que me falou? –Perguntava o Supervisor ao subordinado.
-Infelizmente sim, senhor. Eu vi.... A coisa da qual Yuná mencionou. Eu o flagrei faltando segundos para ele avançar na pobre alma.. –Respondeu enquanto olhava de relance para a janela de sua casa.
-Essa alma. Está com você? –Perguntou o Supervisor ao perceber Yuhan ansioso.
Com um suspiro o atravessador afirmou que sim ao seu superior.
-Mihai está aqui como chefe dos Dutah. Ele precisa conversar com essa alma sobrevivente.
-Amm... Tem certeza senhor? Ela está fraca e não saiu do estado de pânico ainda. –Yuhan tentou justificar por medo de descobrirem que aquela alma que não pertencia àquele lugar.
Uma poderosa presença entrou na sala daquela casa sozinho e se aproximando da dupla ficou encarando o residente e o supervisor. Vestia um terno prata e o longo cabelo platinado caía por seus ombros. Seu rosto era marcado por traços firmes e sua pele pálida como marfim. Não ousando ficar no caminho daquele famoso Superior, Yuhan deu passagem para que ele vagasse por sua tradicional casa de dois andares de um estilo conhecido como minka pelos mortais.
Caminhando atrás de seu Supervisor que por sua vez seguia Mihai indo em direção a um dos quartos no andar de cima; Yuhan viu a brilhante alma se erguer pesadamente de sua cama com as cobertas a cobrindo até seus joelhos, mas não parecia ter medo ou vontade de chorar. Ela quase não brilhava o que aliviou Yuhan, pois assim ela poderia se passar por uma alma penada se não brilhasse. Enquanto ela apenas encarava Mihai, este se sentou na beira da cama e sem trocar nenhuma palavra, com um dedo erguido tocou a fronte daquela jovem alma.
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