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Boa noite meus amores!
Peço desculpas pela demora, eu tô muito doente.
Tô com virose e uma gripe muito forte. Tive que passar quase que o dia inteiro no hospital tomando soro com um remédio que eu esqueci o nome.
Mal conseguia ficar de pé pq não estou comendo direito, e o que eu como acabo vomitando.
Mas, agora que eu voltei para casa eu vou estou tentando escrever uns caps para recompensar a minha falta de interação e a falta dos caps
Desculpa se ficar muito pequeno, eu tô quase vesga e forçar a vista não está sendo muito bom.

Bjsss.

...

Parte 4

...

As semanas se passavam e a relação de Mary com o Kai estava melhorando.
Ambos pareciam se conhecer por décadas, Mary gostava de Kai, mas sentia que esse "gostar" era bem mais que um tipo de gostar de amizade.
Mary se sentia confusa, afinal, nunca se apaixonou, e sentir borboletas rodarem no seu estômago toda vez que via Kai sorrir era estranho para a mesma.

.

Mary se encontrava deitada no peitoral de Kai, ambos nus e suados pelos movimentos de minutos atrás.

-- Você e algum tipo de máquina ou algo do tipo? Transamos sete vezes hoje, e só agora você parece cansado. _o sarcasmo era evidente em seu tom de voz.

Mary sentia dores na cintura e suas pernas estavam bambas.
Sua voz estava rouca pelo tanto de gritos de prazer que a mesma soltou.
Seus cabelos jogados e molhados pela cama, e várias marcas de chupão e mordidas pelo corpo, fora as marcas de mão na bunda, coxa e cintura.

Kai não se encontrava tão diferente.
As marcas de unha em suas costas eram evidentes, tanto como o vermilhao e as marcas de mordidas e chupões em seu peitoral e abdômen.
Seus cabelos estavam jogados em cima do travesseiro.
Seus lábios inchados e marcados pelas mordidas.

-- E difícil se cansar com uma beldade me excitando a cada segundo. _respondeu enquanto colocava as mãos na cintura de Mary e a virava para si.

Mary riu ao receber os lábios de Kai, que a tomou em um beijo lento e carinhoso, sem malícia ou excitação, apenas repleto de carinho e...amor.
Mas, logo sentiu a mão de Kai tocar sua bunda, aproximando mais os corpos, deixando os corpos nus colados.

Mary estava acostumada com as mãos bobas e o carinho que recebia de Kai, tanto como a agressividade de seu sexo selvagem.

As vezes era pega de surpresa pelos tapas que eram deferidos em sua bunda, pelos beijos que lhe eram roubados e pelos abraços carinhosos.
Mas, Mary gostava. Se sentia amada.
Coisa que nunca sentiu em toda a sua vida.

Novamente Mary se pegou presa nos pensamentos de possivelmente estar apaixonada por Kai, mas logo descartou a possível ideia ao lembrar que sabia pouco sobre o mesmo.

Toda vez que ela tentava perguntar sobre sua vida, o mesmo dizia que uma hora ela saberia, que ainda não era a hora. Mary respeitou sua decisão e deixou que a resposta viesse naturalmente e não por obrigação.

Mas, ela precisava de respostas.

Ele já sabia de tudo sobre ela, até as suas noites quentes com alguns aldeões bonitos de uma vila próxima.
Enquanto ela...não sabia nada dele.

-- Mary... _a voz rouca em seu ouvido a despertou, que de imediato se virou encontrando os olhos carmesim vibrados em seus olhos acizentados.

-- Hum? _resmungou perdida em seus olhos.

-- Você queria saber a minha história, certo? _perguntou recebendo um aceno positivo como resposta, e logo continuou. -- Eu irei conta-la, mas peço que não se descepcione com sua normalidade.

Mary se ajeitou em seu peitoral esperando o mesmo continuar.

-- Há duzentos mil anos atrás, eu acordei nessa caverna. Não consegui me mexer, falar ou fazer qualquer outra coisa. Meu corpo não obedecia meus comandos, apesar de estar totalmente consciente dos meus pensamentos. Depois de mais ou menos uma semana, eu consegui me mover. Eu saí de dentro dessa caverna e fui para a vila mais próxima, no meio do caminho, enquanto tentava me lembrar de onde eu vinha descobri ter sido criado pelos sentimentos humanos misturados com o dos Deuses do Olímpio ainda sobreviventes. Apesar de ter poucos Deuses ainda vivos, seus sentimentos foram o suficiente para que molda-se um corpo com consciência. Os sentimentos humanos também contribuíram para a minha existência.
Depois de chegar na vila dos humanos, há encontrei em péssimo estado. A vila havia sido atacada por monstros. Metade dos humanos estavam mortos, enquanto a outra metade fugia, ou pelo menos tentava. _respirou fundo e olhou nos olhos de Mary, que escutava atentamente a história de Kai. -- Enquanto corria em uma direção qualquer, me encontrei com um humano que estava quase sendo devorado por um monstro, ou melhor Maldição. Eu consegui salvar o humano usando um tipo de energia branca e azul que emanava de meus punhos. Pelo que eu soube naquele dia, dos humanos, aquelas maldições que atacaram a vila estavam se revoltando contra a Deusa das Maldições por conta de ordens que a mesma havia dado. Mas, logo depois de eu sair da vila, alguns Deuses apareceram. Eles destruíram as maldições e logo depois desapareceram, os humanos pareciam não ver os Deuses, mas eu vi. Alguns meses depois eu conseguia manipular a minha energia para exorcizar maldições humanos, e fazer outras coisas. Era estranho e ao mesmo tempo era legal. Eu construí esse lugar e essas coisas na caverna logo depois de acabar matando uns humanos. _parou de falar ao fechar os olhos, logo os abriu ao escutar a voz de Mary o perguntar.

-- E porque matou os humanos? _sua voz soou calma e até um pouco compreensiva.

-- Eles invadiram a minha caverna após descobrirem que uma "maldição perigosa" vivia aqui. Eu acabei me descontrolando aquele dia e matei todos os humanos que vieram aqui. Quando recobrei a consciência dos meus atos, eu me senti envergonhado do meu ato. Mas, por algum motivo, não senti arrependimento por conta daquilo. _respondeu calmo.

-- Isso e normal. _falou chamando a atenção de Kai para si. -- Você foi criado pelos sentimentos dos humanos juntos com o dos Deuses, por conta de serem sentimentos negativos, você não sente dó ou afinidade por eles. Mesmo que você mate eles, você não sentirá arrependimento por ter feito tal coisa. E eu acho que e normal, já que nem mesmo eu senti remorso ao matar os Deuses. _sorriu ao terminar de falar.

-- Se você diz. _Kai sorriu alegre e beijou o rosto de Mary.

Oh, dois desconhecidos apaixonados sem consciência.

























Pena que esse romance nunca daria certo.















...

Tchau meu povo.

Deixem a estrelinha por favor.

E novamente, me desculpem a demora.

Bjsss 😘😘😘

𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora