𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗

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Uma ideia meio louca se passou na mente de Mary. Poderia dar certo e Gojo sobreviveria, ou poderia dar errado e Gojo morreria no momento em que ela tentasse usar tal técnica.

Mas ela não tinha opções. Ou fazia, ou estava que o albino morresse.

Ela subiu o olhar para o albino, que se contorcia de dor. Sua situação era deplorável para um feiticeiro de nível especial. Tão deplorável que Mary sentia pena.

— Eu tenho uma ideia. _começou tendo a atenção do albino, que se esforçou para manter os olhos abertos.  — Essa técnica pode te matar no momento em que eu tenta-lá, ou lhe salvar. A decisão fica ao seu critério. Mas lembre-se que não temos muito tempo, então seja rápido em decidir-se. _após falar, deu-lhe as costas pegando o kit de primeiros socorros e levando-o de volta para o banheiro. Não teria tanta utilidade no momento, então deixou apenas um pano limpo e álcool em cima da estante ao lado da cama.

Aproveitou que estava sozinha no banheiro e lavou o rosto. Ela também não estava tão bem quanto o albino.
Os ferimentos de seu rosto ainda sangravam. O mesmo para os cortes superficiais pelo corpo, e o local aonde foi esfaqueada.
Seus machucados doeram levemente ao ter contato com a água fria. Certa dor deu um leve relaxamento em Mary.

A mesma respirou profundamente antes de voltar para o quarto, onde encontrou um albino decidido, que ao menos esperou que Mary falasse algo para dar-lhe a resposta:

— Faça-o, por favor!

Mary respirou fundo antes de andar até o albino. Lógico que ela pretendia ao menos contar como seria feito, mas por um momento, pensou em apagua-lo para realizar a técnica.
Mas, envergonhada, ela se aproximou, parando em frente ao albino.

— Não pense nada de errado, por favor. _Mary se ajoelhou diante do albino e puxou sua mão de cima do ferimento. Gojo estava confuso e mesmo com o pedido de Mary, não conseguiu evitar os pensamentos sujos.  — Darei uma breve explicação sobre a técnica de sucção para venenos de Lâmia. _o rosto de Mary era sério, apesar do rubor, tal qual Gojo conseguiu identificar mesmo no meio do sangue que banhava a face de Mary.  — An, bem... _resmungou e suspirou antes de começar a falar.
— Eu terei que usar uma pequena parte da minha energia amaldiçoada para localizar o local exato onde a maior parte do veneno da Lâmia está no seu corpo. Depois, eu terei que… _Mary pensou por um momento qual seria a palavra exata para dizer sem que o albino pensasse besteira. Mas no fim, não encontrou. — Eu terei que lhe morder no local que a energia apontar e sugar o veneno. _sua voz enfraqueceu um pouco e ao menos olhou para o albino. Além de ser uma técnica de sucção de veneno, também era uma técnica de aumento de desejos sexuais. No caso, aumentava relativamente a tesão e excitação.

Um silêncio pairou sobre o local, Mary não olhava para o albino, enquanto o mesmo, pensava em inúmeras coisas sujas.
Tal qual, Mary não desejaria saber no momento.

— Vai em frente, Mary. _respondeu calmo.

Dessa vez Mary olhou para o mesmo, e por um momento, pensou em ler a mente do albino, mas desistiu tão rápido quanto pensou. Não desejaria saber o que o albino pensava no momento.

— Eu preciso que você… An… Tire sua venda… _pediu delicadamente.

Sem esperar muito o albino retirou sua venda, lentamente. Mary tentou não expressar surpresa quando seus olhares se encontraram.

Os olhos azuis de Gojo, e os olhos amarelados de Mary pareciam imãs.
Mary só conseguia pensar no quão perfeito eram aqueles olhos, e mau conseguiu notar que ambos se encaravam por tempo demais.
Então, para sair do silêncio e quebrar a troca de olhar, Mary tossiu levemente e desviou o olhar, envergonhada. 

— Vamos começar… 

Mary voltou a posição anterior, ajoelhada.
Gojo já não vestia mais nenhuma blusa ou camiseta, já que todas foram rasgadas e retiradas do corpo do mesmo.
Mary fechou os olhos e lentamente tocou o corpo de Gojo, se concentrando. Já o último, estremeceu pelo toque. A pele de Mary era fria, mas reconfortante e macia. A mesma possuía uma grande leveza nas mãos.

Ainda concentrada e mantendo a postura séria, Mary deixou uma pequena parte de sua energia fluir para sua mão, usando a mesma como um detector de veneno da Lâmia. Lentamente, Mary movimentou sua mão, vagando pelo corpo do albino, afim de encontrar o local de maior concentração de veneno.

Respirou e inspirou consecutivas vezes, para se acalmar e achar o núcleo.
E então, ela achou.
No abdômen de Gojo, bem ao lado direito do ferimento causado pelo Lâmia.
Seu dedo parou, e ela abriu os olhos e encarou o albino que parecia perdido. Inerte em pensamentos enquanto encarava Mary.

— Gojo?

— Ah, an? _murmurou perdido. 

— Eu preciso que você se incline um pouco para trás, para que eu posso concluir o primeiro processo. _explicou tentando manter a calma, enquanto encarava o albino.

— Ah, claro…

Então ele fez o que Mary pediu, inclinou seu corpo para trás, apoiando as mãos na cama para se equilibrar e manter em uma boa posição.
Mary calmamente colocou as mãos no cintura de Gojo e aproximou seu corpo do mesmo, inclinando-se para frente e ficando entre as pernas do mesmo. 
A mesma inclinou sua cabeça para o lado e se encaixou entre o abdômen do albino e o espaço da cama. Pronta para cravar suas presas no albino.

— Vai doer um pouco no começo, mas tentarei ser rápida. _comentou enquanto aproximava-se mais do corpo do albino.  — Com licença… _pediu antes de abrir sua boca e cravar suas presas no abdômen do albino, arrancando do mesmo um gemido doloroso e ao mesmo tempo, prazeroso.

O albino se sentia extasiado com o toque de Mary, e com o cheiro doce que a mesma exalava. Seu toque era calmo e gentil. Juntamente de sua respiração, calma e gélida no abdômen do albino.
Gojo sentia seu interior borbulhar e se sentia quente, juntamente de sua respiração, que parecia difícil de se fazer. Abriu a boca para ajudar, e tombou a cabeça para trás, agora com os lábios entreabertos. Sua mão apertou o lançou da cama ao sentir seu corpo ficar quente, enquanto Mary sugava o veneno.

Ele sentia, cada partícula líquida do veneno ser sugada por Mary. Sentia um pouco de seu sangue escorrer pelo seu abdômen. Sentia sua excitação crescendo, juntamente do desejo e luxúria.

Olhou para baixo, onde Mary segurava sua cintura e sugava com rapidez e calmao veneno.
Seus olhos estavam fechados, sua postura relaxada e sua lábios abertos, tocando a pele de Gojo, suavemente. Como um beijo ou uma carícia. 

Mas, Gojo não conseguia pensar de forma correta. Seus pensamentos o traíram. Ele imaginou suas mãos vagando pelo corpo escultural de Mary. Seus lábios beijando-o intensamente. Ou sua boca em volta de seu pau, sugando-o com destreza. Imaginou penetra-la em diversas posições. Imaginou as horas que eles passariam tendo relações sexuais, e as horas em que ele faria-a implorar por mais. Quando ele chuparia-a como se fosse seu doce preferido, ou marca-la com pequenos chupões. Tantos pensamentos incoerentes...
Mas não ligou para seus pensamentos, que apesar de repentinos, já tinham aparecido em sua cabeça outras vezes. Apesar de em momento algum ele ceder ao desejo e a luxúria, ele continuava imaginando.

Quando ele menos esperou, sentiu o corpo de Mary se afastar dele, junto das presas que saíram de seu abdômen.

Mary voltou a sua posição, ajoelhada, enquanto limpava o vestígio de veneno que escorria por seus lábios.
E então, olhou para o albino, que respirava com dificuldade com seu corpo inclinado para trás.
Uma bela visão, Mary diria, se não fosse pelas circunstâncias, é claro. 

— A primeira parte do veneno já foi extraída do seu corpo. Agora, irei conferir se ainda resta veneno em seu corpo. 

Novamente Mary se concentrou e deixou sua energia fluir para sua mão, e deixou sua mão percorrer o corpo do albino.
Concentrada, Mary parou sua mão, e então, abriu os olhos.

O próximo local era no pescoço do albino.