𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗

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Mary não demonstrou medo ou desespero diante da situação em que se encontrava, apenas calma e tranquilidade. O que claramente, irritava as cópias de Yan.

Temer algo imprevisível é um sentimento humano, mas até mesmo maldições sentem medo e pavor, principalmente quando se está em uma situação de vida ou morte.

Ao ver que a cena da cópia de Yan segurando o albino não foi o suficiente para irritar ou assombrar Mary, a cópia soltou bruscamente o corpo do albino, ainda consciente, porém atordoado, no chão.
Mary encarava o verdadeiro Yan sem expressões, apenas um sorriso ladino.
Ja o olhar do albino, variavam de Mary para as lâmias, cópias de Yan.

O rosto de Mary banhado de sangue surpreendia Gojo, por não saber o que havia acontecido. Por um momento, parte da mente de Gojo se questionou se Mary havia matado algum daqueles humanos, afinal, vários cadáveres com sangue fresco estavam espalhados pelo local. Mas à outra parte da mente do albino, pensava diferente, e por um momento, Gojo se repreendeu por desconfiar de Mary, mas logo sua mente foi substituída por diversas paranóiasde que Mary realmente poderia ter matado algum daqueles humanos.

— Um lanchinho fresquinho, quem mais vai querer? _silibou uma das cópias de Yan, olhando para o albino e lambendo os lábios divertido. O albino por sua vez, fechou sua expressão, ficando neutro.

— Eu quero! _gritou outra, encarando o albino.

— Deixem um pedaço para nós também. _outra cópia falou.

Gojo sentiu um arrepio percorrer seu corpo de forma estranha ao sentir a energia de Mary se alterar, juntamente com o da Lâmia verdadeira. Porém, nenhum movimento foi feito por ambas as partes, a não ser pela cópia que trouxe o albino.

— O que foi, Mary? Está com medo de atacar e perder? Ou está com medo de machucar o humano? _sua voz transmitia a sua repulsa ao falar a palavra "humano".

Tal sentimento chegou até Mary, fortalecendo-a de forma gratificante. A repulsa era um dos sentimentos que mais fortalecia a energia de Zen, que agora se misturava pelo corpo de Mary.
Mas, pelo visto, as cópias e Yan havia esquecido desse detalhe.

Mary sentiu-se revigorada, tentando evitar que um sorriso crescesse em seus lábios.
Assim, apenas olhou para o mesmo, ignorando totalmente seu questionamento repulsivo.

— Os humanos arrancaram sua língua, Mary? _questionou sarcástico, enquanto sorria.
Seu ódio pelos mesmos era tão claro quanto água cristalina.

— Ah, claro. Assim como arrancaram a sua? _sua resposta não foi exatamente para a cópia que a questionou, e sim, para o verdadeiro Yan.

As cópias que eram criadas direto da energia amaldiçoada, tinham uma certa conexão com os verdadeiros. Era quase como aqueles que foram criados diretamente por Mary. Todos sentiam uma ligação tão forte e tão profunda. A ligação do criador.
E Mary sabia que todas as cópias, através da ligação, tinham acessos as memórias do verdadeiro.

Provocar eles talvez tenha sido a melhor opção para sair do tédio.
Já que relativamente, uma grande quantidade de repulsa e ódio chegaram a seu corpo.

As lâmias, incluindo o verdadeiro Yan, entraram em posição de ataque.

— Ora, sua...!! _com raiva, uma das cópias avançaram na direção de Mary, atacando-a diretamente no rosto, deixando apenas uma pequena marca da garra que passou de raspão no rosto da mesma.

Tentando novamente, a cópia fez dois ataques. Perfurando suas garras no pescoço de Mary e movendo sua calda em direção ao seu coração.
Com uma agilidade incrível, Mary segurou o braço da cópia, quebrando o mesmo e com a outra mão, agarrou seu pescoço, cravando suas presas no mesmo.