𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗

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Boa leitura!!!
Não se esqueçam de deixar a estrelinha e o comentário do que acharam do capítulo, críticas reconstrutivas são sempre bem- vindas!

...

Mary, balançava sua perna, impaciente e nervosa.
Não conseguiu arrancar ao menos uma informação valiosa de Akashi, o mesmo mantia a boca calada, apenas aguentando as punições de forma silenciosa.
Tal ato estressava Mary em um nível absurdo.
Seus seguidores estavam espalhados por locais diferentes na escola, uns descansando, outros treinando, mas, apenas Mary se torturando mentalmente por desejo de matar.

Fazia milhares de anos que ao menos matava ou torturava humanos com suas próprias mãos. Apesar de tal coisa fazer parte de sua natureza, ele sentia mais do que prazer em matar humanos. Uma satisfação gigantesca crescia em seu peito. Mas é claro que Mary nunca mataria pessoas inocentes ou crianças, apenas aqueles que ela via no fundo de sua alma que não merecia continuar vivo, andando em meio às almas puras.

Por um momento,  ideia de sair e caçar uma pobre alma para satisfazer os seus desejos passou pela sua mente, mas a mesma logo descartou a ideia. Matar humanos no momento estava fora de cogitação, até porque a mesma havia acabado de se juntar ao feiticeiros, matar alguém nesse momento faria a mesma quebrar a sua promessa.

E se havia uma coisa que Mary odiava mais do que o Segundo, era quebrar promessas.

.

Deitada em sua cama, beirando ao tédio, Mary pensava em diversas coisas para fazer, mas nenhuma lhe trazia satisfação.
Então, levantou-se de sua cama e decidiu-se que daria uma volta pela cidade.

Já passava das 18 da tarde, Mary ao menos notou quando o tempo passou tão rápido, estava tão perdida em seus pensamentos que ao menos se tocou.

Andou calmamente até o banheiro para se trocar, colocando um vestido preto, colado, que marcava e destacava suas curvas e um belo decote em seus seios.
Colocou um sobretudo cinza em seu corpo e um salto preto fino, com poucos bilhos.

Não pegou sua bolsa e nem seu dinheiro, não pretendia passar muito tempo fora, ou é o que ela pensava.

Deixou seus cabelos soltos e saiu, em passos leves para não chamar atenção.
Enquanto descia as escadas, sentia duas presenças, mas ao menos deu importância, seguindo o seu caminho.
Mas foi parada antes mesmo de alcançar a porta.

-- Mary-chan, pretende sair agora? _a voz brincalhona de Gojo adentrou seus ouvidos com divertimento. Mary, por sua vez, limitou-se a parar por um minuto, virando e respondendo-o.

-- Sim. _e voltou a andar, abrindo a porta, mas antes que tivesse a chance de fecha-la, a porta foi segurada e aberta, passando a figura alta do albino.

-- Ótimo, vou acompanha-la! _falou e andou na frente da mesma.

-- Ah. _foi tudo que Mary conseguiu falar, antes de suspirar e voltar andar. -- Claro, claro... _resmungou colocando suas mãos no bolso de seu sobretudo.

Andaram por alguns minutos em silêncio, até estarem do lado de fora do Colégio Jujutsu.

-- Então, p'ra onde vamos? _o entusiasmo na voz de Gojo deixava Mary abismada, como ele poderia estar sempre alegre? É tedioso. Era o que Mary pensava, antes de responde-lo.

-- Eu ainda não sei. Eu apenas pensei em andar pela cidade. Sem destino previsto, apenas andar. _deu de ombros enquanto passava ao lado de Gojo andando de forma calma e lenta.

-- Certo, então vamos andar.

...

Gojo seguiu Mary o caminho todo em silêncio, apenas olhando-a pelo canto do olho. Observando-a de forma atenta. Cada detalhe. Cada movimento.

Mary se cansou e resolveu andar até uma praça, sentando-se em um banco, com o albino em seu alcanço. Mas o último mencionado não se sentou, apenas parou de frente com Mary, curvando-se um pouco na direção da mesma.

-- Algum problema, Mary-chan? Você parece tão p'ra baixo. _perguntou com um sorriso em seus lábios, talvez até zombateiro.

-- Nada de mais, Gojo-kun. Apenas problemas com um velho amigo. _Mary frisou as últimas palavras, mesmo sem dar muita importância.

-- Humm, entendo. _um biquinho se formou nos lábios de Gojo, mas logo voltou a sorrir olhando para a bela mulher a sua frente.

Mesmo com uma vendo em seus olhos, Mary sentiu que o olhar de ambos se encontraram, fazendo um pequeno choque excitante percorrer pelo corpo de Mary, que sorriu pela sensação prazerosa que passou pelo seu corpo.
Ainda sem desviar os olhos de Mary, Gojo sorriu, passando a língua pelos lábios. Uma mensagem clara de que o mesmo se deliciava, mesmo que mentalmente, com Mary.

Mary sorriu, descontraída. Ela entendia a mensagem que Gojo queria lhe passar, mas ainda sim, agia como se não lhe entendesse, mandando-lhe um sorriso inocente.

Gojo sabia que era apenas um jogo, e então resolveu jogar.
Sentou-se ao lado de Mary, cruzando as pernas, e em silêncio, mas ainda sorrindo de forma provocadora.

As pessoas que passavam pela praça encaravam ambos como se fossem duas beldades, duas criaturas belas, de outro mundo, mas, não é como se fosse mentira.

-- Então, Mary-chan, conte-me mais sobre você. _Gojo usou um tom de voz atraente ao pronunciar o nome de Mary, na intenção de seduzi-la.

-- O que exatamente você quer saber, Gojo-kun? _Mary com toda certeza do mundo tinha o tato para a sedução, com apenas uma palavra, apenas um som, apenas uma intenção, Mary conseguiu deixar Gojo imerso, perdido em sua voz. Totalmente a sua mercê. Perdidamente, hipnotizado.

O mesmo choque que passou pelo corpo de Mary, passou pelo corpo de Gojo, agora. A tesão se estendia de forma palpável entre os dois, mas ambos negaram ceder tão rapidamente ao desejo carnal.

-- Tudo do seu ser parece-me interessante e curioso. Confesso que isso me deixa confuso. Mas, há uma coisa que me deixa bastante intrigado ao seu respeito. _Gojo confessou curvando-se um pouco para frente, e virando sua cabeça em direção a Mary, sorrindo.

-- E o que seria, Gojo-kun? _sua voz saiu doce, calma e principalmente, encantadora. Uma bela melodia.

-- Sinceramente, algo distante, quase como uma vozinha irritante, me diz para não confiar em ninguém. Mas, com você... Essa voz imensamente irritante, não parece me incomodar. Então eu me pergunto, por essa voz que me mantém longe do perigo não me irrita quando eu estou perto de você, justo a Deusa das Maldições? _um falso questionamentos era possível ser decifrado em sua voz. Talvez ele já soubesse a resposta, mas, estava esperando ela vir de Mary. Coisa que não aconteceria tão cedo.

-- Assim você magoa o meu pobre coraçãozinho, Gojo-kun. _sua mão foi de encontro ao seu peito, especificamente, em seu coração.   -- Mas, quanto ao seu questionamento, creio que não será necessário a minha resposta. Você já parece saber bem, não é mesmo, Gojo-kun? _respondeu seu questionamento com outro.

O sorriso lançado em sua direção respondeu seu questionamento, ela já sabia, Gojo Satoru não era alguém a ser subestimado.

...

Hum gente, cheirinho de tesão no arrrr

Haha, até o próximo capítulo meus amores.

Bjjjsss