𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗

•❅•°•❈29❈•°•❅•

Foto na Mídia: Akashi, Maldição.

...

-- Aqui estamos nós. _Nitta anunciou ao parar em frente à ponte.  -- Desfiladeiro Koinokuchi, ponte Yasohachi. Ao entrar em contato com o Jurei, eu abaixarei o °Tobari. _explicou.

...

Tobari: A proteção para ninguém de fora ver. Uma barreira.

...

-- Yaaaawwn _bocejou, Itadori, resmungando logo em seguida.  -- Onde exatamente essa maldição está? _perguntou entediado.

Já faz uns 30 minutos que estávamos sentados na mureta da ponte, esperando algum sinal de maldições. Nem mesmo o meu radar de maldições estava sentindo energias próxima. Talvez esteja bem camuflado ou eu estou muito desconcertado pelo controle excessivo que tive que fazer no colégio.

Após mais alguns minutos falhos em tentar localizar a maldição, a gerente desfez a barreira e nos levou a uma loja de conveniência na beira da estrada. Pelo que parece, os humanos tem que comer com mais frequência do que as maldições.

.

-- Nós não poderíamos sentir nem o menor rastro da maldição.  _resmungou, Fushiguro, frustrado.
A gerente, que estava ao seu lado acentiu positivamente enquanto abria uma embalagem de ovo de bacalhau apimentado, pelo que disse.

-- Sério? Então, vamos ter que começar de novo? _perguntou, Nobara.

-- Não podemos perder muito tempo. _respondeu.

-- Por quê? _resmungou manhosa e com certa preguiça.

-- Aqui e um local paranormal famoso, certo? Deve haver muitos outros por aí que estão amaldiçoados. _Ray falou, enquanto bebia água encostado em sua moto.  -- Se no colegial alguns alunos idiotas pulavam da ponte como uma passagem idiota, e eram amaldiçoados, deve haver dezenas de outros alunos com o mesmo problema agora. _suspirou inconformado.  -- Porque os humanos tem que ser tão inconscientes? Caralho... _balançou a cabeça negativamente.

-- Espera. Eles estavam fazendo Bungee Jumping, né? Talvez isso tenha haver com o fato de estarem pulando.

-- Já testamos essa teoria com o Itadori.  _Ray respondeu ao compreender a linha de raciocínio da gerente. Tendo como resposta um grito incrédulo da mesma.

Parando para pensar um pouco mais, o problema que procuramos pode realmente estar abaixo da ponto. E se houver....

-- Fushiguro-san! _ouço um grito não muito longe de onde estávamos. Logo tendo a visão de dois adolescentes em cima de uma bicicleta. Um garoto e uma garota.

-- Quem é ele mesmo? _sussurrou Nobara na direção do Itadori.

-- É o calouro do Fushiguro.

-- Que bom que encontrei vocês! _suspirou aliviado enquanto saía de cima da bicicleta.  -- Vocês não estavam falando da ponte Yasohachi?!!

-- Fujinuma? _perguntou, Fushiguro, surpreso, ao ver a garota que descia da bicicleta junto do garoto no qual esqueci o nome.

-- Essa é a minha irmã mais velha. _apresentou o garoto.

Novamente, fui interrompida. Parei de prestar atenção no que os alunos conversavam. Olhei ao redor, discretamente, procurando a energia incomoda que me chamava atenção e me mantia em alerta.
Há uma maldição por perto.

-- ...Ela está bem. Enfim, a missão e mais perigosa agora. Foi designada a outros feiticeiros. Vocês podem ir para casa._Fushiguro falou, sério. Estranhamente, toda vez que estou perdida em alguma coisa, sua voz me tira de meus pensamentos. Totalmente estranho.  -- Estarei logo atrás de vocês, após ver o Takeda-san. Agora vão! _empurrou Nobara e Itadori para dentro do carro, fechando a porta em seguida.  -- Mary-san... _apontou educadamente para a porta da frente, mas, infelizmente, eu estava perdida demais para prestar atenção.

-- Mary-sama? _Ray perguntou confuso, colocando a mão em meu ombro.

-- Sinto muito. Creio que não poderei ir agora. _olhei para o caminho para a ponte.  -- Preciso testar uma teoria. _sorei gentilmente e virei-me, dando as costas para o carro e andando em direção ao caminho da ponto.  -- Não farei nada ilegal ou que prejudique algum humano, não precisam ficar em alerta. Voltarei logo. _desapareci de suas vistas, me teletransportando para o local onde queria. Em cima da ponte.

É impossível que um Ryoiki que seja dotado com um Jutsushiki expandido e sustentado.
Uma maldição fraca não conseguiria se esconder e sustentar uma barreira. O mesmo vale para a proteção.

Apareço novamente abaixo da ponte.

-- Parece que eu estava certa... _sussurro sorrindo ao sentir a fraca presença de uma barreira. Bem, pelo menos essa maldição parece mais inteligente. Em certos pontos.

-- Hum. Suspeitava que estaria aqui. _ouvi a voz do Fushiguro e logo o vejo sair do meio dos arbustos, parando ao meu lado. Logo atrás dele, Itadori e Nobara o acompanhavam. Mas, ele não parece ter notado-os.

-- Ara ara. Parece que vocês me encontraram. Haha. _ri enquanto colocava uma de minhas mãos em meu rosto.

-- "Vocês"? _repitiu minha fala, confuso.

-- Você nunca conta com nós, Fushigurozinho. _Nobara parou ao seu lado com os braços cruzados, e o Itadori do outro, com a mesma posição.

-- Exatamente. _concordou o de cabelos rosa.

Deixei as crianças conversarem e andai em direção ao pequeno riozinho que havia um pouco a minha frente.

Cruzar esse rio terá um terá um grande significado para os xamãs, mas para mim... Não é absolutamente nada. Matar algumas maldições e totalmente desnecessário, mas, não há o que fazer quando elas machucam pessoas inocentes.

Suspiro inerte em meus pensamentos, e quando noto, estou do outro lado do rio junto dos mini xamãs.

Uma visão desagradável nos aguarda do outro lado.
Vários buracos em formato de vulcão estavam espalhados pelo chão e teto da ponte. Todos interligados por fios gosmentos de plantas.

Noto uma energia estranha se aproximar e me viro lentamente, notando a chegada de uma maldição.

-- Uhm? _resmungou a maldição.  -- O que é isso? Já tem alguém aqui? _sua fala trouxe a atenção dos xamãs, que se viraram para o mesmo, completamente surpresos. Não parecem ter notado a chegada dessa maldição, já que estavam focados na maldição pendurada no teto.

-- Ei, isso é outra coisa, né? _Nobara perguntou empunhando seu martelo.

-- Sim...

-- Vocês foquem naquele. Esse aqui e meu!! _Itadori se posicionou, deixando uma pequena parte de sua energia amaldiçoada fluir pelo seus punhos.

Eu conheço essa técnica.
Punhos divergentes, se não me engano.

-- O quee?? Você vai brincar comigo?

...