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Capitulo grande como recompensa pela minha falta de interação e pela falta de capítulos novos.

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Foto na mídia: Akashi.

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Aviso de gatilho: cenas detalhadas de corpos de mortos, palavrões, cenas sangrentas.
Apesar de ser leve, deixo o aviso para quem é sensível.

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A maldição começou a atacar o Itadori e acabamos nos separando. Nobara e Fushiguro acabaram ficando junto de mim, enquanto o garoto de cabelos rosas acabou ficando para cuidar da maldição.

Nobara e Fushiguro atacavam as maldições de nível baixo, quase como se fossem toupeiras em seu buraco. Quanto mais matavam, mais apareciam.
Nobara usava seu martelo e Fushiguro usava uma espada.

Eu apenas observava, afinal, preciso me concentrar em achar o núcleo desse lugar. Quanto mais rápido eu destruir esse núcleo, mais rápido eu posso descansar.

-- KUGISAKI!! _olhei para trás a tempo de escutar o grito do Fushiguro e ver Nobara-san ser puxada por dois braços para dentro de um buraco na parede.

-- Não se preocupem. Só continue batendo nessas coisas. _reforçou antes de ser puxada por completo para o buraco desconhecido.
Senti meus pés serem puxados com brutalidade para o chão, e então, a escuridão.

Droga! Como eu não percebi uma energia tão próxima de nós?

Acho que negligênciei nossa situação.

Droga, droga, droga, droga! Mil vezes, droga!

Sinto meu corpo chocar com algo duro e pontiagudo, seguido pela dor, e o líquido quente e com um cheiro doce.

Sangue.

Ainda sem conseguir abrir meus olhos, movimento meu braço e tateio o que quer quê seja quê esteja trazendo essa dor. Novamente, a dor me perfura novamente, dessa vez, sinto meu corpo ser jogado em um baque surdo e sinto meu estômago ser perfurado.

Um grito esguio sai do fundo de minha garganta.
Apesar de não sentir muita dor carnal, o local que foi perfurado e muito sensível, afinal, e na minha barriga que fica uma pequena parte do meu núcleo, que apesar de ser bem pequeno, e doloroso ter essa região perfurada. Quem quer que tenha me atacado, parece ter certa noção do que está fazendo.

Me concentro nos barulhos ou ruídos, mas, tudo que escuto, são barulhos de gotas de água.
E então, um grunhido seguido de uma voz grave.

-- M...Mary...-sama... _seus grunhidos desconhecidos se tornaram um sussurro sofrego, chamando meu nome.  -- M-Mary...-sama... _repetiu.

Essa voz...

-- Mary-sama... _seus passos eram baixos. Ele está longe.

-- Mary-sama. Mary-sama. Mary-sama. Onde você está, Mary...-sama? _escuto um soluço e então, silêncio.

Tento me mover sem fazer muitos barulhos, o que é quase impossível. Quanto mais eu me movimento, mais dor eu sinto.
Movimento minhas mãos para cima, sentindo o líquido quente molhar minha mão. Subo mais um pouco, sentindo a rocha áspera e - agora molhada pelo meu sangue - , pontuda.

Que ótimo... Estou atravessada na merda de um rocha pontuda.

-- MARY-SAMA!! _seu grito agudo dói meus tímpanos.

Abro meus olhos rapidamente, e para a minha infelicidade, eu estava certa.
Meu corpo esta atravessado em uma rocha.

Sem conseguir fazer muitos movimentos bruscos, movo minha cabeça, tentando olhar ao redor.
Olho diretamente para baixo, tendo uma visão que seria assustadora se eu fosse humana.

𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora