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!Aviso de gatilho!

...

— Não gaste o meu tempo com essas baboseiras, Zen.

Uma energia estranha e peculiar começou a rodar em volta de Mary.
Seus cabelos antes negros agora estavam tão brancos quanto papel.
Seus olhos brilharam em um tom amarelo, semelhante ao ouro líquido.
Presas afiadas pareciam nascer em sua boca, perfurando levemente seus lábios pelo tamanho.
Suas unhas dobraram de tamanho, formando uma garra grande e afiada.

Novamente, como um ato de proteção, Mary se pôs em frente ao albino.

— Quando eu mandar, você se afaste e crie uma barreira em volta de si. _ordenou em um sussurro para que apenas o albino a escutasse.

— O que?! _murmurou perplexo.  — Eu não posso fazer isso, Mary! _retrucou um pouco mais alto.

— Gojo. _pronunciou em um tom de aviso, fazendo o mesmo calar-se e escutar.  — Você é forte e eu vejo isso. Você tem um grande potencial, por isso está no ramo em que está. Mas à diferença é que aqui, nesse momento, você apenas iria atrapalhar. _virou-se para o mesmo, séria.  — Eu não posso lhe proteger enquanto luto com o Zen. Então, por favor, obedeça e saia. _ordenou novamente.

— Eu não preciso que você me protega, Mary! Eu consigo lidar com esse problema, sozinho! _reforçou, retrucando.

" Que porra de homem cabeça dura... "

Gojo, olhe para ele. _virou-se para frente, vendo Zen lamber seu lábio inferior, sugando o sangue que respingava por seus dentes afiados. Mary olhou para a energia em volta de Zen, ela era assustadora e apreensiva, para os humanos.  — Apenas uma fraca rajada de vento dele foi o suficiente para lhe deixar incapacitado, debilitado. Ainda acho que tem alguma chance mesmo com aquela energia agressiva que rodeia aquela maldição? _sua palavras foram como um soco no ego do albino. Apenas em umas palavras, ele foi chamado de fraco em várias formas diferentes. E ele sabia, que não teria chances contra aquela maldição. Quieto e de cabeça baixa, o albino se silenciou, sem responder ou fazer algum movimento, fazendo Mary bufar de irritação.

— Acho que você ainda não entendeu, garoto. Eu não pedi para você sair daqui, eu mandei! _reforçou usando sua manipulação por cordas vocais. Em um instante, Gojo havia se levantado e desaparecido. Em suspiro cansado, Mary virou-se para a maldição, que sorria ainda se deliciando com o sangue em suas mãos.  — Vamos acabar com isso, Zen. Ainda tenho um interrogatório para terminar.

— Ótimo, porque eu ainda tenho uma refeição completa para me alimentar. Pena que você e o seu animalzinho de estimação me atrapalharam. _seu olhar vagou para um monte no meio da escuridão daquele lugar, fazendo Mary olhar para lá, surpresa pela vista.  — Eu estava prestes a me deliciar de suas carnes.  _havia inúmeros corpos de humanos empilhados como se não fossem nada.
Aparentemente, estavam vivos, já que com a audição de Mary, ela escutava batidas de corações, apesar de fraca.

Mas, seu olhar foi para um canto mais escuro. Um canto onde estava banhado de snague.
Seu olhar se tornou vago quanto a vista a sua frente. Vários corpos d crianças, jogados, estraçalhados, sem membros. As marcas de garras eram evidentes pelos corpos sem vidas.

— Humph, você continua o mesmo ser nojento e sem escrúpulos de antes. _afirmou com a voz repleta de nojo e angústia, ainda olhando para os corpos.

— Hum... _murmurou pensativo.  — Não era isso que você achava antes, Mary.

Sua voz causava náuseas em Mary, e apesar da mesma não ter vontade nenhuma, desejou estraçalhar cada parte do corpo de Zen. Fazê-lo pagar pelas vidas inocentes, na qual ele tirou, somente para saciar seus desejos sujos.
Suas atrocidades eram nojentas ao olhar de Mary.

Aproveitando o momento de "fraqueza" e distração de Mary, Zen, em um movimento rápido movimenta sua calda negra contra Mary.
Por sorte, Mary conseguiu, a tempo, desviar. Seu golpe pegou somente de raspão do rosto de Mary, deixando um corte superficial.

— Oh, que belo cavalheiro. Atacando pelas costas. _provocou com sua voz banhada em sarcasmo.

Zen não se deu ao trabalho de retrucar sua fala, novamente movimentou sua calda, juntamente de um movimento de mãos, trazendo uma forte rajada de vento junto de sua calda afiada.

Inesperadamente, nenhum de seus truques funcionou.
Mary não moveu um centímetro para trás, ao menos balançou. E quanto a causa de Zen, Mary a segurou antes que atingisse sua garganta, apertando fortemente, o suficiente para esmaga-la e arrancar um grito errucedor da parte do meio humano.

— Eu disse: Não gaste o meu tempo com bobeira, Zen.

A face de Mary continuou seria, sem sorrisos de canto ou algo do tipo.
Sua voz era fria, sem sarcasmo.
Seu olhar, porém, brilhava em excitação.

A sensação de ter sangue escorrendo por suas mãos era excitante para Mary.
Porém, não queria demostrar estar se divertindo, pelo menos, não até ter a cabeça de Zen em suas mãos.

Zen tentou desesperadamente puxar sua calda de volta, fazendo Mary aumentar a força do aperto na calda do mesmo.
Novamente, o grito estridente soou pelo local, juntamente de chingamentos contra Mary.

— Solte-me, vadia imunda! _gritou entre-dentes, raivoso.

— Oh, não era isso que você achava de mim antes, Zen. _provocou da mesma forma que o mesmo havia feito tempos antes.

— Vadia!

Mary apertou com mais força a calda de Zen, e então, com a outra mão, segurou um pouco abaixo da onde segurava. O olhar, antes raivoso, agora assustado de Zen recaiu sobre suas mãos, apertando a calda de Zen.

— O q-que...o q-que você pretende fazer? _questionou com a voz trêmula.

— Você verá, Zen. Eu disse para você não gastar o meu tempo.

Mary moveu sua perna, posicionando-a um pouco atrás da outra, inclinando seu tronco um pouco para frente e esticando seus braços. Flexionou o joelho, e então apertou novamente suas mãos.

— Ainda vamos nos divertir, não é mesmo? _questionou inocente.

Antes de obter mais um olhar assustado de Zen, Mary, em um movimento rápido movimentou seus braços, e virou seu corpo para trás com força, trazendo a calda e o corpo de Zen contigo.
Mary jogou o corpo de Zen de encontro com uma das paredes rochosas daquele lugar, e ainda sem soltar o aperto da calda de Zen, repetiu o mesmo movimento.

Jogando e batendo Zen, em vários lados, até se cansar e finalmente joga-lo para qualquer lado.

Vários cortes eram visíveis junto do sangue no corpo de Zen.
Sua calda confia vários cortes profundos pelas vezes que passou "raspando" em rochas pontudas.

Em passos leves e calmos, Mary andou até o corpo jogado e atordoado de Zen.

— Já se cansou querido? Mal começamos a brincar. _um sorriso sacana brotou nos lábios de Mary.

...

𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora