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Como ele percebeu isso agora? Argh.

— Hm, eu usei uma técnica. _suspirou profundamente.  — Eu usei a minha energia para abrir um vácuo em meu guarda roupa, quase como um portal, e peguei a minha roupa.

— Esses portais, ou vácuos, podem ser abertos em qualquer lugar? _questionou.

— Sim.

— Tipo, até mesmo em pessoas?

Oh, então era aí que ele queria chegar.

— Sim, Gojo. _respondeu calma.

Todas as técnicas de Mary tinham um segundo lado. Um lado perigoso.
Um lado no qual ela não gostava de chegar.

— Aliás, _subitamente, um pequeno buraco de coloração avermelhada se abriu em frente à mão de Mary, chocando o albino, que tentou não demonstrar.  — É melhor que você se vista, Gojo, pode acabar pegando um resfriado.

Mary lhe estendeu uma conjunto de roupa moletom cinza escuro, e o buraco fechou em seguida.
Mary evitou encarar os olhos do albino, por mais que a conversa tivesse distraido-a por um tempo, o sentimento receoso não desapareceu de seu coração. Ainda com a mão estendida, o olhar de Mary abaixou para a cama, ao em vez dos olhos claros ou o corpo a mostra do albino.
Não estava afim de agir como uma sem vergonha e olha-lo sem pudor, por mais que a ideia soasse tentadora.

Seu cérebro teve pouco tempo para processar o que houve em seguida, já que seu corpo já se encontrava em contato com o corpo do albino, especificamente, em seu colo.

— Por que...tá me evitando?

Sua voz rouca deixou Mary extasiada.
Seu corpo aos poucos foi relaxando, e seus musculos tensos foram ficando mais leves.

Oh, e por causa disso...

Ainda sem olhar diretamente para o albino, Mary movimentou seu corpo na intenção de fazer Gojo solta-la, mas ele apenas rodeou a sua cintura e a trouxe para mais perto.

— Me diga, Mary. Por que está me evitando?

Gojo levantou seu olhar e o fixou firmemente no olhar de Mary, que tentava a todo custo se soltar de seus braços.

— Não estou evitando-o, apenas deixando-o descansar. Deve ter sido exaustivo para você perder muito sangue, então apenas o deixei em paz.

Sua resposta foi fraca e ela não o encarou nos olhos.
Claro que o albino não acreditaria em uma mentira tão fraca e Mary queria se bater por ter sido tão frágil ao inventar uma desculpa.
E claro que ela o evitava.

Seus sentimentos estavam uma bagunça e os sentimentos que o albino transmitia a deixavam confusa.

Bem, ele é um homem. Acho que é normal ele sentir tanta excitação...?

Seu coração acelerou por um momento, e depois suas respiração falhou por um momento.

O albino encostou levemente seus lábios no pescoço de Mary, suspirando.
O calor do ar que saia de seus lábios arrepiavam Mary. Seus lábios entreabertos, molhados pela língua, beijavam lentamente, do ombro para o pescoço exposto de Mary.

— Não minta... _sussurrou deixando um beijo perto de seu ouvido.

Sua voz soava arrastada.

Oh, droga...

Seus pensamentos confusos se misturavam com a voz no fundo de sua cabeça.

— Não estou mentindo. _sua voz saiu firme, tentando sustentar sua mentira.

𝔄𝔰 𝔇𝔲𝔞𝔰 𝔉𝔞𝔠𝔢𝔰 𝔡𝔬 𝔇𝔦𝔞𝔟𝔬 |° 𝙹𝚞𝚓𝚞𝚝𝚜𝚞 𝙺𝚊𝚒𝚜𝚎𝚗 Onde histórias criam vida. Descubra agora