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-Ju, ele chegou! – Eu ouço Elena gritar lá do
andar de cima e suspiro, saio do porão.

-Por favor, assine aqui e aqui. – Um homem
desconhecido indica para minha irmã, entregando
uma caneta para cada uma de nós. Me aproximei
dele, supondo que se tratava da escritura da
mansão Salvatore. -Obrigado. Senhorita Juli
Gilbert, por favor, assine isto. Aqui e aqui. – Ele
sinalizou para os espaços, e eu assinei sem dizer
mais nada. -Obrigado.

-Então esse lugar é de vocês agora? – Bonnie
perguntou, me fazendo olhar para o sofá, só agora
notando sua presença. Eu fui até ela, me sentando
ao seu lado, e acenei com um pequeno sorriso. –
Eles deram para vocês? – Ela riu um pouco.

-Por enquanto, como únicas proprietárias, somos
as únicas com permissão para convidar certos tipos de pessoas para entrar. Se é que você me entende. – Elena explica, nos lançando um olhar significante.

-Uma própria casa segura. – Bonnie balança a
cabeça, impressionada com a ideia.

- Isso aí. – Eu sorri, esfregando minhas mãos
uma na outra enquanto olho ao redor da sala
gigante.

-Não gostaria de limpar? – Bonnie brinca,
apontando para a bagunça do outro dia. Eu franzi
os lábios, tendo certeza de que eu não faria isso.

– Terminamos aqui, obrigado senhoritas. - O
homem sorri gentilmente, juntando os papéis que
acabamos de assinar.

-Obrigada, Senhor Henry. – Elena sorri pra ele,
apertando sua mão. Quando o homem saiu pela
porta, eu notei que Damon e Stefan estavam
esperando do lado de fora. Eles tentaram entrar,
mas foram impedidos pela barreira invisível, já que
não os convidamos ainda.

-Olha só, amigos. Parece que vamos ter que
convidar vocês para entrar, ou então vocês terão
que encontrar outra casa. – Eu brinquei, me
levantando e caminhando até a porta, e Damon
revirou os olhos para mim com um pequeno
sorriso.

—Stefan, você gostaria de entrar na minha casa? –
Elena sorri angelicalmente pra ele.

MinHa CaSa, mimimi. NOSSA casa!

Stefan entrou para dentro, passando por mim e
indo até minha irmã, e eu me virei para Damon.
Ele olhou para mim, esperando que eu o
convidasse para entrar. Quando eu não fiz, ele
revirou os olhos.

-Quantos anos nós temos, dez? – Damon
perguntou, ironizando.

-Damon Salvatore, você pode... entrar. Eu não sou
tão malvada a ponto de deixar você no frio à noite.
- Eu pisquei para ele, e ele sorriu de lado enquanto
colocava um pé para dentro da casa. Ele caminhou
lentamente até mim, o que me fez levantar as
sobrancelhas em afrontamento, e em um segundo
ele me ergueu do chão e me colocou em seu ombro.
Eu gritei, me segurando pra não cair. -Oque é
isso? Me larga! – Eu ri, e ele me jogou de costas no
sofá enquanto caía junto comigo, também rindo.

- Damon. – Elena chamou, cruzando os braços, e
Damon se levantou de cima de mim com um
revirar de olhos. —Do meu jeito, você prometeu. Eu
dou as ordens. Sem mentiras, e sem planos
secretos. Lembra? – Ela levanta as sobrancelhas
para ele, certificando-se de que ele entendeu tudo.

-Sim, Elena. O que você quiser. – Damon sorriu
cinicamente para ela, o que a fez revirar os olhos
ligeiramente. Bonnie se levantou do sofá, andando
até mim e me entregando minha mochila, e depois
entregando um casaco para Elena.

-Onde vocês vão? – Eu perguntei, me sentando
no sofá com as sobrancelhas franzidas.

-Para a escola, que é para onde você está indo
também. – Minha irmã respondeu, e eu soltei um
grunhido manhoso. —Nem comece. Você perdeu
muitos dias de aula este ano! – Elena me
repreendeu com um olhar aguçado.

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