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Não sei onde estamos ainda porque Klaus quis
manter isso em segredo, por algum motivo, mas
chegamos depois de uma viagem de carro
extremamente longa. Paramos no que parece ser um antigo armazém, e eu rapidamente saí do carro com Klaus e Stefan seguindo logo atrás de mim.

-Bem vindo de volta a Chicago, Stefan. E bem
vinda a Chicago, Juli. – Klaus disse, e eu sorri
levemente com suas palavras. Eu nunca tive a oportunidade de viajar na minha vida, mas nesse tempo com Klaus eu viajei mais do que uma pessoa normal viajaria durante toda sua vida!

Eu olhei ao redor, me perguntando por que
estamos neste antigo armazém em Chicago. Klaus
abriu uma grande porta, e meu sorriso se alargou
quando tive a visão de toda a cidade de Chicago
daqui de cima, e o caminhão que guarda os caixões
está parado atrás de nós.

Chicago é linda.

-Oque estamos fazendo aqui? – Stefan perguntou
a Klaus em um tom entediado.

-Ah, eu sei o quanto você gosta daqui. Viemos
trazer de volta algumas velhas memórias dos seus
bons tempos como estripador. – Klaus explicou,
um sorriso ladineo nos lábios.

-É, mas eu apaguei a maioria delas. Muito
sangue, muita festa. Os detalhes são tipo um
borrão. – Stefan encolheu os ombros, não
parecendo muito seguro de sí mesmo.

-Bem, isso é uma pena. Os detalhes são o que te
torna uma lenda. – Klaus suspirou dramaticamente. —Chicago era... – Eu o interrompi.

-Mágica? Foi o que eu aprendi com a sua "aula de
história" quando você roubou o corpo do Ric. – Eu
disse sarcasticamente, fazendo ele abrir um
pequeno sorriso. –Você parecia amar os anos
vinte. Posso saber como foi? – Eu perguntei a ele,
realmente querendo saber sobre a década em que
existia o Jazz.

- Eu posso mostrar a você através da minha mente se quiser, amor. Eu prometo não pensar em coisas...
inadequadas. – Klaus sorriu maliciosamente, me
olhando de cima a baixo, e eu revirei meus olhos
quando ele começou a rir.

-Você é um idiota. – Bufei negando enquanto sorria, e ele apenas sorriu para mim.

-Você perguntou se poderia saber... – Ele
zombou, encolhendo seus ombros.

-Ok! Pare de flertar com ela. Ela não gosta muito
de você, acredite. Apenas me diga Por que ainda
estamos com você? Ok, nos divertimos. Seus
híbridos falharam... Quero dizer, você não quer
seguir em frente não? – Stefan perguntou enquanto
cruzava os braços sobre o peito, parecendo cheio de energia.

–Vamos ver minha bruxa favorita. Se alguém
pode ajudar com o nosso problema híbrido, é ela. E
ela vai responder às nossas perguntas sobre os
dons de Juli. – Klaus respondeu. Eu suspirei
profundamente, fazendo-o olhar para mim. —Qual
o problema dessa vez? – Ele franziu a testa pra
mim.

-É que provavelmente será outra bruxa que não
saberá nada sobre meus dons, e outra bruxa que
vai tentar me matar! – Eu declarei. Devo ressaltar
que nossos encontros com bruxas para falar sobre
meus dons não têm sido muito agradáveis.

-Não se preocupe, ela não fará nada com você. O
grande híbrido do mau estará lá para te proteger. –
Klaus riu da sua própria piada, o que me fez revirar
os olhos.

-Não estou preocupada com ela tentar me matar,
até porque nunca funciona. E eu posso me proteger
sozinha, mas muito obrigada grande "híbrido do mau". -falei fazendo aspas com os dedos. - Eu só quero uma bruxa para me ajudar com meus dons. Elas deveriam me ajudar! – Digo mais para mim mesma, mas tenho certeza de que eles me ouviram.

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