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-Hoje é lua cheia. Devemos presumir que Klaus
está preparado para quebrar a maldição. – Elijah
nos informou, e não pude deixar de olhar para os
meus pés. Estamos na mansão Salvatore, e Elijah trouxe um tipo de equipamento mágico que fará minha irmã sobreviver ao sacrifício.

-Elena disse que a maldição do Sol e da Lua é
falsa. Que na verdade é apenas uma maldição
colocada em Klaus. – Stefan disse em tom
questionador.

- Klaus é um vampiro nascido em uma linhagem
de lobisomens. A maldição impediu que seu
aspecto de lobisomem se manifestasse. Mas se ele
quebrá-la, ele será um verdadeiro híbrido. – Elijah
repetiu para Stefan. Eu achava que era impossível ser as duas coisas, lobisomem e vampiro, mas eu estava errada...

-Então por que precisamos deixar ele quebrar a
maldição? Podemos matá-lo hoje. Com Bonnie.
-Damon sugeriu, de pé em um canto da sala.

– Damon... – Stefan começou, mas Elena o
interrompeu.

-Não. Bonnie não pode usar tanto poder sem
morrer. – Ela argumentou, olhando para Damon.

-Eu escrevo um discurso para o funeral! –
Damon deu de ombros, óbvio.

-Não é uma opção, Damon. – Eu digo, fazendo-o
olhar para mim pela primeira vez desde que entrou
pela porta.

-Tudo bem, então como vamos quebrar essa
maldição? – Stefan perguntou, voltando ao
assunto.

- Bem, o ritual em sí é relativamente simples. Os
ingredientes, por assim dizer, vocês já sabem. –
Elijah respondeu, simples, e acenamos com a
cabeça para ele.

-A pedra da lua. – Elena murmurou.

– Uma bruxa canalizará o poder da lua cheia para
liberar o feitiço que está preso na pedra. Depois
disso, Klaus, sendo lobisomem e vampiro,
sacrificará um ser de cada espécie. – Elijah
explicou, o que significa que Klaus precisará de um
vampiro e um lobisomem. Quem são eles?

-E onde eu me encaixo nisso? – Elena questionou, fazendo-me soltar um suspiro trêmulo. Olhei para Elijah e o vi me encarando como se pedisse permissão para dizer a eles, e eu mantive uma expressão neutra.

-Na parte final do ritual. Primeiro Klaus vai
beber todo seu sangue, até o ponto de sua morte. –
Elijah explicou a ela, e Elena se ajeitou
desconfortavelmente no sofá.

-E quanto a Juli? – Damon perguntou, dando alguns passos para o centro da sala e ficando ao lado de Elijah.

-Você deseja que eu diga a eles, ou que você diga?
– Elijah perguntou, me olhando.

-Nos dizer oque? – Damon perguntou de volta,
olhando entre Elijah e eu. Respirei fundo, antes de
olhar para Elijah e lhe enviar um pequeno aceno de
cabeça. Bem, eles saberão de uma forma ou outra!

-Juli é a lenda gêmea da duplicata. Como vocês já
sabem, foi dito que se existisse uma gêmea ela seria muito poderosa. Mais poderosa do que Klaus, mesmo como um híbrido. – Elijah fez uma pausa. -Como vocês já devem supor, Klaus não quer isso. Ele provavelmente então a matará. A menos
que o matemos primeiro. – Ele termina de explicar,
fazendo com que todos me encarem.

-Oque você quer dizer? – Damon perguntou,
estreitando os olhos para Elijah.

-Que ela... – Eu interrompi Elijah.

-Que eu sou capaz de matar o Klaus, se eu conseguir todos os meus dons. Klaus precisaria me matar assim que eu conseguisse todos os meus dons, eu estaria vulnerável e ele conseguiria me matar, para acabar com a maldição Petrova. Se eu morrer antes de conseguir meus dons, a maldição continua. – Eu digo. Suas expressões de confusão preenchem a sala, mas antes que qualquer um deles abra a boca para falar, eu continuo. –Mas enfim... Elijah não vai deixar isso acontecer. Ele vai matar Klaus antes que ele mate eu ou Elena. Tudo o que eu tenho que fazer é continuar sendo uma loba. – Terminei, fingindo um sorriso reconfortante.

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