The Gilbert

41-

-Você está certa, amor. Eu posso usar minhas
grandes habilidades do mau para te salvar
novamente. – Klaus provocou. Eu revirei meus
olhos mas não disse nada. -Seu amigo, Liam Grant, aquele que bebeu o sangue da própria esposa... Eu nunca consegui entender porquê você queria o nome dele, e então você me contou seu segredinho. Era tudo parte do seu ritual especial. –Klaus sorriu para Stefan, e eu definitivamente me senti por fora do assunto.

-Para escrever... – Stefan murmurou.

-E reviver a morte... várias vezes.- Klaus sorriu,
fazendo Stefan soar como um assassino em série.

Klaus caminhou até uma estante qualquer que
estava á alguns passos de nós, abrindo-a, e eu
levantei minhas sobrancelhas em surpresa quando
um tipo de quartinho secreto se revelou atrás da
estante.

- Acredita em mim agora? – Klaus perguntou
sarcasticamente a Stefan. Stefan caminhou lentamente até o quarto secreto, provavelmente indo dar uma olhada em sua lista de nomes.
Klaus e eu começamos a andar pelo apartamento,
ambos deixando Stefan ter um pouco de tempo
para si mesmo.

-Sinto muito por... isso. – Klaus disse do nada,
apontando para minha roupa ensanguentada.

– Tudo bem, você vai me comprar outra mesmo.
-Eu disse em um tom atrevido, dando de ombros.

-Ok. – Klaus riu, desviando seu olhar para um
objetivo decorativo que ele pegou em suas mãos.

-Ótimo. E eu sinto muito por... provocar você. –
Eu disse de forma tensa, olhando para ele, e ele me
enviou um pequeno sorriso de confirmação.

-Olhem o que eu achei. – Stefan disse em voz
alta, fazendo Klaus e eu olharmos pra ele. –1918,
puro malte. – Ele sorriu levemente, saindo do
quartinho com uma garrafa de vinho na mão.

-Uh. – Eu murmurei, indo até ele e pegando a
garrafa. —Quanto mais antigo, melhor. – Sorri
enquanto analisava o vinho. –Vocês se lembram
daquela noite em Charlotte? Provavelmente Stefan
não, porque estava bêbado demais. – Provoquei,
lançando a Stefan um sorriso atrevido. –Mas foi
divertido. – Eu ri um pouco com a memória.

-Ah, eu me lembro bem. Foi... – Klaus começou,
mas foi cortado por mim.

- Mágico. – Eu zombei, rindo quando Klaus revirou os olhos.

-Na verdade, eu ia dizer "fantástico" dessa vez. –
Klaus protestou, e eu lancei a ele um olhar cético.

-Mas então, oque estamos esperando? – Stefan
perguntou, me empurrando levemente para longe
do quarto secreto com urgência clara em seu olhar.

XXX

-Cadê a Rebekah? – Gloria perguntou ao Klaus,
colocando algumas bebidas na nossa frente, e eu
imediatamente engoli a minha.

-Ela vai chegar daqui a pouco, eu não posso
simplesmente fazê-la vim na mesma hora. – Klaus
sorriu, tomando um gole de sua bebida, e Gloria se
afastou com um revirar de olhos. -Oque você tem?
Eu pensei que Chicago fosse o seu parquinho. –
Klaus disparou, me fazendo levantar a cabeça, e foi
quando vi a expressão meio estressada no rosto de
Stefan.

-Então foi por isso que você me pediu para ser
seu parceiro? Porque você gostou do jeito que eu
torturei pessoas inocentes? – Stefan sibilou, rindo
levemente, mas seu tom entregou que ele estava
irritado.

-Bem, isso certamente é metade da razão. –
Klaus confirmou, indiferente.

-Qual é a outra metade? – Stefan perguntou de
novo, parecendo farto da encenação de Klaus.