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-Eu preciso da sua ajuda... para meu irmão. –
Stefan implorou com os olhos, parecendo sem
esperança,  como Klaus será capaz de ajudar na mordida de Damon?

-Bem, seja o que for, vai ter que esperar um
pouco. Eu tenho uma obrigação com meu irmão
que requer minha atenção imediata. – Klaus disse,
entrando em outra sala em seguida.

–Você entende o quão importante a família é, ou
você não estaria aqui. – Elijah começou, olhando
para Stefan. —Meu irmão me deu sua palavra de
que me reuniria com a minha. – Ele explicou com
um tom calmo.

-E assim eu farei. – Klaus deu um sorriso
malicioso, voltando para a sala. Eu franzi as
sobrancelhas ao ver uma adaga em suas mãos.

- Elijah! – Tentei avisar, mas foi tarde demais.
Elijah se virou para trás no momento exato em que
Klaus o acertou no coração. Eu só pude assistir enquanto Elijah ficava cinza e caía no chão, temporariamente morto.

Klaus correu até Stefan um segundo depois,
agarrando-o pelo colarinho da camisa e
empurrando-o com força contra a parede. Tentei ir
até eles, mas Katherine me parou ao colocar um
braço na minha frente, me lançando um olhar que
dizia "não se meta ou você morre". Eu recuei um
pouco, fixando meu olhar nos dois.

-Agora, oque eu vou fazer com você? – Klaus
perguntou a si mesmo, olhando pra Stefan, e
depois de alguns segundos puxou uma estaca de
seu casaco e a cravou no peito de Stefan.

- As bruxas disseram que você tinha a cura para a
mordida de lobisomem. Eu quero fazer um acordo.
Apenas me dê a cura e eu farei o que você quiser. –
Stefan disse. Eu olhei de um para o outro, um pouco
tensa, já que quero que Klaus ajude Damon
também e ele não parece muito disposto.

-O problema é que eu não sei se você seria muito
útil para mim do jeito que é agora. – Klaus
suspirou, entrando na cozinha e despejando um
pouco de sangue em um copo.

-E oque você pretende fazer com Juli? Ela
não pode ser livre, não importa o que aconteça?
Isso não é sequestro? – Stefan levantou as
sobrancelhas para ele.

-Eu preciso dela comigo. Ela é muito útil. – Klaus
sorriu. -Eu não vou deixá-la ir, Stefan. – Ele disse,
mas ao contrário de antes, agora ele tinha uma
expressão séria no rosto.

-Eu ainda não sou propriedade sua. -Eu disse
sarcasticamente pra ele, cruzando meus braços.
Klaus se virou pra mim, um sorriso brincalhão no
rosto.

-Anotado. – Ele respondeu com indiferença,
antes de caminhar até Stefan. –Eu ouvi falar sobre
um vampiro. Uma cara louco, sempre perdendo e
retomando o controle por décadas. E quando ele
perdia, ele era magnífico. – Klaus sorriu para
Stefan, e Stefan desviou seu olhar para baixo. -Em
1917, ele foi para Monterrey e exterminou uma
aldeia inteira de imigrantes... Um verdadeiro
estripador. Parece familiar? – Ele terminou,
falsamente duvidoso. Eu olhei cautelosamente para
Stefan, sabendo que ele provavelmente deve estar
desconfortável.

-Eu não sou mais daquele jeito. – Stefan
declarou, olhando para Klaus com uma expressão
neutra.

-Bem, com aquele vampiro eu posso fazer um
acordo. Esse é o tipo de talento que me soa
necessário para quando eu deixar esta cidade. Ah,
e você... – Klaus se virou para mim. -Não se
preocupe, também vou te ensinar alguns dos meus
truques. Tenho certeza de que vou ser um professor
melhor do que Elijah. – Ele sorriu, antes de se virar
para Katherine e estender sua mão para ela.
-Katerina, venha aqui. – Assim que Katherine se
aproximou dele e pegou sua mão, ele a mordeu no
pulso, fazendo-a grunhir.

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