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-Eu não posso fugir de Klaus, Damon. Eu não
posso deixar Stefan sozinho com ele, também. Eu
tenho que ir, mas não se esqueça que eu amo você.
Se lembre disso. – Eu dei um forte abraço em
Damon, deixando uma lágrima solitária escorrer
pela minha bochecha, e quando me separei dele me
virei para Elena. Me levantei, indo até ela. — Tome
conta de tudo por aqui, e diga ao Jeremy que eu
sinto a falta dele também. – Eu disse a ela,
abraçando-a fortemente como fiz com Damon. -
Eu te amo. Não faça nenhuma bobagem enquanto
eu estiver fora, ok? – Sussurrei em seu ouvido, e ela
riu um pouco antes de assentir com algumas
lágrimas descendo pelo seu rosto já molhado.

-Se cuida, eu te amo irmã.- Elena sussurrou.

Eu saí correndo da casa, em seguida, correndo pela
floresta enquanto tentava conter as lágrimas que
queriam vir a tona. Eu não queria estar com os
olhos vermelhos quando chegasse ao apartamento
de Ric. Eu não queria que Klaus me visse exposta
dessa forma, presenciando minha fraqueza.
Eu só queria ter tido mais tempo com eles, apenas
os abraçando. Queria ter tido tempo para falar com
meu irmão. Para falar com Alaric, Bonnie,
Caroline. Queria ter um pouco mais de tempo
para ir até o cemitério, ao menos, e dizer um último
adeus a Jenna e John, embora eles não fossem
mais ouvir.

Eu tinha quer ver meu irmão, então eu sai da floresta e fui até a minha casa. Eu cheguei e fiquei parada em frente olhando para a janela vendo Jeremy fazendo alguma coisa que eu nem prestei atenção, eu sinto tanta falta do meu irmãozinho, não queria deixá-lo.
Antes de sair eu também vi Alaric na cozinha, e instintivamente me lembrei de Jenna, quanta falta você faz tia Jenna. Sai o mais rápido o possível com as lágrimas escorrendo, enquanto corria com a minha velocidade de híbrida, sentia o gosto salgado em minha boca.

Por que a vida é tão injusta?

XXX

Aparentemente, Klaus mantém sua família em
caixões. Ou pelo menos é o que parece, já que estou vendo alguns humanos sendo obrigados a colocar alguns caixões dentro de um caminhão. Eu não consigo imaginar o que sua família tenha feito a ele de tão ruim para que Klaus tenha coragem de fazer isso com seu próprio sangue. Digo, eu não acho que eles tenham feito algo. Elijah salvou sua vida, e Klaus ainda assim o apunhalou pelas costas!

-Seu namorado sobreviveu, amor? – Klaus
perguntou quando cheguei até ele, virando-se para
me encarar.

-Não é como se você se importasse. – Eu
respondi inexpressivamente, realmente não
querendo discutir ou conversar agora.

-Você está certa. – Ele sorriu, colocando as mãos
para trás e voltando a olhar em volta.

-Oque você quer de nós? Para onde você está nos
levando? – Eu perguntei, cansada de toda essa
merda. Eu sei que ele quer usar Stefan e eu para
ganho próprio, mas por quê? Para quê?!

– Tudo será explicado no seu tempo, assim que
deixarmos esta pequena cidade trágica. – Ele
respondeu, colocando uma mão no meu ombro.

– Terminamos aqui. Podemos ir? – Stefan
suspirou, chegando até nós.

-Ainda não, eu tenho um presente para vocês
dois. – Klaus nos deu um sorriso, que aos meus
olhos é um pouco maligno. —Venham aqui, não
tenham medo. Ele gritou, e foi quando duas
garotas apareceram perto de nós. –Vejam, eu
quero ter certeza de que vocês dois honrarão nosso
acordo. Principalmente Stefan, porque Juli eu
posso treinar sozinho. – Klaus afastou o cabelo de
uma das garotas de seu pescoço, mordendo-o para
que pudéssemos sentir o cheiro do sangue. —Eu
poderia ter forçado ela a se comportar, mas um
estripador de verdade gosta de caçar. – A garota
que ele mordeu começou a gritar e saiu correndo,
com sangue escorrendo de seu pescoço. Stefan
correu atrás dela, incapaz de resistir à sua tentação de estripador, e em um segundo ele começou a drenar o sangue da garota. Eu fechei meus olhos levemente, porque sei que isso vai arruinar Stefan mais tarde. Acho que vou ter que me acostumar com essa cena.

-Eu não tenho a noite toda, Juli. – Klaus
brincou, me fazendo olhar pra ele novamente, e ele
empurrou a outra garota na minha direção.
Eu revirei os olhos internamente, mas não quis
discutir e afundei meus dentes em seu pescoço. Ela
gritou um pouco, e eu parei quando notei que já
tinha bebido o suficiente, já que eu não estava com
muita fome. Me afastei da garota novamente, e
estava prestes a obrigá-la a voltar para sua casa mas Klaus me impediu.

-Por que você parou, meu bem? Bebe tudo. Eu
quero que você a mate! Como você vai ser útil pra
mim se não conseguir matar uma única pessoa? –
Ele sorriu pra mim, e eu levantei pra ele um olhar
duro. —Vamos lá, Juli. Eu sei que você é mais
do que isso.  Se você não... - Eu o cortei. Cansada de suas ameaças, eu agarrei a cabeça da garota e quebrei seu pescoço rapidamente.

O corpo morto caiu no chão imediatamente,
aparentemente surpreendendo Klaus, mas eu não
tirei os olhos dele enquanto continuava o
encarando com um olhar duro.

-Você quer que eu mate? Feito. Mas não pense
em momento algum que eu serei sua estripadora de
estimação. – Avisei friamente, antes de ir até
Stefan para o ajudar.

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Cap curto amores, desculpa...
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