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-Você esteve ocupado. – Elijah disse ao chegar à
um certo ponto da floresta, e eu rapidamente fui
até ele. Quando cheguei, arregalei os olhos ao ver
Klaus caído no chão, mas ele estava sem roupa
alguma.

-Niklaus, vista alguma coisa! – Eu lamentei,
me virando de costas pra ele.

- Isso foi incrível... Quanto tempo faz? – Klaus
perguntou, e eu aposto que ele está sorrindo. Vejo
Elijah jogar algumas roupas para ele enquanto eu
cruzava meus braços, esperando que ele se vestisse logo.

-Quase dois dias. A lua cheia veio e se foi, e você
permaneceu como lobo. – Elijah informou Klaus, e
acho que ele está quase vestido porque ouço um
zíper se fechando.

- Posso me transformar quando eu quiser, então.
Eu me lembro de cada morte. – Klaus disse, e eu
pude literalmente ouvir seu sorriso pingando de
seu tom.

- Posso me virar agora? – Perguntei, um pouco irritada.

-Claro, querida. – Klaus respondeu. Eu me virei,
vendo-o olhar para meu sorriso infame.

Eu fiquei olhando diretamente para os olhos dele
com raiva, porque ele matou minha família.

-Eu tenho limpado sua pequena bagunça ao
longo do caminho. – Elijah afirmou, ajudando
Klaus a vestir seu casaco.

-Como nos velhos tempos, irmão. – Klaus sorriu.
Quando ele me viu o olhando fixamente, ele me
lançou um olhar confuso. -Qual é o problema,
amor? – Ele me perguntou.

- Primeiro, não me chame de amor. Segundo,
estou tentando descobrir quais são aqueles meus
dons legais que vocês falaram. – Eu disse em tom
indiferente, continuando a olhar fixamente para
ele, apenas sentindo essa forte vontade de matá-lo. Talvez se eu ficar olhando muito pra ele, a cabeça dele exploda. Seria um dom útil.

-Não se preocupe, vamos descobrir isso com uma
bruxa. – Klaus informou, se aproximando de mim
com um sorriso arrogante, e eu não pude deixar de
lançar punhais nele com os olhos.

-Eu consigo ver o que você está pensando, agora. – Eu declarei, o que fez Klaus sorrir ainda mais. Na verdade, eu não consegui ver nada do que ele estava pensando.  -Não tenho nenhuma noção de como eles funcionam, se é esse o motivo do seu sorriso. –Levantei apenas uma sobrancelha pra ele, minha expressão dura nunca mudando. Só consigo pensar em matá-lo.

-Duvido disso, Juli. Mas espero que Elijah
tenha lhe ensinado o básico sobre ser uma vampira
enquanto eu estive fora. – Ele sorriu em
divertimento, e eu respirei fundo de forma
impaciente.-E então como é ser uma híbrida amor?-Klaus pergunta com um sorrisinho.

-Tenho que dizer. Nada mal. -Eu digo a ele, e ser uma híbrida é simplesmente incrível.

-Você se divertiu, temos que ir. – Elijah suspirou,
interrompendo nossa conversa.

- Está certo. – Klaus sorriu, dando um tapinha no
ombro de Elijah. –Agora, oque você queria
mesmo? Ah, sim. Eu me lembro. Você quer se
reunir com a nossa família. – Suas palavras me
fizeram sentir que ele está tramando algo.

-Você me deu sua palavra, Niklaus. – Elijah disse
enquanto eu olhava para Klaus.

-Que tipo de irmão eu seria se quebrasse esse
vínculo? Mesmo que você tenha tentado me matar.
– Klaus levantou as sobrancelhas, não parecendo
realmente ofendido.

-Eu poderia, mas não matei. – Elijah deu um
tapinha nas costas de Klaus, lhe lançando um olhar
cínico.

-E agora ninguém pode me matar, nem mesmo
você. Exceto Juli, falando nisso. – Klaus se
virou pra mim. –Mas você não me mataria, ou
mataria? – Mataria. Muito. —Bem, de qualquer
forma... não tenha medo de mim. Não te trouxe
comigo para te machucar, se quer saber. – Ele
terminou com um dar de ombros, e seu tom
arrogante me fez querer socá-lo.

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