Alan Bloomgate +18

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Cheguei em duskwood já estava bem tarde, então fui direto para o hotel sem fazer qualquer parada

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Cheguei em duskwood já estava bem tarde, então fui direto para o hotel sem fazer qualquer parada. Joguei tudo pelo chão e fui tomar um banho, já que tinha chuva e um pouco de lama em minha roupa, assim que sai do banheiro me joguei na cama e apaguei.

;)

Acordei bem cedo e fui direto para a delegacia, é justo que ele me dê explicações sobre ser um fofoqueiro miserável. Subo as escadas da delegacia e passo rápido por alguns policiais que me encaram confusos, não me importo.
Quando chego até a sala dele ele está de costas para mim, apoiando as mãos sobre a mesa, parece estar lendo algo.

- Imbecil - digo em um tom alto suficiente pra que ele escute depois de bater a porta com força.

Ele se vira com um olhar confuso.

- S/N?

- Não, Napoleão, idiota.

- A semelhança é assustadora.

- Como é? - digo confusa.

- Você e Napoleão, ao menos na altura - ele dá um sorriso torto e sarcástico - cretino! Ainda faz piadinhas.

- Como você ousou? - solto, me aproximando dele.

- Do que está falando?

- De você e dessa sua boca grande.

- Ah - ele para um minuto - entendi - escute, eu não fiz nada pensando em prejudicar você. Eu...

- Isso não importa, você é um dedo-duro idiota!

- Me desculpe, mas não posso permitir que entre aqui e fale assim, este é meu local de trabalho e eu posso...

- Pode o quê? - eu o interrompi - Vai me prender agora?

- Posso - ele se aproxima mais de mim - Se quisesse poderia prende-la por desacato, mas irei apenas conduzi-la para fora.

Ele segura meu braço e eu sinto a raiva tomando conta de mim.

- Me solte - tento me soltar e é em vão.

- Não, você parece descontrolada.

- Me solte - me viro e dou um tapa em seu rosto deixando sua bochecha vermelha.

Olho para ele totalmente surpresa comigo mesma, ele me solta e passa a mão na maçã do rosto.

- Au.

- Não ouse me segurar outra vez...

- Ou você vai fazer o quê?

Ele me segura novamente, dessa vez nos dois braços, mas não para machucar, parece que ele quer apenas que eu o encare.

- Você não passa de uma garota mimada - Ele me encara nos olhos - eu não fiz para o seu mal s/n.

- Deveria cuidar da sua própria vida - me solto de seu aperto.

- Ingratidão e um tapa é o que se ganha por se importar com quem não merece - ele solta meus braços.

- E porque se importa?

Uma expressão confusa permanece em seu rosto por um momento, seus olhos verdes se desviam de mim e o pequeno arco em seu lábio forma uma linha reta enquanto ele pensa.

- Porque se importa? - insisto com a pergunta.

Ele me encara. Sinto minhas bochechas corarem sob seu olhar agora menos confuso e sereno.

- Segredo - diz simples e direto, em seguida me beijando.

Não é um beijo comum, é exigente e intenso ao mesmo tempo que calmo e suave. Tento resistir mas me rendo em poucos segundos. Eu queria isso? Sinto sua mão alcançando minha cintura e me puxando para mais perto. Droga!

-Alan... - digo quando ele afasta os lábios dos meus.

- O que foi? Quando éramos mais novos você não negava - Seus lábios descem para meu pescoço e começam a traçar uma linha suave por ele, como se nem estivessem encostando em minha pele, eu arrepio - vai me xingar de novo?

Ele continua descendo os lábios de encontro ao meu decote.

- Botões... - ele para e eu suspiro, eu suspirei? Droga!

- Quer que eu tire?

Eu quero que ele tire? Onde está a raiva? E porque eu tô me sentindo tão quente agora? Não tem ventilação aqui? Porque não consigo dizer nada?

- Sim - O quê?! Eu disse isso?

Ele sorri outra vez. O mesmo sorriso irônico de antes com dentes brancos e perfeitos, ele está se divertindo, desgraçado!. Ele volta a me beijar enquanto abre os botões da minha blusa; que seja... Mas não vamos fazer isso aqui não é?
Ele me levanta rápido antes que eu proteste e me coloca sentada sobre a mesa de mogno.

Alan desce uma mão para o meio de minhas pernas enquanto a outra puxa meu cabelo para trás. Seus dedos brincam me deixando perdida, antes que eu consiga emitir algum som, ele me puxa e sussurra em meu ouvido.

- Não faça barulho, a sala está fechada, mas á muitos policiais lá fora, não faça barulho.

Olhei confusa para ele, mas logo entendi o que essas palavras significavam. Em um movimento rápido e preciso, ele me desce da mesa e me vira, fazendo com que ficasse curvada totalmente apoiada na mesa. Sinto Alan subir um pouco minha saia e afastar minha calcinha para o lado.

- Segure.

Foi apenas o que ele sussurrou antes de estocar com tudo em mim. Sem aviso nem nada, ele metia cada vem mais forte, minhas mãos apertavam a beirada da mesa.

Seus movimentos eram rápidos, mas isso não diminuía o prazer, seus dedos ainda brincavam com minha intimidade enquanto ele metia sem piedade. Eu me remexia tentando me virar, mas não estava ajudando.

Acabamos gozando juntos, ele ainda em cima de mim e eu completamente ofegante. Sexo rápido e perigoso.

Caçada Perigosa (DUSKWOOD)Onde histórias criam vida. Descubra agora