As luzes amam a escuridão

Vinho

Oi, como vocês estão?
Não postei ontem porque li o dia inteiro (tô aproveitando o feriado kkkk)
Esse capítulo eu revisei bem rápido então pode ser que tenha bastante erros, se tiver me falem para que possa corrigir.
Comentem se gostar e votem.

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— Então? — Azriel e Lucien estavam na sala do segundo andar sentados um de frente para o outro, Az no sofá e Lucien na poltrona.

    — O que você quer saber primeiro? — Az não sabia por onde começar.

    — Vamos começar pelo básico — diz —  Por que minhas sombras não me contaram?

    — Eu pedi que não o fizessem, elas confiaram em mim, que não faria mal — Azriel não estava com raiva, estava apenas surpreso e decepcionado por as sombras terem mentido.

    — Eu confio em você tanto quanto elas. Mas ainda não entendo por que você não contou — o ruivo faz uma careta.

    — Vocês já não confiam em mim, imagina se soubessem disso — Azriel não acha que diriam algo ou que seja motivo o suficiente, mas não tem moral para falar isso — Próxima pergunta.

    — Quando começou a falar com as sombras? —  Lucien pensa um pouquinho.

    — Pouco antes de ir procurar a Vassa. Quando fui para Casa do Vento — ele ri como se estivesse lembrando de algo — Elas me assustaram. Eu estava no banho e elas apareceram — o ruivo ri.

    Pensamentos passam pelo cabeça de Az. Mas ele logo os espanta ficando um pouco vermelho. As sombras o cobrem rindo.

    — Nenhuma pergunta sobre elas? —  o ruivo pergunta brincando com as luzes.

    — Eu nem sei o que falar. Estou surpreso e impressionado de nunca ter ouvido elas sussurrando nos jantares.

    “Você fica concentrado demais nas sombras” uma luz circunda o dedo do moreno.

    “E nós sussurramos apenas pra ele ouvir” 

    “Sabemos que você nos entenderia”

    "Queríamos evitar confusão” ao redor do Mestre Espião algumas luzes resmungam.

— É como estar cercado de crianças —  o macho da Outonal ri.

    — Realmente.

    Apesar de estar rindo, Lucien estava apreensivo e com medo, o moreno não havia expressado nada além de surpresa até agora. E diferente de mais cedo, Azriel estava sorrindo, brincando com as sombras e luzes, e conversando, casualmente Lucien diria. Esse comportamento deixa Lucien mais apreensivo do que se o outro estivesse furioso.

    — Como você começou a falar com elas? —  o moreno questiona brincando com uma fifi.

    — Um pouco antes de sair da Corte Outonal eu ouvi alguém falar algo. E esse alguém era elas —  Lucien foi muito vago percebe Azriel —  Mais alguma pergunta? 

    —  Não consigo pensar em mais nenhuma. Preciso absorver isso ainda —  eles ficam em silêncio por algum tempo

— Na verdade eu tenho uma pergunta. E um favor para te pedir.

    —  A vontade —  o ruivo diz quando Az não fala nada.

    —  Alguém mais sabe? —  Lucien nega.

    Azriel sente algo estranho por ser o primeiro a saber.

    —  Qual é o favor? —  o ruivo encara o Mestre Espião como uma raposa.

    — Não é nada demais — fala —  Quero te pedir que deixe algumas delas comigo, se elas quiserem, é claro — o illyriano queria conversar com elas, saber mais sobre o ruivo.

    — Vocês querem? —  as sombras e luzes começam a murmurar juntas —  Eu deixo só se você fizer o mesmo — sorri ladino para o outro.

    —  Ok —  afirma.

    O silêncio recai sobre a sala. Nenhum dos dois machos sabia o que dizer. A conversa de minutos atrás foi bem casual, não queriam voltar a ser indiferentes, (mas não diriam isso um para o outro, óbvio).

    — O que Feyre falou sobre Vassa? — Az ergue as sobrancelhas para Lucien.

— Como você sa… —  ele se interrompe —  Ah.

—  Quero deixar claro para que não me acusem depois —  o ruivo recosta a cabeça no encosto e fecha os olhos — Eu fico ciente quando as coisas são diretamente relacionadas a mim e aos exilados.

Azriel ri.

— Eu não tenho essa ética.

—  Mas você é o Mestre Espião. Não precisa explicar o porquê espiona —  Lucien estava esperando acusações, não que o moreno soltasse uma risadinha.

    —  Na Corte Noturna ninguém pode falar, são todos fofoqueiros. Nem eu posso falar. Sei de coisas desnecessárias e muitas fofocas —  os dois machos soltam risadinhas, Lucien estava realmente surpreso e assustado com esse comportamento do Mestre Espião, mas gostava dessa versão dele, mais do que admitiria para si mesmo.

    —  Eu adoraria ouvir algumas —  Lucien solta —  E se quiser posso compartilhar algumas.

    —  Eu adoraria ouvir também.

    Então os dois relaxam e fofocam com a companhia de uma garrafa de vinho. Depois de muita fofoca, informações extremamente necessárias (para diminuir a curiosidade) e bastante vinho, os dois adormecem, Lucien no sofá e Az no chão ao lado do mesmo. As sombras e luzes não fazem questão de acordá-los, apenas apreciam e descansam também (elas fofocam e criam fics sobre os dois que estão adormecidos).

...

Quais perguntas vocês acham que o Az faria? (Para eu colocar depois fiquei sem criatividade para isso)

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