Cʜᴀᴘᴛᴇʀ 7

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Sina Deinert Point of View

Assim que aquele homem se aproximou de mim, eu olhei em seus olhos, e tive uma sensação de conforto. Quando ouvi sua voz e ele retirou o capacete, eu senti uma dor na cabeça, e vi alguns flashes, parecia que eu desmaiei por alguns segundos.

_Flashbacks on_

— Você vai entrar naquela pista e ganhar! Entendeu?

Você é meu maior orgulho! — Beijou a testa da loira. — Você sempre será minha campeã, não importa se você ganhar ou não.

— Você fica linda com essa roupa... Apesar de que você fica linda de qualquer jeito. — Sorriu abertamente.

— Boa sorte! Eu te amo.

— Parabéns, meu amor! Você foi ótima, incrível como sempre.

— Eu te amo.

— Eu também te amo

_Flashbacks off_

Pisquei algumas vezes, sentindo uma falta de ar me invadir. Respirei fundo apoiando na parede, o homem á minha frente me segurou, dando apoio.

— Tá tudo bem? Tira o capacete, você vai passar mal.

— E-eu... Não posso.

— Só está a gente aqui. Eu não quero que passe mal. — Respirei fundo, me soltando dele e retirando meu capacete, respirando fundo outra vez.

Percebi que ele ficou imóvel, me encarando, parecia que queria falar algo, ou estava processando alguma informação.

Eu conhecia esse rapaz de algum lugar, ele apareceu na minha mente, não foi um sonho e sim algum tipo de lembrança.

— Eu te conheço? — Perguntei, fazendo com que ele se assustasse.

— Talvez...

— Eu não sei o que está acontecendo aqui, não sei por que tenho a sensação de que eu te conheço, não sei por que sua reação foi essa quando me viu. Mas eu preciso ir.

— Espera... Sina... Espera. Olha, eu preciso saber duas coisas, por favor.

— O quê?

— Seu nome completo e onde você está morando.

— Eu não sei meu nome completo... — Franzi o cenho, confusa. Verdade, eu não sabia, e nunca havia perguntado para meu pai. — E pra que quer saber onde eu moro?

— Por favor... — O encarei desconfiada.

Eu deveria passar meu endereço para um completo estranho? Quer dizer, ele deve me conhecer, mas eu não o conheço... Ou não me lembro de conhecer.

— Me desculpa, mas não.

— E-espera... Seu número então? — Ele não sabe ouvir um não? Eu espero que ele não esteja dando em cima de mim, porque está ultrapassando os limites.

— Não. Me deixe em paz, ok?

— Tá, perdão. Enfim, parabéns pelo prêmio.

— Obrigada. — Falei, logo saindo dali e indo para a sala onde pediram.

Duas Vidas, Um Destino - BeaunertOnde histórias criam vida. Descubra agora