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Ph

Tô apegadão na Agatha, papo reto mesmo, ela é toda especial e eu não sei o que que eu arrumei que ela agarrou em mim, nem eu sabia que tinha jeito com criança assim. E eu tô torcendo mesmo pra adoção dar certo, a casa vai ficar um vazio enorme se ela for embora.

Malu: Oi Agatha, tudo bem? - Falou abraçando ela que concordou. - Oi amor. - Sorriu me beijando logo em seguida.

Ph: Mó saudades que eu tava de tu, pô. Achei que eu não ia te ver nunca mais. - Ajeitei o cabelo dela vendo ela rir.

Malu: Já já essa minha correria toda acaba, tô quase me formando cara, e eu tô tão feliz com isso!

Ph: E eu tô orgulhoso pra caralho de você. Minha futura psicóloga. - Ela sorriu.

Malu: Meu coração falta pular pela boca quando eu penso que já está acabando tudo isso e que já já eu vou estar exercendo a minha profissão dos sonhos. Te quero lá na primeira fileira viu. Quero fazer questão de olhar pro homem que eu amo e dar um sorriso enorme de felicidade.

Ph: Pode ter certeza que eu vou tá lá. - Ela sorriu.

Agatha: A gente já pode escolher o sorvete logo? - Falou com as mãos na cintura e eu ri.

Ph: Desde tamanho já é toda mandona, imagina quando crescer. - Ela riu. - Vai lá escolher. - Falei vendo ela correr pro balcão.

Escutei alguém me gritar do outro lado da rua e olhei vendo que era os meninos. Olhei pra Luiza que revirou os olhos e ri.

Ph: Marca aí que eu volto agora.

Malu: Vai lá, vou vigiar a Agatha.

Ph: Volto agora. - Ela concordou. Atravessei a rua e comprimentei os menó.

William: O Pedro se casou, não chamou os amigos, arrumou uma filha agora. Largou as revoadas foi?

Ph: Tô focado em outros bagulho agora, curte em festa assim tá longe dos meus planos.

Tz: Ala, ficou chatão ele. - Riu.

Karol: Vai ficar solteiro nunca pra me dar uma chance?

Ph: Eu já te falei várias e várias vezes, eu tenho namorada, então me respeita, respeita ela e a você também, isso não é uma postura legal não. - Falei vendo ela mudar a feição na hora.

Tz: Vai boba, vai! - Falou rindo enquanto bagunçava o cabelo dela e ela olhou pra ele bolada.

Ph: Vou voltar lá, falou aí pra vocês. - Eles responderam de volta e eu voltei pra sorveteria vendo que a Malu e a Agatha já tinha escolhido o sorvete delas, pedi um açaí pra mim e me sentei com elas esperando meu pedido chegar.

Pô, não é de hoje que eu venho cortando a Karol, desde que ela me conheceu é as mesmas piadinhas de sempre. Bagulho chatão também, tem uma hora que tu tem que apelar pra ver se à pessoa se liga.

Malu: O que eles queriam? Te chamar pra alguma festinha particular? - Falou toda irônica.

Ph: Não, e se chamassem eu também não ia. Não falei contigo que eu tô tentando mudar em relação a muitas coisas?

Malu: Sim, mas é que sei lá, tenho medo de você voltar a fazer tudo aquilo de novo.

Ph: Qual foi? Já te prometi que não vou, não já? - Ela concordou.

Tô ligado nessa insegurança dela em relação a mim, entendo ela sim e também não tiro a razão dela, mas é chato também em alguns momentos a pessoa duvidar de você o tempo todo. Eu tô tentando mudar, tento dar o meu melhor. E é ruizão as pessoas sempre duvidando de você.

A gente esqueceu o assunto e foi até mais suave depois, perguntei a Agatha se ela queria brincar com as outras crianças assim que a gente saiu da sorveteira mas ela não quis, disse que estava cansada. Mas isso é outra parada que a gente já percebeu, ela não consegue brincar com outras crianças ou ficar perto de outras pessoas que ela não conheça, se ela vai pra algum lugar onde ela não conhece ninguém ela já agarra forte a nossa mão não deixando a gente sair de perto dela de jeito nenhum.

Ela pulou nos braços da minha mãe assim que chegamos em casa e ficou agarrada com ela, a Maria ficou no mó papo com a Manuela e a minha mãe e eu boladão querendo arrasta ela pro quarto.

Malu: Você fica mais gostoso assim com essa carinha amarrada. - Falou entrando no meu quarto e eu olhei pra ela rindo. - Gosto mais da minha sogra do que de você, acha que eu vou deixar de dar atenção pra ela só por causa de você? - Falou rindo.

Ph: Casa com ela então Maria Luiza, vai lá. - Joguei a almofada nela vendo ela rir.

Malu: Se ela quisesse eu realmente casava. - Falou se sentando no meu colo.

Ph: Vai lá pô, se o meu pai deixar tu é braba mesmo. - Ela riu passando o braço em volta do meu pescoço.

Malu: Tô com saudades de você, de sentir você dentro de mim. - Falou me olhando com um sorrisão no rosto.

Dei um selinho nela e abri logo o zíper da parte de trás do vestido dela descendo as alças dele em seguida.

Beijei o ombro dela descendo mais o vestido e já tive mó visão dos seios dela.

Apertei um deles beijando o pescoço dela e ela fechou os olhos e abriu rapidamente, olhando diretamente para os meus e começando a rebolar no meu colo em seguida.

Nosso RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora