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Manuela🧚‍♀️•

Passei a semana toda babando no meu sobrinho, o Heitor é a coisa mais linda, juro! Que vontade de pegar ele pra mim, até em tão quando ele tá em silêncio porque quando ele começa a chorar da não. Pelo amor.

No sábado assim que eu cheguei em casa fui surpreendida por uma festa de aniversário surpresa. E foi incrível a felicidade de todo mundo ali era surreal. Além de ganhar uma cesta enorme cheia de doces e uma declaração linda, no mesmo dia o Igor me chamou pra ir pra ilhabela então nós saímos de madrugada, ficamos aqui cinco dias, hoje é quarta feita e eu não queria ir embora daqui de jeito nenhum, sério.

Manuela: Hm, a gente tem que se arrumar logo vida, não queria sair daqui de madrugada, acho a estrada bem mais perigosa. Bora. - Beijei o rosto dele e ele riu.

Ele saiu de cima de mim e se levantou me puxando junto, me levantei também e pulei nas costas dele sendo carregada por ele até o banheiro. Ele me colocou sentada na bancada do banheiro e entrou no meio das minhas pernas em seguida.

Manuela: A gente tem que ir embora hoje mesmo? - Fiz biquinho e ele mordeu minha boca, o que me fez rir.

Igor: Tô querendo não em, por mim nós fica por aqui mais de um mês. - Sorri.

Manuela: Vai dando ideia tá, vai. - Ele riu. Passei minhas unhas nas correntinhas dele e ele beijou meu pescoço me olhando sorrindo.

É incrível o quanto cada dia que passa eu me apaixono mais e mais por ele. E pensa que eu jurei de pé junto que nunca nem ia querer ficar perto dele, nunca paguei tanto com a língua viu.

Mas hoje eu sei e tenho certeza que eu quero viver minha vida todinha do lado dele, a paz que ele me traz, o quanto que só um simples sorriso dele alegra todo o meu dia.

E eu que falava que nunca ia casar, hoje eu quero casar e viver minha vida toda com esse chato.

Manuela: Te amo tanto, te amo pra caralho! - Falei sorrindo e ele riu.

Igor: A pergunta é? Quem não ama, Manuzinha? - Falou me fazendo rir.

Manuela: Não começa não Igor, não começa. - Bati de leve na cabeça dele e ele riu.

Igor: Quero te dar isso aqui. - Falou tirando a correntinha dele do pescoço. - É pra tu.

Mordi minha boca sorrindo e levantei meu cabelo pra ele colocar a correntinha. Sempre babei nessa correntinha dele, vivia pedindo ela pra mim e ele sempre pagava de maluco.

No pingente dela tinha um vesículo lindo da bíblia e atrás tinha o nome do Igor e a data de nascimento dele.

Igor: Meu pai vai me matar quando souber que eu te dei a correntinha que ele me deu, mas tá suave. - Sorri.

Manuela: Não, se foi ele que te deu e ele gosta que você use é sua mô, precisa me dar não. - Falei sincera.

Igor: Ele me deu quando eu era menor, mas eu tô te dando pô, quero que você use. Aproveita pra tu se lembra de mim o tempo inteiro.

Manuela: Ah nossa... É porque é bem difícil ficar tanto tempo longe de você né! - Falei irônica e ele deu risada.

Igor: Tô ligado que pra você é demais. - Beijou meu rosto. - Te amo vagabunda. - Dei risada.

Manuela: Também te amo seu corno. - Ele me olhou puto.

Igor: Aí cê fodê os bagulho também né caralho. - Dei risada.

Manuela: Fica puto não minha vida. - Beijei o rosto dele até ele mesmo me beijar.

Ele segurou minhas pernas e me puxou pra mais perto dele. Senti meu sutiã ser aberto por ele e deixei que o mesmo retirasse ele do meu corpo, jogando ele no chão em seguida.

Ele começou a massagear meu clitóris por cima da calcinha e soltei um gemido baixo quando ele começou a me estimular mais rápido.

Manuela: A gente vai se atrasar Igor. - Falei em meio ao beijo e ele riu.

Igor: Não dá em nada sair daqui uma hora depois do horário combinado. - Dei risada.

Depois que finalmente a gente terminou de tomar banho, ou melhor, tentou, porque o Igor mais me agarrava do que ficava quieto a gente saiu, vesti uma blusa dele e um short jeans. Falei tanto pra gente sair daqui ainda à tarde mas ele na maior enrola acabou que a gente saiu aqui a noite.

No meio do caminho ele parou pra abastecer o carro e eu aproveitei pra comprar comida pra mim na lojinha de conveniência do posto. E desde de que a gente havia saído do posto eu percebi um carro atrás da gente e eu tinha certeza que não era coisa da minha cabeça porque o carro estava muito próximo da gente.

Manuela: Esse carro tá seguindo a gente, não é possível. - Olhei pelo retrovisor vendo o carro bem atrás da gente e por ele ser escuro não dava pra ver nada lá pra dentro.

Igor: Tava reparando isso também.

A expressão dele era séria e isso em preocupou bastante.

Igor: É o carro do Carlos. - Me olhou.

Manuela: Quem é esse?

Igor: Tu não sabe quem é? - Neguei com a cabeça. - Não dá tempo de te explicar mas a gente tem que arrumar um jeito de sair da cola desse cara agora.

Tentei buscar na memória quem era esse tal de Sérgio e me lembrei das vezes que minha mãe e o meu pai falava de um tal do mesmo nome lá em casa. Esses dias mesmo eu até ouvir o meu pai falando sobre torturar a mulher de alguém, sei lá.

Igor acelerou o carro e o carro de trás veio na mesma velocidade, ele tentava se aproximar a todo instante e o Igor só acelerava mais.

O meu coração parecia que ia salta pela boca, eu estava com medo, um medo enorme, sentia que isso não ia terminar bem, eu senti uma sensação de angústia junto com uma vontade de chorar.

Eu precisava fazer alguma coisa, ligar pra alguém não ia resolver nada então eu abri o porta luvas do carro e peguei a arma do Igor que sempre ficava ali.

Igor: Eu não vou deixar você fazer isso Manuela, não vou deixar você se machucar, para com essas ideias.

Manuela: Você tem outra ideia? Ou é isso ou morre nos dois. - Me apoiei na porta do carro e me inclinei pra fora, destravei a arma rápido e disparei duas vezes no vidro da frente do carro, do lado do motorista e três vezes no pneu.

Quando o homem que estava no banco do passageiro ia atirar o Igor me puxou de uma pra dentro do carro.

Não deu nem tempo de falar nada, os barulhos dos tiros ecoaram e em seguida o vidro de trás do carro estouraram.

Igor: Porra... - Reclamou e eu olhei pra ele.

Manuela: Você tá sangrando. - Falei assustada vendo o ombro dele sangrando bastante.

O carro se aproximou da gente e mais disparos foram dados no vidro e no pneu, o que fez o mesmo estourou, causando um barulho alto.

Foi tudo rápido, o Igor me abraçou tentando me proteger dos tiros e em questão de segundos o carro saiu girando pela pista, o Igor tentou controlar o mesmo mas não foi o suficiente, o carro capotou por pelo menos umas duas vezes e só parou quando bateu com tudo em uma árvore.

E a última coisa que eu lembro foi de ver o Igor sangrando muito e desmaiando em seguida.

Nosso RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora