~Cap 05~

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Mari on

  Quando acordo já são 9 da manhã, alguma coisa me impede de dormir mais, afinal é fim de semana, eu preciso e mereço um descanso. Mas logo ouço alguém conversando, porém não entendo o que estão falando por ainda está sonolenta, o que não dura muito por eu lembrar da minha não tão pequena responsabilidade temporária.

  Me levanto em um salto direto o que obviamente me faz tropeçar na escada que leva até a minha cama, e resultamente, quase caio de cara no chão, afinal, sou eu não é mesmo.

  – Bom dia mamãe! - vejo Emma sentada no chão e logo descubro de quem eram as vozes, o que até me tranquiliza.

  – Bom dia Emma! Bom dia Tikki! Dormiram bem?

  – Bom dia Mari, dormimos sim não é mesmo Emma?! - A loira balança a cabeça positivamente.

  – Que bom -falo indo ao banheiro e Emma vem logo atrás.

  – Mãe ?!

  – Sim?! respondo me virando para ela.

  – Quando vou poder ver o papai? Eu quero muito ver ele.

  – Ah, bom, eu vou ver está bem ?! - a loirinha apenas afirma e sai do banheiro. - (até por que, aquele Agreste vai ter que me ajudar com a Emma).

Mari off

  Marinette faz suas higiene e sai do banheiro.

  – Está com fome? - assim que ela fala Emma se levanta do chão, onde estava sentada com Tikki.

  – Muita!

  – Vou ver se meus pais estão lá em baixo, se eles não estiverem eu chamo você para descer está bem? - ela afirma com a cabeça e Marinette sai do quarto.

Quando ela chega na cozinha, encontra um bilhete dos seus pais em cima do balção;

Tivemos que sair cedo para resolver os assuntos do restaurante.
Não sabemos se voltamos para o almoço.

Com carinho
Mamãe e papai

  – Pode vir Emma - chama.

  Emma desce e elas tomam café tranquilamente e depois sobem par o quarto.

  Marinette pega duas mudas de roupa que estavam perto da sua máquina de costura e entrega para Emma -Veste pra mim ver como ficou e depois toma um banho.

  – Tenho certeza que ficaram ótimas- pega na mão da mestiça e vai para o banheiro.

Depois que Marinette havia terminado as atividades na noite anterior, ela resolveu se adiantar e fazer duas mudas de roupas para Emma.
  Emma vestiu a primeira muda e foi mostrar para Marinette. A roupa havia ficado perfeita, não precisaria fazer nenhum ajuste. Emma voltou para o banheiro para provar a próxima roupa enquanto ela esperava sentada no divã.
  Quando Emma saiu do banheiro mais alguém entra no quarto, o que acaba assustando mais a mestiça, obviamente, do que a loirinha, que na verdade estava com muita vontade de correr e abraçar aquela pessoa que estava quase que na sua frente.

  – Quem é essa criança Marinette ? Não sabia que você ainda trabalhava como babá - fala se abaixando perto de Emma.

  – O que você está fazendo aqui Alya ? E como você conseguiu entrar - se levanta

  – A resposta é simples... a chave reserva da porta principal, e a porta do seu quarto estava aberta. Qual é o seu nome lindinha?

  Emma olha para Marinette como se perguntasse se podia responder. Marinette apenas afirma com a cabeça com relutância - Emma - a pequena responde com um sorriso

  – Que nome lindo- se levanta e olha para Marinette - Que foi? Parece que você viu um fantasma.

  – Pega Emma, vai lá tomar um banho- estende a toalha
 
– Ok mamãe - diz pegando a toalha e entrando no banheiro Marinette  arregala os olhos.

  – Pera aí, mãe ?? - fala espantada - Ela não é uma criança que você está cuidando? Desde quando você tem uma filha? Você escondeu ela esse tempo todo? Mas como?

  – Calma Alya, respira Ok?!

  – Que mané respirar o que. Me explica essa história, e eu quero detalhes, de-ta-lhes.

  – Tá agora não tem mais escapatória mesmo. Mas não surta.

  – Como não surtar, em, me explica senhorita Marinette Dupain-Cheng?! E você não ia contar para mim, que história é essa.

  – É, eu até estava pensando em contar. Quer um copo de água?

  – Não tenta fugir do assunto

  – Eu não vou fugir, você só está surtando e eu estou te oferecendo água para você se acalmar- desce e pega um copo de água e entrega para Alya - Só bebe que eu já te conto a historia. Pelo menos o que eu sei dela.

  Marinette conta toda a história de como encontrou Emma para Alya, que a cada palavra da mestiça abria mais ainda a boca.

  – Tá bom, acho que entendi. Mas uma coisa você não me disse, afinal quem é a pai dela? E amiga, como você não desmaiou na hora que ela te chamou de mãe?

  – Eu vou pegar uma água para mim - Foge do assunto

  – Se você não me contar quem é seu futuro marido e o pai dela eu vou perguntar para ela mesma - grita do quarto vendo Emma sair do banheiro

  – O que tem o papai? - Pergunta Emma.

  – A Mari não quer me falar quem ele é - Sorri para ela.

  – Por que você quer saber, em dona Alya detetive da minha vida? - fala Marinette adentrando no quarto.

  – Se você não me contar eu vou descobrir do meu jeito, queira você ou não. - cruza os braços e olha de relance para ela.

  – É o Adrien - mormura.

  – É o que? Acho que não entendi.

  – É o Adrian tá bom, tá feliz agora?!

  – Calma aí... Adrien? Tipo, Adrien Agreste ? O menino da nossa sala? O que os dois não se dão nada bem?!!

  – Esse mesmo - confirma se sentando e colocando as mãos na frente do rosto

  – Meu shipp és real - grita

  – Quê? Não, não mesmo.

  – Acorda Marinette vocês tem uma filha no futuro.

  – O futuro é incerto - dá de ombros.

  – Pode se enganar o quanto quiser, mas a verdade é que é real.

  – Desde quando você shippa eu com o Adrien?

  – Olha aí já está até chamando ele de Adrien e não de Agreste, ou qualquer outra coisa - fala e a mestiça apenas revira os olhos - E respondendo sua pergunta, desde que eu te conheci e vi vocês implicando um com o outro. Enfim, eu sou titia - abraça forte Emma que estava sentada no chão brincando - O que acha de agente ir almoçar fora?

  – Vamos mamãe, por favoor.

  – Você não está me fazendo esse convite só porque você descobriu que é "titia" e quer comemorar não né?!!

  – Queee? como você pode pensar uma coisa dessas de mim Mari, quer dizer, claro que estou feliz com a Emma aqui, mas imaginaaa.

  – Hum, sei - olha para Emma - está bem, vamos.

  – Ebaaa - Emma e Alya falam em uníssono, ou melhor, gritam.

Um presente que veio do futuro Onde histórias criam vida. Descubra agora