~ Cap 06 ~

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  Ao caminho do tal lugar onde iriam almoçar a morena não largava a celular, o que já estava começando a irritar Marrinette.

   – Vem cá, você não vai largar esse celular não é? Desde que saímos de casa você não para de digitar.

  – Estou falando com o Nino, espera só um minutinho.

  –Tá, mas você pode falar com ele depois ( é dificil ser a solteira do grupo), afinal viemos almoçar ou só andar?

  – Calma aí - guarda a celular no bolso da calça - Pronto, satisfeita agora?

  – Eu estaria feliz se tivesse tido a ideia de pegar o seu celular e mandar um áudio para ele mais cedo.

  – Pra que isso meu Deus. Mas enfim, onde vamos almoçar?

– Você que nos chamou, achei que já tinha um lugar em mente - bate a mão na testa.

  – Pois é né -ri amarelo - Bom então vamos ali - aponta para um restaurante que estava próximo.

  – Você em Alya, ok vamos lá.

  Elas caminharam até chegar na porta do restaurante, entram e pediram ao garçom uma mesa para 3. O garçom dirige elas até uma mesa perto da janela na qual dava a vista para a rua.
   Emma senta ao lado da janela e fica observando o movimento na rua enquanto as outras duas faziam os pedidos.

  – Foi bom ter vindo um pouco mais cedo, esse restaurante costuma encher bastante nos fins de semana. Você vai querer comer o que Emma?
 
  Os olhos da menos brilham e ela sai correndo em direção a porta sem dizer uma única palavra.

  – Emma, espera aí - Marinette se levanta rapidamente da cadeira e corre atrás de Emma.

   Ao chegar do lado de fora ela se depara com Emma abraçando alguém. Aos poucos foi levantando a olhar para ver quem era, e já se preparando para pedir desculpas para a pessoa. Quando ela ergue a olhar se depara com uma certa cabeleira loira, era capaz de reconhecer aquele cabelo a quilômetro de distância mesmo com a cabeça abaixada.

  – ( Qual é universo, você está de brincadeira com a minha cara?? Tinha que ser logo hoje? )

  E alí estava ele, na sua frente, com Emma abraçada nas suas pernas, com uma cara de confuso, será que ela já tinha falado para ele?

  – Com licença garotinha mas dá para você soltar as minhas pernas? - ainda não percebeu a presença de Marinette ali.

  – Finalmente, finalmente estou te abraçando papai.

  – P-Papai? Olha pequena, eu acho que você deve estar me confundindo com seu pai. Você quer ajuda para procura-lo?

  – Não preciso, a mamãe e o papai estão bem aqui - fala olhando para ele.

  – Sua mãe? - finalmente ergue o olhar e dá de cara com a mestiça - Pera, o que? mas isso não é possível....

  – É claro que é.

  – Isso só pode ser uma pegadinha, onde estão as câmeras?- Pergunta olhando em volta.

  – Bem que eu gostaria que fosse - fala baixo para que ele não consiga ouvir.

  – Não tem câmera nenhuma. A mamãe pode afirmar isso - a menor fala enquanto cruza os braços - É tão difícil assim de acreditar ??

  – Sim - respondem em uníssono.

  –Espera, então ela é mesmo sua mãe? -olha para Marinette.

  – Sim, e você é meu pai.

  – E você afirma isso Dupain-Cheng? Ela te provou?

Um presente que veio do futuro Onde histórias criam vida. Descubra agora