Dia 11

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DIA 11 - REI

[ HARRY ]

Ambos já tínhamos acabado de almoçar, os "pratos" improvisados feitos de folhas, deixados no chão, as faíscas da fogueira apagadas. Confesso que não foi das nossas melhores refeições, no entanto é melhor do que nos alimentarmos apenas de fruta. Para além de vitaminas também precisamos de proteínas, para quem sabe, combater mais algum macaco assustador. Sinceramente, quando os vi, questionei-me a mim mesmo se eles eram um animal simpático como demonstram nos programas de televisão.

Ruby ficou desapontada por a nossa cabana ter ficado destruída. Tentei alegrá-la de que iriamos ter outra oportunidade para a reconstruir, mas o trabalho da pobre rapariga estava arruinado, sem qualquer concertação.

As canas de bambu estavam partidas ao meio devido ao peso dos macacos assim como as folhas grandes e longas que recolhera estariam espalhadas  como se tivesse deixado cair uma toalha cheio de pequenas migalhas e a minha tarefa seria limpar a confusão que os macacos tinham feito.

O céu acima de nós estava limpo, o sol forte penetrava as poucas nuvens que flutuavam lentamente, deixando a nossa pele desidratada por falta de protetor solar. Ruby não cessava de puxar as suas calças justas e rasgadas que lhe davam pelos joelhos, elevando-as de forma que ficassem em meia perna. Suspiros eram deixados pela rapariga como se o seu objetivo estivesse longe daquilo que pretendia.

Observo-a novamente, só que desta vez retirava-os, estes escorregavam pelas suas esguias e finas pernas. Inclinou-se para a frente, para completar a sua tarefa. O que me surpreendeu, foi a roupa interior que ficou à vista assim que arrancava mais alguns pedaços de tecido.

Qual era a sua ideia?

Os meus olhos não conseguiam desviar do seu rabo exposto, parecia que o meu cérebro afirmava que aquele strip era muito mais importante e exuberante que qualquer outra ideia que me podia ocorrer. Através dos rasgões que tinha, vejo-a a levar o tecido à boca na tentativa de os alargar mais para logo a seguir rompê-los o suficiente deixando-os curtos.

A sua tarefa foi bem-sucedida.

O que significava uma coisa, tudo menos rabos. Foi divertido vê-la lamentar pelos seus dentes, a sua mão a massajar a bochecha, libertando vários suspiros de angústia.

A rapariga reparou na minha presença, resultando tons rosados na sua face suada que não pude deixar de me sentir constrangido por ela me ter apanhado a examiná-la. Aposto que se ela estivesse de frente, eu teria tido um melhor ângulo para apreciar o seu corpo. Ela é daquele gênero que nós não estamos à espera embora se encontre poucas assim, que nos testem até ao limite e que nos façam alterar as hormonas sem estarmos à espera. Inocente, inteligente e com um bom rabo.

- Que pensas que estás a fazer? - ela pergunta, timidamente ao ver-me por entre as folhas, na minha tentativa de esconder.

- Olá Ruby.

- O que pensas que está a fazer, Harry?

- A observar a beleza destas plantas - dou pequenas festas nas folhas à minha frente.

- Pois claro - ela cruza os braços. - Seu perverso! Eu venho para trás das folhas para tu não me veres e fazes exatamente o contrário!

A rapariga com tons de rosa ainda na sua face, afasta-se para o mar, um pouco aborrecida. Podia perceber que estava ainda mais aborrecida consigo mesma, por não ter consigo apanhar-me a observá-la mais cedo e ter estagnado aquele strip que tinha feito mesmo em frente dos meus olhos.

- Tens um belo rabo! - exclamo. Ela vira-se para trás, os seus olhos arregalados e a sua cara avermelhada enquanto sentia a espuma do mar, calmamente desfazendo-se nos seus pés.

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