16 - O fim do sonho que não começou

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Hoje vou partir para o Mónaco, que segundo a previsão que está no placar, devo chegar lá antes do início do terceiro treino.

Na última semana fui inundada de aulas e trabalhos e passar o fim de semana fora de Portugal vai ser ótimo para poder descansar. 

Será George que me vai buscar. Temos desenvolvido uma boa amizade desde que nos conhecemos em Portimão, uma amizade que eu nem sabia que precisava. 

É o britânico que me tem explicado tudo sobre automobilismo e acabei por desenvolver um gosto especial. Não porque conheço pessoas que estão envolvidas com automobilismo, mas por tudo o que as corridas oferecem. E a verdade é que sempre gostei de conduzir e de velocidade, simplesmente nunca tinha desenvolvido essa parte de mim. 

Estive dentro do avião quase três horas, mas foi uma viagem consideravelmente rápida por ter sido durante a noite. 

Quando cheguei a Nice ainda era de noite e rapidamente fui para a estação rodoviária apanhar um autocarro para o Mónaco, que demorava cerca de cinquenta minutos.

Quando cheguei ao Mónaco já conseguia ver o piloto da Williams à minha espera. 

- Bem-vinda ao Mónaco Val - disse-me o britânico com um sorriso acolhedor. 

- Obrigada! Já estás a minha espera há muito tempo?

- Não, cheguei aqui há cerca de cinco minutos - o piloto desencosta-se do seu Mercedes e arruma a minha mala na pequena bagageira do carro - Queres passar pelo Hotel ou queres ir já para a pista? 

- Não, cheguei aqui há cerca de cinco minutos - o piloto desencosta-se do seu Mercedes e arruma a minha mala na pequena bagageira do carro - Queres passar pelo Hotel ou queres ir já para a pista? 

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O sol já começava a espreitar pelas nuvens quando chegámos ao circuito.

Daniel ainda não havia chegado e por isso fiquei com George na garagem da Williams a apreciar a correria dos mecânicos.

- Estás a tentar convertê-la numa fan da Williams? - olho em direção à voz e vejo que Daniel estava na entrada da garagem a olhar para mim e para o piloto britânico. 

- Não preciso, ela já é fan da Williams - responde George dando um aperto de mão ao piloto da McLaren. 

- Rapazes, não precisam de discutir por minha causa, eu na realidade sou fan da Mercedes - disse para provocar os dois. 

- Foi um prazer conhecer-te, mas depois desta declaração, acho que já não podemos ser mais amigos - disse Daniel a rir.

- Sorte a minha que vou correr pela Mercedes no próximo ano - George diz com um sorriso orgulhoso. 

- A conversa está muito boa, mas preciso de voltar para a garagem da McLaren, vens comigo? - pergunta-me Daniel. 

Afirmo com a cabeça e depois de me despedir de George, eu e Daniel vamos para as boxes da McLaren.

Não houve tempo para conversar com o australiano porque já só faltavam trinta minutos para o início do treino, mas não há qualquer problema nisso, assim posso observar melhor o quanto automobilismo é maravilhoso. 

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