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Já estava na hora de voltar para casa, comecei a recolher todas as nossas coisas que Any havia espalhado por aí

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Já estava na hora de voltar para casa, comecei a recolher todas as nossas coisas que Any havia espalhado por aí. Essa menina ama uma desorganização.

- Daddy! DADDY! DADDY JOSHYYY - vejo o pequeno serzinho vir pulando até mim toda sorridente, amava ver esse sorrisinho com suas bochechas rosadas.

- Fale minha baby - digo pegando a cesta de piquenique na mão, levo até o carro sendo seguido por ela.

- Antes di ir bora, Any quer dar tchauzinho pá mamãe - Baby diz brincando com seus dedinhos - E po meu papai também - Ela fala baixinho.

- Tudo bem, só seja rápida tá bom? Precisamos ir antes de escurecer  - digo colocando um cachinho rebelde atrás da sua orelha.

- Any vai rapidinho - Ela diz caminhado até o pequeno jardim a minha frente, me apoio no carro e fico observando ela.

- Oi mamãe, Any amou passar o dia juntinha di ocê, Ny sabe que mesmo ocê estando no céu, ainda está com eu - Baby coloca a mão em seu peito - no colação di Any sempe vai ter o seu espacinho - Ela  pega e beija uma florzinha amarela e coloca sobre um montinho de pedras.

- E ocê papai? Ainda ama eu? - Any falava ajoelhada sobre um pedacinho de grama - Any ama muitão ocê - Ela diz sorrindo, mas logo uma lágrima escorre do seu rostinho, ela estava sensível nesse momento e ficaria bem manhosa depois.

Logo a pequena se levanta e vem correndo em minha direção. Pego ela no colo sem falar nada, Any agarra meu pescoço, posso sentir as lágrimas molharem minha camisa e suas pernas se cruzam em meu quadril.

- Está tudo bem, eu estou aqui. Daddy está aqui - repito baixinho andando de um lado para o outro.

Fico assim por uns dez minutinhos até sentir seu corpinho relaxado e sua respiração calma. Com cuidado tento colocar ela deitada no banco do carro, mas a pequena agarra minha camisa não querendo solta-lá.

Abro o porta luvas, vejo uma camisa minha e a pego. Retiro os dedinhos da baby e logo coloco a camisa ao lado do seu rostinho. Any amava isso de dormir com minhas camisas no rosto, ela dizia que sentia meu cheirinho e dormia tranquila.

Arrumo o cinto de segurança em seu corpo, fecho a porta e aproveito para olhar para tudo tendo a certeza que não esqueci de nada.

Olho para algo que me chamou a atenção por ser um bixinho branquinho, mas estava todo sujo perto da porta de entrada.

Vou até lá curioso, pego a pelúcia em minhas mãos vendo que em uma das patinhas do bixinho estava escrito bem fraquinho "Luar" reconheço as letrinhas tortas de Any.

Sorriu lembrando de tanto que Sina sofreu no início pela falta do bendito Luar, Any não dormia e comia por esse bendito bixinho. Volto para o carro, guardo a pelúcia no porta luvas e suspiro querendo ir embora já.

Ainda terias algumas horas de viagem e provavelmente chegaríamos só à noite. Escuto um miado e meus olhos se direcionam para aquele gato que parecia uma encarnação.

My sweet little flower - ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ Onde histórias criam vida. Descubra agora