Any desde de pequena foi diagnosticada com infantilismo... Após a morte de sua mãe tudo veio a piorar, ver sua mãe sendo esfaqueada pelo seu próprio pai não é algo fácil para ninguém, ainda mais para uma garotinha, que acreditava em contos de fadas...
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- Any Gabrielly! Eu não vou falar de novo! - falo olhando sério para a pequena que nem prestava atenção em mim.
- Solta esse tablet e vamos comer! - digo calmo e ela da de ombros continuando a jogar.
Cheguei perto dela e tirei o aparelho de suas mãos e ela me olhou braba.
- Dá o meu tabeti! - Ela disse se levantando e neguei.
- A ANY QUÉ O TABETI! - Ela batia o pé no chão.
- Eu avisei você Any, era para me obedecer ou ficaria de castigo - falo desligado o aparelho - uma semana sem o seu tablet e TV - Ela me olhava surpresa.
Em segundos ela se joga no chão começando a espernear.
- Any levanta, vamos lá comer por favor - falo estendendo a mão para ela e a pequena nega.
- OCÊ NUM MANDA NA ANY! - Ela gritava se debatendo no chão.
- Não me faça ir levantar você Any, por que aí sim as coisas vão ficar sérias - olha me olha e abre o berreiro.
Ela chorava alto e se debatia no chão fazendo sua famosa birra.
- Eu vou contar até três e você vai levantar desse chão, vai engolir o choro e vamos almoçar - digo firme e ela me olhava.
- Um... Dois - Ela se levanta emburrada e vai para a cozinha com seus braços cruzados e seu biquinho.
- Ótimo - digo pra mim mesmo e coloco o seu tablet em cima da estante da sala.
Vou para a cozinha e vejo ela de cabeça baixa já sentadinha esperando servi-lá.
Coloco arroz, feijão, carne, cenoura, couve-flor e rúcula.
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- Any num vai comer - Ela disse fazendo manha e empurra o prato para frente.
- Tudo bem, suba para seu quarto e pense no que você fez, pois vamos ter uma conversa séria depois - Ela não fiz nada e vejo seus olhinhos vermelhos pelo choro.
Me sirvo e começo a comer sozinho mesmo, Sina estava trabalhando, mamãe saiu com uma amiga e os meninos estão no casarão.
Suspiro pensando em seu vou falar para Any quando for conversar com ela, não sou desses que bate para castigar, eu acho muito errado cara.
Desde pequena vi minha irmã ser criada assim, a base da conversa e o castigo do silêncio. Acho que baby precisa do momento dela para pensar em seus atos.
Não queria ter que tirar as coisas dela, mas Any anda muito viciada nesse tablet e eu já havia avisado para ela.
Termino de comer e recolho a mesa, deixo as coisas na pia já que a mulher que trabalha aqui iria limpar.
Pego o pratinho de comida da baby e subo para seu quarto. Escuto seu choro e suas fungada altas.
Abro a porta lentamente e deixo o prato em cima da cômoda.
- Any - chamo e ela se encolho entre as cobertas - olha para o Daddy, vamos conversar - falo fazendo um carinho em suas pernas.
Ela levanta devagarinho e vejo que ela chupava sua chupeta, suas bochechas vermelhinhas e seus olhos brilhando pelas lágrimas.
- Você sabe por que está de castigo não é? - falo e ela concorda soluçando - O que você fez de errado?
- A-a A--ny deso-desobedeceu o Da-ddy - Ela falava entre seus soluços.
- E você tem mais alguma coisa pra falar? - pergunto e ela concorda.
- Di-dicupa a Any - Ela disse baixinho.
- Tudo bem, agora vem aqui - entendi os braços e ela veio engatinhando até meu colo e me abraçou.
- Está com fome bebê? - Ela concorda.
Me levanto com ela em meu colo e pego seu pratinho, sento ela em meu colo direitinho e começo a levar colheradas até sua boquinha.
Any mastigava calmamente entre algumas fungadinhas pelo choro recente.
Olho para o lado e vejo aquele gato sinistro me encarnado, ele estava deitado no balanço que Any tinha no quarto.
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Bom dia? Como estão?
Gente eu amo a Any fazendo birra nas fanfics que eu leio kkkk
Tô só a Saby hoje nesse frio:
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