3 º Capítulo

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De pernas encolhidas no banco de madeira situddo no meio do imenso jardim da mansão eu tracejo o que seria uma linda paisagem do nosso jardim. Tento captar cada detalhe do lugar e o transformar o numa arte. Nos últimos dias desenhar tem sido meu maior escape, sabia que minha rotina aqui não seria tão diferente da rotina que eu tinha no colégio interno. Continuo presa dentro de casa, sem amigos, as vezes tenho aulas de etiqueta com a mamãe porque segundo ela precisa ver de perto como me comporto em meio a sociedade elitista da cidade. Na verdade eu nunca entendi o motivo de aprender todas essas coisas se eu raramente apareço em eventos públicos, mas se a mamãe diz que é necessário para o meu futuro então é melhor que eu acreditar nisso.

— Senhorita! — Saio do meu devaneio quando ouço meu nome. Fecho meu caderno e a minha frente me deparo com uma menina que eu nunca tinha visto antes. Quem sabe eu ganhe uma amiga afinal.

— Eu nunca tinha visto você aqui — e olha que já passa quase uma semana desde o meu retorno — você é nova?

— Sim senhorita, sou a ajudante da cozinheira, fui aprovada recentemente nessa vaga.

— Por favor me trate por você, porque pelo que vejo nós somos da mesma idade. Como você se chama? — Pergunto na perspectiva de tentar começar uma amizade com ela, eu praticamente não conheço ninguém nessa cidade, apenas pessoas que minha mãe acha que são convenientes que eu conheça, as filhas das amigas dela com quem eu passei mãos bocados nos chás da tarde que ela me levava quando criança, não contam.

— Sinto muito mas eu não posso — digo a ela que entendo. — O almoço está servido senhorita, seu pai a espera na sala de refeições.

Me levanto e arrumo a saia que ficou meio amassada atrás quando me sentei, verifico o cabelo e saio camihando atrás da funcionária que se negou a me dizer seu nome. Mas não há problema eu vou perguntar a Isobel, sendo a nova governanta da casa ela deve saber os nomes de todos. Sigo pelo impecável jardim repleto de flores e rosas e uma grama muito bem aparada, ela diz que vai me ajudar com o caderno e depois desaparece em meio aos corredores da casa. Cruzo alguns corredores aproveito e lavo as mãos e depios finalmente sigo até a sala de jantar.

Mamãe sempre falou sobre o respeito que devemos ter na hora das refeições por isso estranho quando chego até a sala de jantar e encontro meu pai parado falando ao celular. Olho para a mesa e vejo apenas dois lugares, na verdade ultimamente eu tenho almoçado apenas com um dos dois, na hora do jantar é que no reunimos todo juntos, até mesmo a minha irmã que já possui casa própria de vez em quando ela janta e dorme aqui.

— Oi papai! — Dou um beijo na bochecha dele e ele retribui com um abraço reconfortante, apesar da distância meu pai sempre foi mas paciente comigo em relação a minha mãe.

— Como está princesa? — Não nego quando ele me chama oor esse apelido, por mais que eu insista isso não vai mudar, ele continua me tratando assim como se eu ainda fosse uma menina.

Vidas Cruzadas: O Piloto E Eu - Livro 02 [ Desgustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora