5: Indecisão

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"Meu carro 'tá possuído, ele 'tá no quintal, ele 'tá me seguindo!"

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"Meu carro 'tá possuído, ele 'tá no quintal, ele 'tá me seguindo!"

— Sam Witwicky

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Ficar com a cabeça quente acabava com seu bom raciocínio, tudo se tornava bagunçado o bastante para que ficasse na perigosa corda-bamba, sem pender para lado nenhum por mais que buscasse uma saída concreta, e quando finalmente conseguia decidir sobre algo, as consequências de suas ações eram catastróficas.

Do que adianta ser um super gênio se o que mais serve de provação para seu cérebro a faz cair?

Um de seus maiores defeitos era o nervosismo em que se afundava quando alguém a forçava a tomar decisões precisas, decisões importantes, e por que diabos tinha que ser logo ela?

Por algum motivo, mesmo que não fosse atrás de problemas, os problemas encontravam caminho em sua direção, e Julia era obrigada a lidar com eles da melhor forma que conseguia. A grande questão era: até quando aguentaria tal coisa.

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A noite na casa da família Witwicky iniciou-se com zero problemas até os gritos estridentes de Sam Witwicky tomarem conta dos corredores antes silenciosos, fazendo a casa ganhar vida outra vez, embora as pessoas que despertaram devido a balbúrdia encontravam-se na confusão esbravejante de serem acordados com tamanho susto, e o garoto responsável nem estava mais presente para se defender, tendo iniciado uma perseguição com o suposto ladrão que levou seu carro recém comprado.

Isso se chamava azar em dobro, ou como gostava de dizer, o cara que nasceu de costas para a lua.

Cômico.

Julia Witwicky não conseguia disfarçar a preocupação, estava sentada em um dos degraus da escada enquanto o pai atendia uma ligação da polícia, a situação parecia séria, encontraram o irmão e agora Ron deveria comparecer ao departamento das autoridades para resolver a situação, ou pelo menos tentar, visto que ele saiu dizendo que achavam que Sam estava sob efeito de drogas. Quase nem acreditou quando seu pai disse isso, drogas? Okay, a situação meio que foi longe demais. O que aconteceu?

Após a saída de seu pai, encarou Judy que observava o quintal pela janela.

— Mãe, será que o Sam conseguiu pelo menos pegar o carro de volta? — questionou, sem um pingo de sono, mesmo que fosse um horário avançado da madrugada. Todo o susto que quase a fez ter um ataque do coração mantinha sua cabeça funcionando, e isso cheirava a mais um problema, hoje era um dia importante, e se lembrava de no dia anterior torcer para que nada desse errado, e bom, parece que de última hora o mundo resolveu tramar uma grande conspiração.

— Não sei, mas do jeito que é, deve ter deixado o ladrão fugir. — Judy colocou as mãos na cintura, revirando os olhos azuis. — Agora vamos dormir, ainda é de madrugada e, pelo que eu sei, você tem um evento na escola mais tarde.

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