6: Mini Humano

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"Ela não parece muito surpresa em nos ver

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"Ela não parece muito surpresa em nos ver."

— Especialista em Armas e membro da Resistência Autobot, Ironhide

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Você tem alguma ideia do tamanho do universo? Até que ponto as estrelas e asteroides terminam e onde tudo começa? A resposta é não, mas não se sinta acuado por não ter a mínima ideia, ninguém tem a resposta para essa pergunta, nem o maior cientista, nem o maior astronauta, nem o maior país em poder mundial. O espaço muito além do planeta Terra e dos outros planetas que conhecemos não é estudado, pouco se sabe sobre, assim como pouco se sabe sobre o oceano.

O que o desconhecido esconde? O que há no escuro, além das estrelas, perdido na via láctea?

Ao olhar para cima, para a imensidão azul infinita do céu, nos questionamos muitas vezes se as teorias sobre vida extraterrestre tem um fundo real, se existe alguma outra raça boa ou perversa espreitando entre as nuvens, ou até mesmo, se já não está caminhando entre os seres humanos. O pensamento pode parecer ridículo, invista que os humanos detém tal egocentrismo que não os permitem pensar, imaginar coisas fora da caixa do comum, e é isso que destrói questionamentos interessantes de um algo misterioso, um algo que com muito estudo pode levar a descobertas incríveis.

Chegará o dia em que alguém será corajoso o suficiente para estourar a bolha?

Para si, a ciência é engraçada, ela é formada por um grupo de pessoas que estão ali na busca de algo pelo que viver, evoluir, aprimorar, conseguir uma solução, e ainda sim, são pessoas que se limitam a um quarto de quatro paredes sem janelas. Isso é irritante. E por experiência própria, enfurnada nos pensamentos conflitantes que a estavam matando, decidiu abrir a porta quando a chave foi posta em sua mão, e o ar que a engolfou ao se deparar com o inexplorado foi inacreditável. Era muito mais do que seus olhos poderiam um dia ver, e no fim, agradecia por sua visão ter sido limpa da ignorância.

Julia acreditava, e esta se tornou sua escolha, sua melhor escolha.

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A noite caiu em um piscar de olhos, a lua se ergueu no céu, zombando de sua caminhada lenta na rua iluminada, quase que podia ouvir as risadinhas em suas costas com um sorriso gigante e maldoso. O telefone tocou inúmeras vezes, vibrando no bolso da calça jeans, era sua professora entupindo os registros de chamadas perdidas e a caixa de mensagens, exigências e questionamentos de sua ausência inaceitável na feira Tecnológica, e por motivos óbvios, não atendeu nenhuma ligação, tampouco respondeu as mensagens. Tentou entrar em contato com Andrew e Brian para que eles pudessem inventar alguma mentira para a professora, algo que a livrasse um pouco da ira da mulher, porém, estranhamente nenhum dos dois atendia o celular, nem a chamada tocava, a ligação caindo direto na caixa postal.

"Parece que tudo resolveu entrar em curto circuito conjunto."

Para começar com os infortúnios do dia, Sam Witwicky e Mikaela Banes desapareceram, não encontrou nenhum mísero rastro dos dois para contar a história. A moto de Mikaela ficou jogada no distrito de carros usados, sendo que Julia conseguiu trazer apenas a bicicleta de sua mãe, então não restou escolhas para que pudesse vagar, era voltar para casa ou voltar para casa, e optou por seguir seu caminho e torcer para que seu irmão não tivesse sido atropelado pelo carro sem motorista ou na pior das hipóteses, virado sobremesa de alienígena. Ainda não tinha explicações precisas para o carro diabólico, mas se Sam voltasse, ele com certeza teria respostas o suficiente para aplacar a angústia pendurada na boca do estômago. Entretanto, isso não queria dizer que não estava irritada, porque estava muito, realmente muito irritada.

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