8: Seguir em frente

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"Sem sacrifício, não há vitória

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"Sem sacrifício, não há vitória."

Lema dos Witwicky

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As vielas sujas e esfarrapadas de Mission City explodiram em uma grande guerra extraterrestre, varrendo os pedaços destroçados de uma luta que perdurou por séculos em território de uma raça até então desconhecida pelo homem, tendo sido trazido essa guerra de facções a um planeta que antes era apenas um casulo perdido no espaço, mas que agora, precisava lutar para sobreviver. Cada segundo era valioso, e um passo em falso poderia custar a vida.

Nas guerras não existia a opção de recuar, ou era seguir em frente na busca de uma solução, ou era se sacrificar por um bem maior. E na mesma moeda atirada pelo destino, embora de lados opostos, estavam o líder dos Autobots e uma jovem humana.

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Sam Witwicky irrompeu na sala onde Bumblebee estava confinado primeiro que Julia Witwicky, apressado na corrida para fazer com que os soldados do Setor 7 baixassem todas aquelas armas que disparavam jatos gelados na direção de seu amigo Autobot para mantê-lo estático. O robô soltava diversos ruídos que partiam seu coração, e a cada segundo que passava naquele local, apenas conseguia sentir raiva. Se tivesse a força de um dos soldados do exército, com certeza teria partido para cima de todos em uma distribuição gratuita de socos.

Era engraçado o quão algumas pessoas conseguiam fazer tanto mal para alguém que não cogitava nem sequer revidar a violência sofrida. Bumblebee não merecia nada disso.

— Deixa ele, deixa ele — exigiu, igual Sam, forçando os soldados do meio do caminho a se manterem longe do alienígena imobilizado, e após Banachek dar a ordem de recuo, todas as atividades contra Bee cessaram de uma vez, a fazendo soltar um leve suspiro de alívio. Seu amigo do espaço seria finalmente libertado dessa prisão infernal.

Julia veio um pouco mais atrás de seu irmão, abrindo espaço entre as pessoas para chegar até Bumblebee. O Autobot encontrava-se deitado numa espécie de maca de ferro, e a cena a deu um desagradável arrepio perturbador. Com certeza fizeram coisas com ele, coisas que não gostaria de saber.

A base de alguns cientistas para obter resultados era, de fato, muito assustadora.

"Bumblebee conseguia sentir dor?"

— Tudo bem? — Bee reagiu de imediato a voz preocupada de Sam, suas antenas amarelas levantando na parte de trás da cabeça redonda. — Machucaram você?

E como a inventora imaginava, o robô agiu na defensiva, o elmo amarelo cobriu seu rosto e um canhão apareceu no braço esquerdo, apontado na direção de cada um que atentou contra ele. Não o julgava, caso estivesse em seu lugar, talvez teria feito até pior, a sorte era que Bee parecia ser um robô com muito controle de suas próprias emoções.

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