•CAPÍTULO 11•

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Quantas vezes eu me dei ao privilégio de dormir feito pedra como esta noite?

Minha cara amassada é o retrato de uma noite longa e bem dormida, estava lavando meu rosto e  a boca quando a campainha tocou.

— Um hora dessas. Esses irmãos não tem limites..— falei indo atender a porta. Quando eu abri tive uma surpresa. — Oras.. Connor, não estava esse vista desesperada.

— Poupe-me de suas piadas. Vim convidá-lo pessoalmente para almoçar já que estarei fazendo um trabalho aqui perto. Não se atrase, meu motorista irá buscá-lo.

— Posso falar agora seu Ignorante e dominador.

Ele me olhou fundo antes de sair.

— O que seria.

— Nada de locais escandalosos.

Ele puxou um sorriso de canto e concordou.

Essas semanas aconteceram os encontros mais bizarros.

César; ele me levou a um jantar à Luz de velas e violino. Me senti observado e pressionado, não houve comunicação.
Por mais que esse dito matrimônio fosse para fins individuais , eu queria pelo menos ver o que eles têm a oferecer. Tenho pena das fêmeas que deitou com essa máquina de trabalho, eu sou viciado em trabalho mas agora vendo César, me sinto normal com minha carga de trabalho.

Safem; este foi bastante peculiar. Fomos a um piquenique, e realmente o tempo que eu fiquei longe desta família e da minha revelou que não perdi muita coisa. Safem  o Caçula seu conteúdo extremamente vago e dependente, sem objetivos e a maioria de suas respostas era " Não preciso de trabalho já tenho a minha fortuna". Esses ricos mimados.

O pior dos encontros foi do Igor; por semanas eu não ouvi seu nome na mansão e quando aconteceu de nós encontramos as coisas pegaram fogo.

— Sua visão é bastante oposta aos desejos do falecido.

- Pouco me importa sendo honesto. Quero apenas o que é meu por direito e tudo resolvido.

— Sabe, Igor. Já tem um tempo que observo o comportamento de vocês com a atual situação, e tendo em vista que César e Connor não mostram desespero e ansiedade com o assunto dos bens. O que deixa várias dúvidas é uma resposta..

Ele me olhou, eu pude sentir seu ar dominante —os feromônios— se manifestar. Se ele acha que vou me submeter está muito errado. Isso me deu certeza.

— Você se meteu em jogos de azar e está com dívidas; caso contrário, está com o pé na cova em mira de gangster. Estou errado?

— Como você se atreve! Seu morto de fome!— diz se exaltando.

Levantei a sobrancelha com deboche.

- Tem certeza que sou eu o morto de fome, ou será você quem vai ser o morto dentre esta mesa.

Sua dominação não foi o suficiente para me desestabilizar, ele saiu do restaurante furioso.

— Muito interessante senhor Igor Lopez.

Tomei meu vinho e enquanto eu terminava de almoçar liguei para casa. Nunca vi uma ligação ser tão cara quando está..
Estava com saudade do meu filho...aí ai Blue, meu neném deve estar depressivo.

— Oi Alli, como vai o Blue?

— Não está comendo a dias senhor, quando voltará de viagem ?

— Sem uma data exata, talvez eu fique residente aqui em Nova York..vou dar um jeito de trazer o Blue..

—Seria Ótimo. O pobrezinho não para de chorar.

— Aguarde minha ligação Alli, essa semana ainda vou resolver isso. Já estou com uma residência fixa aqui em Nova York. E se você quiser ser a cuidadora permanente do Blue tu também pode morar comigo aqui.

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