Bêbados Não Transam?

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Lauren POV

 Quando sai da UCLA, fiquei um bom tempo perambulando pela cidade, antes de voltar pra casa, mas não fiquei muito tempo lá, só peguei meu carro e saí novamente. E quando me vi, eu já estava parada em frente ao prédio que Camila mora. Peguei meu celular e liguei pra ela.

— Oi, Michelle. - Ela disse com a voz mais animada do que o normal.

— Oi Camz, você tá… sozinha?

— Mais ou menos. - Riu. — Tô em uma vídeo chamada com a Sofi.

— Ah, hm… então depois a gente se fala, não quero atrapalhar.

— Não tá atrapalhando, você tá em casa? Vem pra cá.

— Não, na verdade. - Hesitei um pouco antes de dizer. — Estou aqui em frente ao seu prédio.

— E tá esperando o quê pra subir?

— Só queria saber se você estava só, antes de subir.

— Tô sim, sobe logo que a Sofi quer ver você também.

 Deixei meu carro encostado na rua mesmo e subi.

 Bati na porta e ouvi um “entra”, Camila está sentada no sofá da sala com o notebook no colo.

— Senta aqui. - Ela disse, batendo no assento ao seu lado.

 Mal me sentei e Sofia já desembestou a falar.

— Lolo, que saudade de você.

— Eu também estou com saudades, princesa.

— Aproxima mais da Mila que não tô conseguindo ver você na câmera.

 Aproximei mais.

— Agora tá bom? - Perguntei.

 Ela afirmou com a cabeça e voltou a falar, quase não dava uma pausa pra que pudéssemos responder, mas ainda assim foi muito divertido, depois de umas duas horas, a mãe de Sofia mandou ela encerrar a ligação, porque ela tinha alguma coisa pra fazer.

— Como foi seu dia? - Perguntei, enquanto ela colocava o notebook no chão.

— Normal, até a Sofia me ligar e o seu?

— Normal também.

 Se sentou no meu colo e ficou de frente pra mim.

— Você acha que vou ficar muito longe da meta da agência esse mês?

— Não se preocupe com isso, eu vou dar um jeito.

 Ela afirmou com a cabeça e veio com o rosto em direção ao meu, pra me beijar, mas eu virei o rosto e ela acabou acertando na minha bochechas, quando olhei novamente pra frente ela estava com o cenho franzido.

— O que foi? - Perguntou. 

— Nada, mas você não vai me beijar.

— Para de palhaçada, Lauren. - Disse e tentou novamente, mas o mesmo aconteceu.

 Ela bufou e segurou meu rosto entre as mãos, mas quando ela estava se aproximando de novo eu levantei a cabeça e ela acertou no meu queixo, ri da cara de frustração que ela fez e ela ficou mais irritada ainda.

— Também não quero mais. - Ela disse e ia se levantar, mas impedi que ela fizesse isso.

— Eu estava brincando. - Fui beijá-la, mas dessa vez ela quem virou o rosto.

 Neguei com a cabeça.

— Sem problemas. - Desci meus lábios pelo pescoço dela.

 Ela tentou recuar, mas a mantive no mesmo lugar, sem muitas alternativas, ela levou uma mão até meus cabelos e os puxou, me fazendo erguer a cabeça e feito isso ela colou os lábios nos meus, em um beijo intenso, levou a mão livre até minha nuca e ficou passando as unhas de leve.

Quase Sem QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora