Josephine Langford é uma jovem atriz prestes a viver sua primeira protagonista de uma adaptação literária. Ela está bastante animada e concentrada para dar o melhor de si.
Ela só não imaginava que seu par romatico na trama pudesse virar sua cabeça...
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POR DETRÁS DAS CÂMERAS
CAPÍTULO UM
Josephine
São exatamente seis da manhã e já estou acordada faz tempo. É hoje que vou conhecer o elenco do novo filme que irei atuar. Me sinto nervosa e ansiosa pelo meu primeiro papel como protagonista, ainda não tive contato com meu par romântico mas espero que ele seja legal. Se a intenção dos produtores é deixar o filme o mais próximo dos livros acredito que iremos ter vários momentos íntimos. Sinto um frio na barriga ao me lembrar das narrativas sexuais do livro. Meu celular começa a despertar e rapidamente o desligo. Permaneço deitada por mais alguns minutos e depois me levanto para me arrumar. Ligo o chuveiro esperando que a água quente leve consigo toda tensão do meu corpo mas não adianta. "Você precisa respirar Josephine, vai dar tudo certo. Você é ótima no que faz" Repito várias e várias vezes para mim mesma como uma oração. Termino meu banho, enrolo a toalha por meu corpo, outra em meu cabelo e volto pro meu quarto. Minhas roupas estavam em cima da cama. Uma calça jeans, uma camisa branca e um cardigã amarelo. Visto minhas roupas íntimas e me assusto ao ouvir batidas firme na porta. - Posso entrar? - Katherine grita. - Por que está gritando á uma hora dessa? - falo baixinho colocando apenas a cabeça pra fora. - Não seja chata e me deixe entrar - ela empurra a porta me afastando e entrando em meu quarto. - Entra - reviro os olhos e fecho a porta. - Me conta, como está se sentindo? - ela se joga em minha cama. - Você vai amassar minha roupa garota - resmungo. - Aí tá tá - ela retira a roupa de baixo de seu corpo me entregando - Me conta, como está se sentindo? - Nervosa - falo sem pensar muito - e se não gostarem de mim? - Irmã, eles vão amar você e se não amarem são uns idiotas - ela pega o celular - Meu Deus - ela arregala os olhos - Esse é o seu par romântico? - ela vira o celular para que eu olhe. - Ah, sim Henry eu acho - tiro o excesso de água dos cabelos. - Hero, Josephine, Hero! Como você não sabe o nome do seu par romântico? - Eu sei, só tinha me esquecido - revirei os olhos. - Ele é um gato - ela morde o lábio inferior - Anna Toddy soube escolher muito bem. - Se você diz... - a encaro. - Só não pode se apaixonar viu dona Josephine - ela abre um sorriso sínico. - Pelo amor de Deus Kath, eu sei muito bem separar vida pessoal de profissional, além do mais apenas minha carreira importa nesse momento. - Claro, Claro - ela da uma gargalhada - Eu me apaixonaria fácil por esse garoto - Olha, ele também é modelo. - Você está stalkeando o cara? - Claro que estou - ela franzi o cenho - Deve ter quanto de altura? 1,90m? - ela abana as mãos perto do rosto - Como você é sortuda. - Olha só quem fala, a que teve o privilégio de atuar ao lado do Dylan Minnette - abro um sorriso meio torto. - A gente nem teve cenas quentes garota. - Mas bem que você queria - penteio meus cabelos ainda úmidos. - Não iria achar ruim - ela abre um sorriso - Mas agora falando sério, você vai se sair muito bem e vai ser um sucesso. - Eu espero que sim - faço uma pausa e me olho no enorme espelho ao lado de minha cama - Como estou? - Normal - ela responde com desdém. - Normal? - Tá querendo impressionar alguém Josephine? - Aí, cala a boca garota - jogo um travesseiro nela. - Você vai se atrasar - ela me mostra a hora no aparelho celular. - Droga - resmungo pegando minha bolsa, minha pasta, as chaves do carro e meu aparelho celular. - Caramba, o Dylan Sprouse também vai estar? Será que não tem um papel pra mim nesse drama não? Sua voz fica cada vez mais longe enquanto me afasto, dou uma risadinha e pego o elevador direto para o estacionamento. Entro no carro respiro fundo, coloco o cinto e dou a partida rumo ao set de gravações.
Hero
- Mano que gata esse seu par romântico ein - Valand está jogado no sofá do hotel vasculhando as redes sociais - Você já viu os olhos dessa garota? - Ela se parece com a personagem assim como eu me pareço com o meu fisicamente. - Você vai se apaixonar por essa garota cara - ele abre um sorriso - acho que eu já estou apaixonado. - Não seja idiota Valand, trabalho é trabalho irmão. - E pegação é pegação cara - ele me encara - eu te conheço irmão. - Já que me conhece, sabe que não sou homem de uma mulher só - dou uma gargalhada. - Não disse que você vai ser só dela, mas tenho certeza que vai querer pegar essa loirinha de jeito. - Você não presta - ajeitei meu moletom no corpo - Como estou? - Lindo - Jack apareceu na sala e se sentou ao lado de Valand - Ei, vocês já viram as gatas que estão no elenco do filme que você vai atuar? - Eu estava falando com ele agora sobre a loirinha - Valand se vira para Jack. - Mano, você viu a Inanna? Porra, muito gata. - Ela é tem namorado você sabe né? - E daí? Continua gostosa. Abaixo a cabeça e a balanço em forma de negação - Vocês são doentes Man. - Sorte a sua poder tocar ela - Jack passa a língua pelos lábios. - Eu ainda nem sei como vai ser minha interação com ela cara. - Ela vai ser a Molly - Valand me mostra no celular uma reportagem sobre o filme - E pelo que li aqui, ela tem algo com o tal do Hardin vulgo você. - Mano, queria estar no seu lugar - Jack se ajeita no sofá. Reviro os olhos - Já chega, preciso sair. Vocês vão ficar aqui ou vão sair? - Vamos sair mano, conhecer a Atlanta - Valand se levanta - logo mais vamos fazer uma resenha aqui ou arrumar uma pra ir, vê se aparece. - Isso, pode trazer todas as mulheres do elenco do filme se quiser.. - Jack se levanta. - Se eu estiver no clima apareço, se não passo a noite em outro hotel e vocês podem curtir, aliás vocês vão embora quando mesmo? - Está nos expulsando? Mas já? Nem começamos a bagunça - Valand cruza os braços diante do peito. - Claro que não, só pra me preparar pra ficar todo esse tempo sozinho. - Fala como se tivesse dificuldade em fazer amizades - Jack revira os olhos. - É não tenho, mas vocês me fazem falta as vezes. - Nós sabemos disso - Valand apoia a mão em meu ombro. - Vamos? - Bora. Abro a porta ambos saímos e depois a tranco. Vamos até o estacionamento e lá me despeço dos meus amigos e entro em meu carro. Agora sinto toda ansiedade me consumir. Respiro fundo mas antes de sair ascendo um cigarro. Preciso relaxar. Dou uma boa tragada e sinto meus músculos relaxaram assim que solto a fumaça. Sim, era disso que eu precisava. Termino de fumar meu cigarro, coloco o que restou em um lixo em meu carro, coloco uma bala de menta na boca e ligo o carro. - Hoje será um grande dia - Ajeito o retrovisor acima de minha cabeça e logo saio do estacionamento.