32

9.7K 985 938
                                    

"Jennie Pov"

Então, finalmente, o plano inicial havia sido concluído. Foram exatas cinco horas seguidas com Lalisa na noite passada, e em todas, garanti que ela gozasse dentro, recebendo cada pedaço do seu líquido dentro de mim, precisava esperar, o retorno de Oliver seria em pouco tempo.

Já podia imaginar Sana na melhor faculdade, assim como ela merecia, com os melhores cursos, as melhores telas e tintas que tanto sonhava, a felicidade dela estava chegando, aos poucos, mas estava chegando.

- Ela pegou o ônibus certo? - perguntei um pouco apreensiva para Tzuyu, assim que a mesma entrou pela a porta principal. Ela sorriu e assentiu.

- Ela realmente estava animada para isso, e não iria errar. Ela é muito inteligente, prestou atenção em cada ônibus e em cada numeração e tenho certeza que prestará atenção em cada ponto. Assim que ela terminar, pedi para que me ligasse, assim posso esperar por ela no ponto novamente.

- Muito obrigada, Tzuyu, é meio estranho deixá-la sair sozinha. É como se.. ela não precisasse mais de mim.

- Ela só está crescendo, mas é claro que ela ainda precisa de você, todos os filhos precisam da mãe - pude perceber que o seu sorriso, aquele exato sorriso, foi triste - Eu.. posso te perguntar algo?

- Claro.

- Qual seria a sua reação, caso Sana falasse que está namorando? - minha sobrancelha arqueou, Tzuyu tremeu um pouco e engoliu seco, será que eu estava entendendo, era aquilo mesmo que eu estava pensando?

- Bom.. depende muito. Ela é muito nova para isso, então não aceitaria tão fácil.

- Sana tem dezessete anos, é a idade dos namoradinhos da escola, algo assim.

Espera, se fosse isso, realmente isso, seria uma grande vantagem pra mim! Não só pra mim mas como pra Sana também. Calma, eu precisava confirmar primeiro.

- Diga logo o que quer dizer, Tzuyu - mandei, ela se sentou na minha frente, e respirou fundo, por favor, diga que está namorando a minha filha, por favor..

- Eu e Sana estamos namorando, Jennie.

Porra! Era disso que eu precisava!

- Como? - fingi a minha voz mais chocada e surpresa, me fantasiando no cargo de mãe super protetora, o que não era difícil, pois de fato, eu era uma.

- Eu pedi Sana em namoro ontem. E eu sei que o correto era conversar com você antes, mas também sei todas as merdas que fiz com ela, e eu me arrependo de tudo isso, eu quero levar Sana para o cinema, para tomar sorvete, quero dar presentes a ela, assistir qualquer coisa na Tv ao lado dela, qualquer coisa que namorados fazem, qualquer coisa que ela queira fazer. Eu quero amar a sua filha, Jennie, e se você negar, pode ter certeza que eu continuarei a amando.

- Tudo bem - assenti, Tzuyu se preparou para argumentar novamente, mas parou bruscamente e me olhou, assustada - Eu deixo você namorar com Sana.

- V-você, v-você d-deixa eu namorar com a Sana? S-sério? Espera, sério mesmo? Tipo, não tenho que me ajoelhar e implorar por ela? - eu ri negando.

- Ela está diferente desde que vocês se aproximaram, que tipo de mãe eu seria se proibisse a minha filha de ficar com quem a faz bem?

Péssima frase, ficarei com a consciência pesada assim que formos embora.

- Mas eu quero impor algo aqui, Tzuyu.

- Claro! Claro, o que você quiser!

- Não faça Sana chorar. Não a machuque. Você e outras pessoas já fizeram isso com ela, muitas vezes então por favor.. faça a minha filha se sentir segura com você.

- Eu prometo fazer de tudo por ela, Jennie, eu farei qualquer coisa para ver a sua filha sorrir, eu te prometo, com toda a verdade que há dentro de mim.

- Tudo bem, acho que agora é a hora que trocamos um abraço de sogra e nora, não é?

Ela riu, eu a abracei, meio complicado pois ela era muito alta, mas eu fiz o meu melhor, acariciei o seus fios e pude escuta-la suspirar em alívio sobre a nossa conversa.

- Cuide bem dela, Tzu.. por favor.

- Eu farei isso, Jen, eu serei uma pessoa melhor, todos os dias, por ela.

Nos desgrumados, assenti uma última vez antes dela subir para o seu quarto, agora tudo estava da forma que deveria estar.. Lisa com o seu desejo de ser mãe.. Tzuyu aos pés de Sana. Tudo estava no lugar, então agora, só precisava colocar a cereja no topo do bolo.

- Jennie! Amor! Estou de volta.

Matar Oliver.

- Querido! Céus que saudade que eu estava!

Caminhei até ele, o abraçando, ele sorriu, me abraçando de volta e beijando os meus lábios, uma grande repulsa veio ao sentir o seu bigode contra a minha pele, mas me mantive firme, e pronta para qualquer coisa, estava acabando então, eu precisava aguentar um pouco mais.

- Ocorreu tudo bem por aqui?

- Sim, estamos em uma grande paz.

- Cadê as meninas?

- Tzuyu está lá em cima, Lisa no treinamento de futebol e Sana foi fazer um trabalho na casa de uma amiga.

- Estou morrendo de saudade delas, olha, comprei presentes. Não, espera eu tomar um banho primeiro e já te mostro.

- Claro, vou fazer algo para você comer.

- Obrigado, querida.

Esperei escutar a porta do segundo andar se fechando e subi, andei nas pontas dos pés até o último quarto, retirei o fundo falso e peguei o primeiro saquinho, dos sete que eu precisava para acabar com aquilo. Preparei um rápido sanduíche de manteiga de amendoim, coloquei um pouco do pó nele, e misturei mais um pouco da manteiga sobre ele, deixei de lado, servi o suco e adicionei o resto, misturando com uma colher de açúcar, respirei fundo, parei na porta do quarto e adotei o meu sorriso mais adorável.

- Aqui, meu amor, coma tudo. Parece que emagreceu, aposto que não se alimentou direito - Oliver sorriu, um sorriso completamente apaixonado.

- Não tem ideia do quanto senti a sua falta, Jennie, o jeito que você cuida de mim, e.. hum.. céus.. o seus sanduíches são os melhores! - elogiou, devorando cada vez mais o alimento, dando grandes goladas no suco, realmente faminto - Ah, olha só.

Ele me entregou uma pasta na cor bege e pediu para que eu abrisse, meus olhos brilharam, de verdade ao ler o que estava escrito. O testamento de Oliver Manoban. Vaguei os olhos e pude ver o nome de Sana logo abaixo do de Lalisa, lhe dando cinco milhões de dólares mais a casa de praia na Flórida. Eu quis gritar em felicidade e correr para terminar de envenenar o homem mais a frente de uma vez, mas eu me contive, contive até o sorriso satisfeito, então olhei para o meu nome, seis milhões depositados e a Mercedes preta, estava de ótimo tamanho.

Já tinha um carro para fugir depois que tudo acabasse.

Tudo estava sobre o meu controle.

A Madrasta (Jenlisa - Satzu G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora