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"Jennie Pov"

Eu estava muito otimista sobre o futuro. Tudo poderia estar difícil naquele segundo, mas eu faria dar certo, da forma mais correta que poderia existir.

Aceitaria a oferta de emprego que Lalisa propôs, com o salário pagaria o aluguel e a escola de Sana, então com as minhas economias que não eram muitas, abriria uma floricultura, simples, sem luxo ou coisa assim, eu apenas estava sendo eu. Como minha filha havia me pedido e como eu havia prometido. Iniciaria uma horta no jardim e faria tudo dar certo. Mas.. ainda não tinha ideia de como reconquistaria Lisa, se é que fosse possível.

Um passo de cada vez, muitos planos e muitas ações, Jennie Kim. Planos bons, cem por cento sinceros e de boa índole.

- MÃE! SOCORRO! - dei um pulo quando escutei Sana gritar em seu quarto, larguei o tomate que cortava para o jantar e corri até lá, me deparando com Sana assustada, em um canto do quarto enquanto olhava para a sua cama apavoradamente - MÃE! SANNIE VAI MORRER!

- O que foi? Por que está gritando? Que história é essa que você vai morrer?

- Olha na cama! - pediu, desesperada então com cuidado eu fui, retirei a coberta e pulei para trás, mas franzi o cenho no mesmo segundo, havia apenas.. uma mancha de sangue em seu lençol.

Ah sim.. fez sentindo o seu desespero foi inevitável não rir.

- Meu bem, calma.

- Está saindo sangue lá debaixo! Mãe, Sannie está morrendo!

- Você não está morrendo, Sana - tratei de acalma-la - Agora você não é mais uma criança.

- Claro que não, Sannie é adolescente.

- Você está se tornando uma mulher, filha.

- É claro que estou, não sou menino pra me tornar um homem - eu gargalhei sobre a sua confusão.

- Isso é menstruação, Sannie, seus hormônios reprodutivos estão dando sinais de vida. Meus parabéns ou.. meus sentimentos pois isso é muito chato.

- Sannie! Cheguei!

- YODA! SANNIE ESTÁ MORRENDO! - eu bati minha mão em minha testa, e neguei, tendo outro susto quando Tzuyu entrou correndo no quarto com uma cadeira nas mãos, pronta para proteger sua Sana, com aquela cadeira.

- Meu Deus, abaixa essa cadeira! - pedi em meio a risadas - Sana não está morrendo, só está assustada.

- O que aconteceu? O que você tem, princesa?

- Sangue no meio das pernas, Yoda! - Tzuyu parou, a olhou e depois me olhou, eu só conseguia rir daquela situação, desejando tanto que Lalisa estive ali.. querendo tanto ouvir a sua risada também, pois eu sabia que ela riria sobre aquilo.

- Ela menstruou, Tzuyu. Acha que está morrendo.

- Espera você ainda não tinha.. porra a gente usou camisinha esse tempo todo atoa?

- O QUE? - dessa vez a voz levantada e desesperada partiu de mim.

Ok, talvez tudo estivesse voltando ao lugar.

Ajudei e auxilie Sana com o absorvente e expliquei como funcionaria dali pra frente, meio por alto, acho que ela estava constrangida demais sobre aquele assunto, e eu a entendia, sabia como era pois quando foi a minha vez, ninguém me ajudou com nada. A aliviei, avisando sobre as dores, as mudanças de humor e sobre o rio vermelho que chegaria todos os meses, garanti que a levaria em um ginecologista e que tudo era extremamente normal.

Alegando que conversaria mais tarde com ela e Tzuyu sobre esse assunto de virgindade, mas não brava de fato, apenas.. surpresa. Quem era eu para julgar? Havia me tornado mãe aos quatorze anos, saber que a minha filha tinha relações sexuais com a sua namorada não era um bicho de sete cabeças até.

A Madrasta (Jenlisa - Satzu G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora