Episódio 1
Parte 1:
Eram 9:30h em ponto quando uma mulher negra passa a porta da cafeteria. Era fácil perceber sua rigidez apenas pelo jeito como se vestia e andava. Suas roupas formais faziam a parecer pronta uma reunião de negócios, seus passos duros e cara séria dizia claramente aos outros clientes: não fale comigo. Ela vai diretamente ao galpão e pede o exatamente o café informado no e-mail, e assim se afasta, sentando-se em uma mesa afastada de todas as outras.
Como se esperasse ela se sentar, um homem alto e forte ultrapassa a porta e vai ao galpão. Seu jeito chamou atenção dela, ainda mais quando fez o pedido:
-- Um Mocca médio com uma dose expressos de grãos chilenos.
Ele sequer pediu por favor, e duvidava que tivesse sequer dado um sorriso ao atendente. A moça franziu as sobrancelhas, não pelo jeito meio bruto do homem, mas sim por que reconheceu o pedido. Sem saber muito o que fazer ela apenas esperou, observando o homem se afastar do balcão para esperar.
Então uma terceira pessoa entra apressada na cafeteria. Cabelos cheios meio bagunçados e uma bolsa empanturrada de coisas, tinha um estado meio desleixado para o gosto da primeira. Ela chega meio sem jeito ao balcão e pede o mesmo café educadamente, estranhamente na mesma hora é chamado o pedido de Sr. Veríssimo.
Todos se aproximam do balcão, eles se encaram uns segundos. O olhar julgador da primeira pairou sobre cada um dos novos integrantes, como se analisasse o motivo de estarem pedindo o mesmo café. Eles pegam os pedidos, sem falar muita coisa, mas o pedido não é o tal café chique, mas sim as bebidas favoritas de cada um. O balconista fala assim que pegam:
-- Vocês podem ter um minuto para conversar entre vocês, a maquina de grãos está com um problema.
A primeira mulher, vendo que não tinha outro jeito para descobrir o que queria, decidiu falar logo.
-- Bom dia -- ela começou -- reparei que pediram um Mocca médio com uma dose de expresso com grãos chilenos, vocês já beberam esse café antes?
Ainda enrolada, a terceira moça meio distraída fala arrumando as coisas na bolsa.
-- Sim, todo dia, é o meu café favorito
-- Tudo bem... -- a outra pensa um pouco. Não acreditava muito nela, mesmo assim, queria muito descobrir qual eram as reais intenções dos dois ali, se estavam no mesmo -- Eu pedi por que um amigo meu recomendou.
-- É mesmo? Qual é o nome desse seu... amigo?
-- Como sei que é confiável?
A mulher não demonstrou nenhuma outra reação, ela apenas perguntou meio malandra.
-- Por que eu seria? Apenas pedi um café.
-- Talvez por esse amigo seja alguém de fato importante.
-- Então por que me contou sobre ele?
-- Por que seria da sua conta?
-- Mas você quem perguntou do café!
-- Chega! -- o homem entre elas interrompeu a discussão meio infantil, seu rosto era sério, não estava nem aí para dramas -- Todos sabemos o ponto em que queremos chegar.
Mas, não pareceu suficiente.
-- Pensei que bebia esse café todo dia... -- disse ela ao encarar a bebida cor de rosa da colega, que revirou os olhos.
-- Tudo bem, eu detesto café. -- ela admite, e bebe com um canudo a bebida que lhe foi entregue, mas depois de um tempo ela engasga e tosse um pouquinho, como se tivesse pego líquido demais de uma vez só. -- Hãn... vocês sabem o que o Sr. Veríssimo... eu digo -- ela tosse novamente, mas dessa vez meio falsa tentando disfarçar a conversa -- Vocês sabem, o que ele quer com a gente?
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A Ordem Paranormal (Minha Versão)
RandomJasmin Conrado, Maya Monteiro e Erick Durant, o que eles tem em comum? Bom, talvez investigarem um envolvimento paranormal na Escola Nostradamus. ... Esta fanfic conta como seria a história do RPG do Cellbit a Ordem Paranormal na minha versão dos f...