Eduardo Mathias

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Episódio 1

Parte 7

No carro de Maya eles se encaram  quietos, até Erick falar.

-- Por favor me diga e que encontraram algo de útil.

-- Sim, algumas coisas na verdade, meninas desaparecidas, envolvimentos com um professor demitido... -- Maya lista -- Conseguimos até o endereço de um suspeito.

-- Nenhuma dica de onde o Gabriel esteja? -- apenas por sua cara dava pra ver o desconforto que passou, ele apenas torcia para terem encontrado algo, não queria ter passado por tudo aquilo atoa.

-- Não, infelizmente.  Talvez uma relação com uma dessas meninas, mas não sabemos qual.

-- Ele tem uma namorada, Lina, a mãe comentou. Encontraram algum nome parecido?

-- Lina? Não. -- ela simplesmente diz -- Pode ser a quarta desaparecida, mas é uma boa dica, obrigada.

-- Hãn, que isso -- ele vai deixando aos poucos de ficar tão vermelho. Maya sorri de leve para ele, não falando nada -- Então o endereço?

-- Sim, sim, vamos lá.

...

-- Qual será o motivo desse menino gostar tanto de brincar de detetive? -- Jasmin comenta no meio do caminho, ela analisava as fotos que tirara do quadro com calma. 

-- Sei lá, distração do mundo -- Maya está focada no caminho e no GPS -- Eu o entendo até. O mundo é uma bosta. 

-- Acha que o desaparecimento dessas meninas tem alguma relação com o incêndio?

-- Sinceramente, eu não sei. Mas se investigar isso vai nos fazer encontrar o tal Gabriel, para mim tá ótimo.

-- Podemos pesquisar sobre isso nos arquivos depois, sobre as meninas e a tal de Lina.

 Eles chegam num bairro muito mais simples, mais pobre,  o completo oposto de onde a casa do Gabriel ficava, com prédios um do lado do outro colados.

Chegando num prédio amarelo que o número bate Maya  finalmente para o carro. Eles saem preparados e tocam o interfone, ninguém atende. Jasmin repara que não tem nenhum porteiro.

-- E se ele não tiver em casa? -- Maya pergunta.

-- Ele está supostamente desaparecido... Devíamos investigar isso. -- Jasmin diz, procurando alguém por perto, passava algumas, eram 4 da tarde -- Quero arrombar a porta. -- sussurra aos colegas

-- Não acha que podemos entrar de um jeito mais civilizado? Se não queremos chamar atenção dele...  -- Ela interfona para o número anterior ao do professor, depois de uns segundos alguém atende.

-- Alô?

--Oi, boa tarde.

-- Boa tarde, quem é?

-- Oi, meu nome é Tatiana, sou amiga do Eduardo, do trabalho.

-- Eduardo?

-- Isso do apartamento 41, ele me pediu para fazer um favor para ele, mas agora ele não atende o interfone nem o celular, eu tô preocupada... pode abrir pra mim?

-- Tatiana, né?

-- Isso.

-- Tudo bem, eu vou abrir aqui.

Um zumbido indicava que a porta estava aberta.

-- Muito, muito obrigada.

-- Qualquer coisa eu moro no outro elevador, se precisar, Eduardo é um bom homem, eu gosto dele, só me chamar.

A Ordem Paranormal (Minha Versão) Onde histórias criam vida. Descubra agora