Matheus Gellerd

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Episódio 2

Parte 2

Ninguém conversava muito no carro, não se sabia se fora como as coisas terminaram no dia anterior ou pela tensão que o Sr. Veríssimo deixou com eles.

-- Então, como foi sua noite ontem, Jasmin? -- Maya perguntou desgostando do silêncio. 

-- Normal? -- ela não parecia ter notado a indireta, Maya a apenas suspira e direciona a pergunta para outro lugar

-- Matt, você tá bem, se sente tranquilo em voltar para escola?

-- O máximo possível. -- ele da de ombros também.

-- Hãn... Seus cobertores são cheirosos, Erick. -- disse aleatoriamente só para ter algum assunto e não ficar no vácuo -- E sua casa é bonita. 

-- Obrigada, Maya. -- ele disse mais falante que os outros. Estranhamente, por que era Erick -- E sua cabeça tá melhor?

-- Espero que sim, por que vamos enfrentar isso, né? -- ela ri sem graça -- Então se eu agir como uma doida de novo me falem, mas eu vou evitar ao máximo. 

-- O que é Varredura? -- Eduardo pergunta.

-- A gente vai ter que matar todos os monstros que tem aquela escola e acabar tudo não normal lá.  -- Maya resume.

-- Ou seja, dar a vida para isso.

-- Com certeza, não é como se tivéssemos uma vida tão relevante também... -- ela sorri gentil. 

Jasmin no carro ficava analisando as evidências e pensando um pouco. 

-- Alguém percebeu que a menina do vídeo não é nenhuma das três que o Gabriel investigava? 

-- Pode ser a Lina -- Erick responde -- Não sabemos o rosto dela...

-- Não é. -- Eduardo responde, e eles lembram que estavam falando da filha dele -- Não é a Lina, eu tenho certeza. 

-- Então há uma quinta menina...

-- É, pode ser... Você reconhece, Matt?

-- Eu...eu não sei. 

-- Podemos pesquisar sobre as meninas naquela sala de arquivos -- Jasmin sugere -- E sobre o tal Matheus, o menino que gravava e o tal Gustavo que andava com o Gabriel. 

-- É um passo, e depois descobrir como entrar naquele bunker, acho que a estante é algum tipo de entrada secreta, talvez poderíamos descobrir como abri-la. 

Ao chegarem, eles reparam que o carro do Gonzales  ainda está lá.

-- Podemos ver se tem algo de importante no carro dele... -- Maya repara. -- Temos a chave? Alguém sabe arrombar carros? 

--Não acho que seja uma boa ideia arrombar o carro de um policial, mesmo que morto. 

-- Ok, não vamos arrombar. Vamos entrando, temos muito a fazer. -- ela olha com remorso ao carro e lembra de tudo o conversou com Gonzales naquele dia terrível. Não podia fazer aquilo com as coisas dele mesmo, não era muito justo. Talvez depois tudo possa enviar alguma carta a sua ex esposa e alguns familiares, anotou isso no seu caderno.

Suspirando ela sai do carro por último e tranca as portas, seguindo os colegas para dentro da escola.  A névoa fina continuava lá, mas ela não era tão espessa. 

Todos vão em direção a sala de arquivos, que continuava a mesma.

-- Acho que procurar pelos meninos seria mais útil. -- fala Maya olhando a quantidade de fichas -- As meninas já estão desaparecidas, talvez não nos de muitas informações úteis... 

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