A Biblioteca

22 1 0
                                    

Episódio 1 

Parte 9

Maya e Eduardo literalmente não fizeram nada no carro. Tanto que depois de um tempo, Maya simplesmente pegou seu celular e começou a jogar um joguinho, afim de se distrair da espera.  Mas, ao contrário da mulher, Eduardo não passou seu tempo de espera descansando. Ele só ficou perdido, remoendo seus próprios pensamentos. Tinha algo preso dentro de si mesmo e ele precisava liberar. 

-- Hãn, Srta. Maya... -- ele finalmente diz

-- Só Maya tá ótimo. -- ela ainda estava distraída, não passava daquela fase fazia um mês, então tentava engatar na conversa ao mesmo tempo que pensava em que estratégias ia usar.

-- Então... Maya. Tem uma coisa que eu não falei, porque eu fiquei com um pouco de medo daquela sua amiga e...

-- A Jasmin? 

-- Isso mesmo, ela apontou uma arma pra mim não passou muita confiança. 

-- Olha, você supostamente bateu em um adolescente e torturou umas meninas, sabe que precisamos depositar um pouquinho de confiança em você também. -- ela tira os olhos do celular por meio segundo para apenas encara-lo. Ele por algum motivo ainda a deixava nervosa, então seu olhar durou poucos segundos. 

-- Sim, sim, eu entendo mas... hãn... Como eu posso dizer isso... Eu me sinto meio... Vigiado. 

-- Como assim vigiado? -- ela ainda joga, mas a sua mente dividiu-se em dois, para conseguir dar uma mínima atenção ao homem, mesmo que não tivesse muito afim.

-- Desde que fui demitido... Uns homens de terno parecem estar me seguindo, é estranho...

Ela ficou um pouco em silêncio como se pensasse, do telefone dela Eduardo ouviu um baixo Tasty! 

-- Olha, eu imaginei que tenha passado por algum tipo de coisa... meio paranormal. Sabe, pelo o que está parecendo realmente é que alguém não quer que você saiba de algo importante, e para isso ele pode estar disposto a qualquer tipo de coisa. Mas não se preocupe, Eduardo, vamos resolver isso. E você logo estará em paz... -- ela fica e silencio um pouco o telefone soa Delicious! -- Sabe, Eduardo é um nome um pouco grande para se falar toda vez que me refiro a você, tem algum apelido?

--Bom, não muitos.

-- Du, Dudu, Edu? Nada? Que maus amigos você tem... -- ele apenas da de ombros.

-- Eles me chamam pelo sobrenome, tipo: Ei, Mathias!

-- Ainda continua formal... -- Great! -- Vou de chamar de Matt, não é convencional, mas não tão diferente.

-- Você quem sabe...

-- Vai dar tudo certo, Matt! -- ela diz, com a voz ainda meio entediada, então abaixa o telefone e sorri timidamente para ele. O que ele retribui.

Depois de um tempo Jasmin e Erick voltam. Erick entra no passageiro e Jasmin no banco de trás. Maya se ajeita e guarda o telefone ao chegarem.

-- Então conseguiram alguma coisa? 

-- Eu tirei uma fotos -- Erick mostra o celular aos colegas -- Parece que foi uma reforma bem secreta na biblioteca, uma das grandes, eles fizeram lá uma espécie de Bunker. 

-- Uh, legal! Segredos no porão. -- Maya olha o celular, analisando as fotos de Erick. -- Nós devíamos ir  pra lá. 

-- Com certeza, e rápido, se tem que manter escondido coisa boa não é. 

-- Então apertem os cintos, galera. -- Maya liga o carro. -- Vamos voltar para escola. 

...

-- Espera, a escola pegou fogo? -- Eduardo se debruça na janela olhando para fora. Ele parecia muito confuso e desesperado com a notícia, como alguém que ficou com pouco contato com o mundo exterior durante alguns meses.

A Ordem Paranormal (Minha Versão) Onde histórias criam vida. Descubra agora