Construtora

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Episódio 1

Parte 8

-- Nós não vamos invadir uma contrutora, Maya, é contra a lei!

--Mas não fizemos muitas coisas contra a lei hoje? 

--Mas...

Eduardo observa a discussão das duas durante um segundo. Ele franze a testa confuso e então pergunta:

-- Hãn... Desculpa interromper vocês duas, mas como são policiais não poderiam emitir um mandato para isso ou algo do tipo? 

-- Surpresa, Eduardo! Nós não somos policiais de verdade. -- Maya diz -- Bom, a Jasmin é e..

-- Não conta sobre nossas vidas para o suspeito, Maya.

-- Pensei que tinhamos decidido que ele iria cooperar e nos ajudar...

-- Mas isso não o faz deixar de ser nosso único e principal suspeito! 

-- Olha, eu entendo tudo isso e acredito que estão fazendo tudo para um bem. Seja pra sei lá quem vocês trabalham. Mas eu juro que podem confiar em mim, eu não fiz nada.

-- Olha, eu acredito que isso seja o que a maioria dos culpados falam.  E adivinha? Eles continuam sendo culpados -- Jasmin diz, avançando para cima do Eduardo.

-- Jasmin calma, ele prometeu cooperar.

-- É, isso antes de dar uma facada nas nossas costas -- ela não para de olhar para ele, bem nos olhos, firme.

-- Vamos por um pingo de confiança.

-- Olha aqui, Eduardo. Qualquer mísera coisa suspeita que você faça, saiba, que eu tenho uma arma, e eu sou muito boa no que eu faço.

Eduardo engole seco, e olha firmemente para arma que Jasmin sacou e mostrou . 

-- Tudo bem. 

-- Viu, pronto. Agora vamos... -- Maya sugere.

Eduardo se levanta meio nervoso, ele encara Maya e pensa alto. 

-- Tenho certeza que te conheço em algum lugar.

-- Eu...conheço muitas pessoas. -- ela diz, como se fosse algo normal no seu dia a dia.

-- Não, eu tenho certeza eu...

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Eduardo gasta um ponto de Curiosidades (1/2)

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-- Sim, sim. Eu te conheço, eu vi uma entrevista, era você, mas não tinha o seu nome.

-- Olha, eu não tenho nenhuma irmã gêmea. Não que eu saiba -- Maya diz rápido, como se fosse parte de seu roteiro -- Ou você assistiu muito "O Clone" ou você se confundiu. 

-- Não, a cara, a voz, as roupas... Era você. Amália Motinore. 

-- Não me chamo Amália.

-- Amália não é aquela escritora de terror famosa lá... --  Jasmin pensa, seus colegas da polícia comentavam muito sobre, até que ela lembrou de quando conheceu Maya -- Você não disse que escrevia contos de terror?

-- Disse? Eu não me lembro disso -- ela disfarça.

-- Você disse.

-- Então você é Amália Motinore -- fala Eduardo -- É um pseudonimo, ou você está usando um nome falso. 

-- Maldita entrevista... -- ela resmunga par si mesma -- Não, olha, Maya Monteiro é o meu nome de verdade... -- ela admite -- Amália é uma parte da minha vida de que eu não gosto muito de falar. Então...

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