Diário de uma prostituta

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Eram 20h da noite quando apeteceu-me usar o vestido mais sexy e lindo, o colar mais chamativo, junto ao batom vermelho que chamava todos para cima de mim,
Peito decotado, racha do vestido até a minha bundinha ajeitosa.
Unhas a arrepiar, e lá vou eu, pendurada sobre o murro perto a casa que estava a bera da estrada.
Lá vinha o homem atraente de quem decidi pular e rebolar naquela noite, andamento arqueado, lábios rosados, cara de safado e bandido. Afinal, eram esses de quem eu gostava!
Abri as minhas pernas e pisquei-lhe o olho esquerdo, e logo pulamos para o beco que tinha dentro daquele quintal,
Há muito tempo ouvi que prostitutas eram maltratadas e que as mesmas só nasceram para servir, mas naquela noite quase a madrugada era eu no comando, era eu a cavalgar e amarrar,
Tinha encontrado o meu cliente favorito, foi o décimo cliente naquele primeiro dia como prostituta... Mas foi o melhor, o que mostrou-me ser uma humana também...
Edmilson é o seu nome, quanto a mim, por uns eu sou a Puta mais que fina, mas de dia eu sou a Ndjila*
Mas o que ninguém sabe, são as razões na qual me tornei numa prostituta, na mulher que tornou-se a Deusa da prostituição, a minha intensidade sempre foi resultado de uma boceta que nunca foi pequena...