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... Numa manhã seguinte de Domingo o Edmilson liga para mim ( soube finalmente que vou conhecer os pais do Edmilson), estava tudo marcado para as 20h da noite, a caminho da casa dele havia deparado- me com um jovem que a muito tempo tivera envolvido- se comigo, sorriu para mim como um sinal de aceno, mas ao mesmo tempo perplexo em ver-me com um anel que dava entender que estou comprometida. Não sei, mas notei que maior parte da vizinhança apercebeu- se de que eu estava prestes a viver uma vida marital, todos sumiram, apartaram- se de mim! Já faltando alguns minutos para que chegasse a casa do Edmilson ( meu namorado de pele negra, andar arqueado e lábios rosas), vejo o carro do governador, fiquei receosa em pensar na possibilidade de talvez o encontrar... Finalmente, cheguei a referência da casa, e o Edy lá já estava e com seu jeito meigo, lindo e diferente de ser abraçou- me , suas mãos pegaram nas minhas, estávamos andando em direção de sua casa enquanto me deixava confortável e me dizia que não precisava ter vergonha de mim mesma diante de seus pais. Na verdade, ele usou a palavra " sogros"
O Edmilson tinha algo que me deixava tão segura, despreocupada com o mundo... Merdas! Chegamos a casa, meu coração quase que explodia, entramos e a pessoa na qual vi primeiro foi um Sr alto, corpo esbelto e barbas brancas a andar de boxer pela casa, com um cigarro na mão, cheirava a nguto. Me perguntava quem podia ser ele, o Edmilson pediu logo desculpa e pediu que aguardasse por ele lá no corredor ( Pois, deixou- me com aquele homem), que parecia ele numa versão mais atrevida. Tinha medo, e ao mesmo tempo tesão em ver aquele homem, e olhei de leve para os cantos para ver o que estava ele a fazer, notou ele que não parava de olhar e veio bem devagarinho para trás de mim, soprou- me pelo ouvido e roçou seu pênis erecto na minha bunda! Meu Deus, exclamei, enquanto me perguntava quem podia ser. Vinham passos do outro lado da casa , então decidi me afastar do Senhor, o Edmilson chegou com um casaco grande e deu ao senhor que vestisse , mas com um ar envergonhado, voltou a desculpar- se , olhou para o senhor e disse-lhe " Pai é a minha namorada, Ndjila, ele é o meu pai, ( Nífel de Amaral), naquele momento fiquei tão sem jeito, em lembrar que o meu sogro fez-me sentir a grossura do seu pênis, mas ele não deixava de comer- me com os olhos e piscar para mim. Eu e o Edmilson nos retiramos, para o outro lado da casa, onde encontrei sua mãe e irmãos na sala ( pareceu-me que estavam expectantes para conhecer- me), sua mãe parece uma mulher humilde, simpática e muito respeitosa, Sra. Odete Amaral e seus outros filhos simpáticos, estávamos em conversas aleatórias enquanto esperávamos que o Sr Nífel se juntasse a nós...

Diário de uma prostitutaOnde histórias criam vida. Descubra agora