8

110 4 0
                                    

Média de dez (10) minutos a espera mas, finalmente o Senhor Nífel chegou para dentro da sala, voltou a piscar- me o olho como um aceno. Então juntamos- nos todos diante da mesa, estava eu a esquerda do meu sogro e o Edmilson a sua direita, a Dona Odete não parava de olhar para mim com tamanha alegria nos olhos ( Pareceu muito contente em darmos esse passo), senti um movimento sobre as minhas pernas, pareceu outras pernas tocando em mim de uma forma propositada, me deixava tão desconfortável e com tamanha tesão o lado atrevido e despreocupado dele. Sentia o arranhar daquelas pernas a invadirem a minha, meu tesão se intensificava... O Edmilson não parava de olhar para mim, via a aflição dele em querer saber se estava tudo bem! Não estava, aquele homem de pele aprazível me deixava sem perícia, minha caverna já estava húmida, ungido de tanto tesão que me causava com aquelas pernas roçando nas minhas e com aquele olhar parecendo querer me lamber...
Estava toda suada, meu corpo inquieto querendo outro em cima do meu. O Senhor Nífel me tinha deixado vulnerável, pareceu querer acender um fogo que não ia apagar!
Estava inquieta enquanto me afogava e tentava ter um controle do meu desejo sexual que me consumia por inteiro, mas então, notei que estava um silêncio de repente. Decidi agradecer pelo jantar e quis despedir- me, mas o Senhor Nífel e os irmãos do Edmilson pediram que eu passasse aquela noite de quarta-feira com eles.
Não imaginam o quão preocupada e amedrontada fiquei, estranho que até o meu próprio sogro me quer catingar. Fez- me lembrar que  anos atrás a igreja dizia que eu tivera um espírito de pomba gira, capaz de atrair qualquer homem para cima de mim. É que, após o pai do Edmilson roçar seu pênis na minha bunda fez- me pensar que esse pedido solidário de eu passar a noite era suposto ser mas um atentado sexual.
Neguei que dormisse lá, mas a Dona Odete ( mãe de Edmilson), exigiu que eu ficasse! Vindo dela, senti a necessidade de ficar, via em seu semblante a curiosidade de quer conhecer- me mais... Vi- os todos a retirar- se para que me deixassem a mim e o Edmilson a vontade. Edmilson levantou de sua cadeira e veio para frente de mim, beijavámo- nos de forma louca e sedenta, suas mãos malandras a tocarem em meus seios enquanto sua boca quente visitava o meu corpo.

"Amor, vamos que te deixo no quarto, enquanto tomo um banho" ( Dizia o Edmilson)

- Sim Amor, estou ensonada ( Respondi)

Íamos para o quarto, tão logo entramos tirou a minha roupa e deitou- me na cama após dar-me um beijo da testa ( Que para mim soava respeito)...

Diário de uma prostitutaOnde histórias criam vida. Descubra agora