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-James? - A voz de Alexia enchia os meus ouvidos

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-James? - A voz de Alexia enchia os meus ouvidos. - Pode me ouvir?

-Alexia...- eu silabava, ainda tonto. Meus lábios ainda tinham o gosto dos seus seios.

As imagens giravam na minha cabeça. Eu me sustentava sobre ela, seminua abaixo de mim.

-É você? - ela perguntava, parecendo aflita.

-Agora isso importa? Não parecia relevante há alguns minutos -joguei contra ela saindo de cima do seu corpo.

Minha cabeça doía, tudo parecia rodar.

-O que está sentindo James? Fala comigo?

-Você ia transar com ele! - joguei contra ela sem pensar.

-O que? - ela parecia confusa e sorria.

Eu não via qualquer graça.

-Você está excitada Alexia - cuspi contra ela. - Eu nem preciso te tocar para saber que está encharcada...- as palavras saiam ásperas quando busquei seus olhos.

Ela me encarava, confusa. Ela parecia não entender que ele era algo que eu desprezava, e ela estava ali, entregue a ele.

Isso me deixava enfurecido.

Depois de segundos intermináveis de silencio ela começou a falar.

-Você me excita James - ela dizia - Não consigo evitar isso. - Ela dizia com todas as letras, sorrindo para mim, como se confessasse um crime enquanto vestia sua camiseta.

-Não era eu -cuspi contra ela desviando o olhar. Eu queria levantar da cama, mas a tontura me vencia.

Merda.

-Era você James. - Ela respondeu. Imediatamente olhei para ela, indignado - Uma versão primitiva e instintiva de você. Uma versão que reage aos próprios desejos ao invés de reagir a programação do soldado invernal.

Eu me levantei, ainda tonto olhando para ela.

-De onde você tirou essa merda? - eu gritei.

-Calma James, vai me deixar explicar? - ela perguntava irritada.

-Você mostrou os peitos para ele! - eu dizia revoltado.

-Para começar, mostrei para você. - Ela sorria ao ver o meu ciúme explodindo.

Bufei a isso, cerrando o punho ao lado do corpo.

-Pode por favor se deitar? Você ainda tem fraturas que ainda não cicatrizaram. - ela me olhava indignada.

Que se fodam as fraturas

-Estou bem! - eu protestava, mesmo sentindo vários pontos doloridos nas costas e abdômen.

Ela bufou a isso, fazendo uma careta.

Nos encaramos por um longo tempo, até que ela continuou.

-O soldado invernal é uma programação colocada na sua mente. - Ela agora caminhava pelo quarto em direção a uma garrafa de água dentro do mini bar, servindo um copo e entregando para mim.

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