30 Sinceridade

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Meu deus, o que foi aquilo que ela fez?

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Meu deus, o que foi aquilo que ela fez?

Aquilo foi incrível.

Meu corpo ainda estava tremulo quando Bucky me encarou com aquele olhar animalesco que gritava "você já teve o bastante punk".

Eu nunca teria o bastante dela, mas não me pareceu boa ideia fazer uma cena ainda maior.

Eu podia ver pela forma como ele se agarrou a ela que ele partiria pra cima de mim se eu a tocasse outra vez.

Eu revidaria, e nós dois a perderíamos.

Ela deixou claro que se sentia culpada, e socá-lo na frente dela só tornava tudo pior.

-Eu vou dar alguma privacidade a vocês – disse sem nenhuma vontade, sob protesto de cada célula do meu corpo.

Vesti a minha roupa e saí do quarto, evitando o impulso de arranca-la dos braços dele.

Quando saí ainda parei atrás da porta lidando com tudo que acontecia encarando o corredor suntuoso do palácio real.

Levei minhas mãos a cabeça, ainda tonto com tudo que estava acontecendo quando ouvi a tranca da porta sendo fechada.

Um acesso de raiva me subia agora, disparado pela tranca me afastando dela.

Ela é minha.

Fechei meus punhos, decidido a ter uma seção no saco de pancadas, do contrário Bucky tomaria o lugar do saco.

O caminho passou como um borrão.

Eu socava e quebrava os sacos um após o outro, sem conseguir raciocinar.

As imagens dela sobre a minha excitação voltavam, seguida dos olhos do Bucky e do som da trinca.

Não sei por quanto tempo fiquei ali estourando os sacos de areia até que ouvi um barulho atrás de mim.

Me virei furioso quando o vi se aproximar de vagar, com as mãos para cima em rendição.

-Me desculpa – a voz dele era baixa agora. 

Eu nem pensei quando parti para cima dele. 

- Ei ei... calma ai- Bucky caminhava até mim em um gesto de rendição com as mãos para cima.

Eu estava fora de mim. 

Fiz meu caminho em direção a ele, e agarrei a sua blusa com ambas as mãos, puxando seu rosto perto do meu.

-Que merda foi aquela Bucky? - eu disse assustado com o tom da minha voz enquanto o prensava na parede colorida da sala de treinamento. 

Um som grave ecoou quando seu corpo bateu na parede.

-Eu fiquei louco droga! Ela te  chupou na minha frente! - ele se justificava

- E daí? Você transou com ela na minha frente! - eu disse contendo o impulso de socá-lo. - Você abriu as pernas dela na minha direção porra! - eu disparava com raiva.

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