capítulo 02

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Capítulo 01

Narrado por anahi.

Estava quase tudo pronto, iremos hoje a noite para a capital, estou um pouco nervosa não vou negar, eu estou super ansiosa e com medo, muito medo, e se tudo der errado, e se esse tal de Herrera não prestar, e fazer algo contra mim? E se o Diogo e meu pai descobrir?

Eu nunca fui de me sentir assim, mais parece que agora as coisas não estão como imaginava.

Sinto medo por mim, por dona Beatriz, por seu Manoel, eles foram tão bons comigo, me acolheram, me ajudaram, quando cheguei aqui não sabia de nada sobre minha vida, eles me ajudaram a arrumar um trabalho, me ajudaram a estabelecer minha vida e principalmente fizeram parte da minha família.

Seu Manoel tem 68 anos e dona Beatriz tem 66, nunca tiveram filhos, ele e estéril, mais isso nunca impediu deles se amarem, trinta e dois anos casados, talvez algum dia eu conheça alguém e o ame igual eles se amam.

E que possa ficar ao meu lado para sempre, claro que essa pessoa jamais vai ser o Diogo, eu não consigo me sentir bem ao lado dele, minha vontade e sair correndo toda vez que estou com ele.

Eu não consigo me sentir bem, livre, como se a qualquer momento ele fosse me matar, e estranho sentir algo assim de alguém, ele tenta se esforçar tanto, disse que éramos dois jovens apaixonados, mais depois que eu sofri um atentado por algum que nos odiava, eu fiquei sem memória.

Também disse que tínhamos um filho mais esse bebê morreu no mesmos dia do atentando, eu ainda tenho a marca da cesária, ele disse que ele se chamaria Henry Miguel, mais que faleceu ainda na minha barriga, eu fico pensando como seria se eu tivesse "casada" e com um filho com o Diogo, e quem em sã consciência coloca o nome do filho de Henry ? Nome medonho haha.

Eu gostaria de ter um filho, acho que seria uma boa mãe, gostaria saber o que passava na cabeça do homem que tentou me matar e matou esse bebê?

A poucos dias eu descobri que ele se chama Herrera, eu preciso saber porque ele fez isso, ele tirou um filho de mim, ele meio que acabou com a minha vida, eu sinto um pouco de raiva dele, não igual eu sinto do Diogo, claro que não, mais eu sinto um curiosidade em conhecer ele, eu sei que preciso conhecer ele, eu preciso saber o real motivo.

Eu não consigo confiar no Diogo, porque quem vai fazer o que fez, por pura inveja dele, quem tem inveja dele jesus? Não mesmo, essa pessoa devia ser muito infeliz, e mais infeliz era eu que namorava com ele haha.

Saio dos meus pensamentos com a campainha tocando.

– o que quer aqui Diogo. — digo saindo para fora.

– vim te ver Gio, estava com muita saudade amor. — ele tenta me beijar e vou para trás, sinto uma vontade de vomitar.

– eu falei que queria te ver apenas na sexta, vai embora, se não desiste da viagem, por favor. — ele sacode a cabeça e revira os olhos.

– tá bem Giovanna, sexta eu vou monstra que nos amamos, e sexta. — ele diz e sai, como é trouxa mesmo, não existe alguém mais retardado que ele.

(...)

A viagem teve que atrasar um pouquinho, hoje já era quarta feira, nove e meia da manhã, acabamos de chegar na cidade do México, o seu Manoel tinha um amigo que emprestou uma casa para a gente, fica atrás de uma escola particular, gostei adoro escutar as vozes das crianças felizes, e a onde vamos morar e possível escutar as vozes e os gritinhos, estávamos passando pela frente da escola nesse exato momento, precisavamos ir ao mercado, precisamos comer.

Mais uma coisa atrapalhou o caminho.

– Manoel a menina. — dona Beatriz diz apontando para a menininha loira na frente do carro.

Descemos correndo, só faltava isso, chegamos e já quase matamos uma criancinha que aparenta ter uns cinco, seis anos.

– tudo bem com você querida?.— dona Beatriz diz se abaixando na frente da menininha.

– tudo sim, não me machuquei não precisa se preocupar senhora, como vocês se chamam. — a menina diz com um sorriso de lado a lado me olhando fixamente.

– eu me chamo Beatriz, esse e meu marido Manoel e nossa filha Giovanna, e você querida?.

– Camila, mais todos me chamam de Mila, vocês moram por aqui. — diz estendendo a mão para mim a aperto e respondo.

– não Mila, moramos atrás da escola, mais o que você está fazendo sozinha por aqui.

– eu estou curtindo a minha vida, não gosto da minha aula, ela e muito chata, então eu brinco na praça que tem do outro lado, e quando falta dez minutos eu volto, eu consigo passar por baixo do portão acredita?.

– mais isso e muito feio pequena, e perigoso, seus pais não vai gostar de saber nada disso, sua mãe vai ficar preocupada. — digo me abaixando na frente dela.

– minha mamãe está no céu, ela cuida de mim de lá de cima, não apenas de mim do meu irmão também, e meu pai está trabalhando Giovanna, e não vai saber também, e o melhor jeito de mentir pro meu pai e ele me perdoa, e eu jurar pela vovô Helena mortinha, ele me perdoar e ela para no hospital, acredita?. — ela diz rindo.

– você e demais Camila, quantos anos você tem pequena?. — pergunto fazendo cócegas na barriga dela.

– seis mais com a inteligência de vinte, posso conhecer a casa de vocês?.

– não vai dar, você tem que voltar para escola, e a gente vai no mercado..

– eu conheço um mercado ótimo, posso levar vocês lá, da tempo ainda, só solto as 11:50 posso voltar até às 11:30, posso levar vocês lá, já percebi que não conhecem nada não e?.

– e verdade pequena. — seu Manoel diz. – vamos rapidinho, e melhor que deixar a menina aqui na rua não e? — diz tentando nos convencer.

– tá bem Manoel, mais rapidinho mocinha, nos falaram de um mercado que tem perto de uma delegacia, diz ser muito bom.

– NÃO, ELE E HORRÍVEL. — ela diz com uma carinha safada. — vamos em outro por favor, lá só vai ser perda de tempo. — diz passando por nós e entrando no carro e colocando o cinto.

– isso não vai dá certo seu Manoel.

– vamos gente, antes das 11:30 tenho que voltar. — Camila grita de dentro do carro.

Meu pai do céu, espero que dê tudo certo.

Até o próximo capítulo, Mila e Gio se encontraram será que vai dar certo. Fui

again in the grip of the delegate - ponnyOnde histórias criam vida. Descubra agora