Capítulo 2

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POV Stiles

15 de Fevereiro

Como o esperado hoje é o dia em que vou para a escola e vou admitir isso é meio assustador já se fazem dois meses que meus pais morreram e o último pedido deles foi que eu frequentasse a escola, e como seu último pedido eu devo cumprir.

Na verdade eu nunca entendi o porquê nunca pode ir para a escola como as outras crianças eles sempre me disseram que eu era diferente então eu tive tutores para tudo então perdi a oportunidade de fazer amigos as únicas crianças que tive contato na minha infância foram Alec (Alfa), Izzy (Alfa), Jace (Alfa) e Clary (Ômega) que eram filhos das amigas da minha mãe e que coincidentemente vou estudar na mesma escola que eles.

Estava caindo um temporal do lado de fora do carro e neste momento estávamos indo para a escola que será meu lar pelo próximo ano bom não era tão ruim assim se for parar para pensar, é lógico que não é uma mansão, mas é um apartamento bem luxuoso consiste em uma suíte master com um closet uma cozinha bem equipada e uma sala com tv resumindo uma quitinete, também poderei ficar mais próximo dos meus amigos já que faz algum tempo que não os vejo, o carro estacionou em frente a um grande construção que parece um castelo no centro tem uma construção bem grande e ao redor tinha vários outros "prédios" de fato tenho que admitir é muito mais bonito do que eu vi na internet.

Acho que agora eu entendo os motivos da preocupação dos meus pais em nunca terem me colocado em uma escola desde cedo, e eu agradeço muito a isso é muito assustador são muitos cheiro e é muito provável que irão me zua por ser um Ômega e ainda mais diferente esse é o problema da sociedade eles tem medo do que não podem controlar e eu sou um desses casos sou diferente, pois meus olhos não brilham em azul como os dos outros Ômegas eles brilham em um violeta mas meus pais e nem médicos, druidas e nem até mesmo as bruxas conseguiram explicar o porquê eles são assim e essa é minha única diferença (pelo menos que eu saiba) no resto sou comum como qualquer outro Ômega.

Passo rapidamente no meu "apartamento" e deixo minhas malas e coloco o uniforme que foi mandado fazer e virgem Maria é muito apertado as calças marcam bem minha cintura e a camiseta e bem justa.

Vou em direção a secretária e pego meus horários e a primeira aula da manhã é física, não demoro muito para achar a sala de aula e motivo eu estudei a planta da escola eu odeio não saber onde estou e a escola é gigante.

Assim que entro na sala todos estavam me observando o que sinceramente já era de se esperar, não demoro muito vou me sentar no fundo da sala passo rapidamente os olhos procurando algum dos meus amigos mas não os encontro talvez não fazemos a mesma aula.

O professor não demora a chegar e começa a aula, eu estava distraído desenhando no meu caderno até o professor me chamar.

- Você é o aluno novo? – afirmo com a cabeça – então responda a equação.

Aí que eu fui me dar conta tinha uma equação gigantesca no quadro, vejo que todos os olhares da turma estavam em mim alguns cochichando como eu deveria ser só mais um Ômega burro isso me deixa muito puto é que eles desmereçam os Ômega como se não fossemos inferiores a Alfas e Betas o que na verdade em partes é verdade nós nunca poderíamos vencer em uma luta corpo a corpo, mas somos abençoados com uma inteligência superior aos de Alfas e Betas o que eles nunca reconhecem.

Olho diretamente para o professor que me olhava com deboche acreditando que eu não sabia a resposta.

- A resposta é zero – falo olhando para meu caderno continuando meu desenho .

- E como chegou a essa resposta? Venha até o quadro e mostre para a turma – o professor continua achando que sou burro.

Levanto e caminho tranquilamente até o quadro e começo a resolver aplicando a fórmula de bhaskara depois o teorema de Pitágoras e por final a regra dos jogos de sinal, tampo o canetão e caminho até a mesa do professor.

- Professor o senhor errou o sinal positivo com positivo é igual a positivo não negativo – falo com deboche e volto a me sentar em minha mesa, a turma está me olhando com cara de idiota que no mínimo devem ser um bando de idiotas que achavam que eu iria passar vergonha.

Volto a desenhar no meu caderno até que alguém me chama.

- Olá eu sou Magnus Bane (Ômega) você é novo na escola?

Ele no mínimo é peculiar, Magnus tinha feições asiáticas e era um pouco mais alto que eu, em seu pescoço ele tinha vários colares e nos dedos muitos anéis, mas o que mais chamava a atenção era sua maquiagem em seus olhos tinha um delineado de gatinho bem marcado com uma sombra azul e rímel bem pesado e em seus lábios um gloss o que o deixava com um visual único e para fechar tinhas seus olhos que pareciam os de um felino.

- Muito prazer Stiles Stilinski.

A aula passou de forma lenta e chata mas o bom disso é que eu podia conversar com Magnus que acabei descobrindo ter vários gostos em comum conversamos sobre séries e filmes e nossa pequena paixão por Tyler Hoechlin (Alfa) aquele Deus grego.

As aula da manhã acabaram e não encontrei nenhum dos meus amigos em nenhuma aula posterior, mas com certeza vou encontrar eles no almoço, arrumo meu material na minha bolsa, Magnus já estava me esperando na porta.

Estávamos caminhando para o refeitório quando alguém me derruba no chão.

- Olha por onde anda Ômega – o cara moreno fala e todo seu grupinho começam a gargalhar.

Sinto minha ômega se revirar dentro de mim pedido para eu deixa-la sair sinto meus olhos mudando de cor, agora onde antes eram Âmbar, eles mudaram e estão brilhando em um violeta vivido eu me levanto e observo aquele cara ele tinha a pele bronzeada e os olhos verdes seus cabelos eram pretos seu corpo era musculoso e não era qualquer tipo de Alfa ele era um Alfa Lúpulos eu sentia sua superioridade exalar de seu corpo, mas isso não me assustou.

- Cuidado você Alfa – falo olhando para seu olhos que agora estavam brilhando em um vermelho sangue todos ao nisso redor estavam em silêncio não observando o cheiro de medo exala daqueles que estavam ao nosso redor.

Pego Magnus pela mão e continuo caminhando para o refeitório eu não sabia explicar, mas de alguma forma eu sabia que algo tinha mudado dentro de mim, minha loba nunca conseguiu tomar o controle como fez antes já não era surpresa para mim saber que eu não era afetado por a presença de Alfas mas aquele Alfa tinha algo de diferente não por ser um Alfa Lúpulos mas o cheiro era algo único quase tão bom ou até melhor que o do meu pai, sou tirado dos meus pensamentos por uma cabeleira ruiva que veio correndo em minha direção e se jogou no meu pescoço.

- Mama Sti – ela grita e vejo que todos estão me olhando para mim e mais atrás consigo ver Alec, Izzy e Jace morrendo de rir da minha cara que nesse ponto já estava tão vermelha quanto os cabelos de Clary.

Ômega dos ÔmegasOnde histórias criam vida. Descubra agora